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O MoMe é o novo Main

Escrito por
Miguel Branco
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O MoMe é o novo conceito do espaço que já foi Main e Kapital. Quer receber público mais velho em três pisos distintos: restaurante, bar e discoteca. 

Não nos meteram vendas nos olhos, nem nos disseram para sermos felizes, mas não negamos o sentimento de remodelação. É quase como entrar numa divisão onde o sofá mudou de sítio, só que aqui – no já mítico número 68 da Avenida 24 de Julho, onde já viveu a Kapital e o Main – a reforma é bem maior. 

E a palavra reforma faz todo o sentido: há uma mudança séria na estrutura da casa que quer apelar a gente mais velha. Tudo bate certo. E tudo é feito por João Magalhães, proprietário do Main, que achou que estava na hora de levar a cara deste lugar. 

O bar do MoMe

Inaugurado no final de Dezembro, o MoMe une três conceitos que exigem três estados de espíritos diferentes. No terceiro piso temos o restaurante, que só deve abrir em Janeiro e por isso não nos dizem grande coisa nem nos permitem ver como está a decoração, apenas que será de gastronomia italiana. Tudo bem. Logo em baixo, no piso do meio, temos um bar que cheira a lounge, largo, com espaço para dançar, sofás e cadeiras de bar em amarelo e uma estátua que se destaca: o símbolo da Rolls Royce, que João Magalhães adquiriu num leilão em Londres e que é conhecido como “The Spirit of Ecstasy”. Grande estilo, portanto. E descendo as escadas para o piso zero temos a discoteca, com dois bares laterais, um ou outro sofá e uma pista de dança considerável. 

E que fique claro que esta mudança acontece por “necessidade”, apressa-se a esclarecer Maria Inês Figueiredo, responsável de comunicação do MoMe, que acrescenta: “Queremos quebrar um bocado a onda de que a noite é só para os miúdos. A ideia é uma espécie de Lux, que é um ícone nacional e que consegue abranger essa geração mais avançada, mas com outro target, com mais calma, mais cocktails. E isto não tem nada que ver com um eventual fracasso do Main, nada disso, é um novo caminho”.

No piso intermédio têm uma carta de cocktails considerável, que é garantia de se demorar um pouco mais a beber...e consequentemente a dançar. Então e o nome, vem de onde? “MoMe nasce dos momentos. E momentos que Lisboa vive, momentos multiculturais, momentos de luz, momentos únicos. E, afinal, os momentos que conseguimos proporcionar às pessoas, que são três diferentes”, conclui Maria Inês.

É MoMe assim.

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