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Blur podría presentarse en el Corona Capital 2023
Foto: Cortesía Time Out Worldwide

O MEO Kalorama está de volta a Lisboa. E o cartaz não desilude

O último grande festival do Verão europeu volta a tomar conta do Parque da Bela Vista entre quinta-feira, 31, e sábado, 2. Eis o que nos espera.

Luís Filipe Rodrigues
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Luís Filipe Rodrigues
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A primeira edição do “último grande festival de Verão europeu”, nas palavras da organização, foi um sucesso. E tudo indica que a segunda, que se realiza entre esta quinta-feira, 31 de Agosto, e sábado, 2 de Setembro, no Parque da Bela Vista, também não vai desiludir o público nem os organizadores.

Os reunidos Blur, que foram um dos nomes em destaque na edição deste ano do Primavera Sound Porto, são também as grandes estrelas deste MEO Kalorama. Um pouco como Nick Cave & The Bad Seeds, que também já tinham estado no Primavera em 2022, foram o maior trunfo do ano passado. Há, porém, outros argumentos de peso – entre os cabeças de cartaz, encontramos ainda Florence + The Machine e os Arcade Fire, de volta ao país.

E isto é só a ponta da proverbial lança. A electrónica furiosa dos Prodigy e o indie rock de Yeah Yeah Yeahs (ambos a 31 de Agosto); a indie-pop dos Belle & Sebastian ou as experiências electrónicas de Aphex Twin e Arca (a 1 de Setembro); e o rock de The Hives e da veterana Siouxsie (no último dia) são outros possíveis destaques. Ou, pelo menos, nomes que dispensam apresentações.

Mas o futuro também se vislumbra aqui. Quem quiser ouvir algo completamente diferente pode contar, às 23.55 de sábado, 2, com a pop deliciosamente contaminada pela música dita brega de Pabllo Vittar, pérola brasileira, nome conhecido mas ainda sem o reconhecimento merecido.

É crucial também descobrir a música gótica sulista de Ethel Cain, a partir das 17.10 de sexta-feira, 1. O horário não a favorece, mas as canções do álbum de estreia, Preacher’s Daughter (2022), e dos EPs que o precederam merecem que se negoceie a presença na Bela Vista com a entidade patronal. Palavra de honra.

A horas igualmente indecentes (respectivamente, às 15.45 e às 16.05), no primeiro dia, actuam Pongo e Scúru Fitchadu, músicos fulcrais da diáspora afro-portuguesa de agora. E ainda há o cantor e compositor sueco com nome argentino José González, a tocar as canções de Veneer, pelas 16.55. Ou Amyl & The Sniffers, gente boa do rock, pelas 17.40. Podendo, é vê-los. Vai valer a pena.

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