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D. R. Bife alto da vazia (250g)

O novo restaurante da Rua Amarela, em Cascais, aposta nos grelhados a carvão

No COAL há carne com fartura mas não só. Também há bifes de atum, cogumelos portobello, legumes variados e, em breve, um peixe fresco do dia, tudo directamente da grelha.

Escrito por
Sara Sanz Pinto
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Vasco Simões de Almeida sabe e gosta do que faz. E isso fica esclarecido assim que nos sentamos com ele à mesa no COAL, restaurante que abriu recentemente na Rua Amarela em Cascais. Vasco gosta de grelhados no carvão e gosta de carne. Gosta de ter “mil clientes por dia” e gosta de “falar com pessoas diferentes”. Gosta de cozinhar “mas com calma, só em casa”, e de trazer ideias para partilhar e desenvolver com o seu chef de longa data, Marco Monteiro. Aliás, muitas das receitas ali têm o seu "cunho". Gosta de Cascais, onde sempre morou, e da vida que leva entre este novo espaço e o Moules & Gin, também seu, na rua de baixo.

“Aqui a aposta é na carne, mas acima de tudo no carvão, daí o nome COAL, de charcoal”, afirma o restaurateur de 46 anos em jeito introdutório. “A carne é um produto mais prime e que fazia falta aqui na Rua Amarela. Mas não temos só carne: há bifes de atum grelhados, cogumelos portobello grelhados e vamos começar a ter um peixe do dia também grelhado. Ou seja, a aposta é acima de tudo no carvão e maioritariamente carne, mas não só.”

Abertos desde 14 de Julho, de início apenas ao jantar, mas actualmente do meio-dia à meia-noite, Vasco, formado em Gestão Hoteleira, conta-nos que esta tem sido “uma guerra” que têm ganho “todos os dias” — “O feedback tem sido muito positivo.” Aqui, o target são “os cascalenses em particular e os portugueses em geral, e não tanto os turistas, como lá em baixo na baía”.

Quanto à carta, que aos almoços contempla também algumas opções mais ligeiras e mais em conta, Vasco afirma que os mais pedidos têm sido o tutano grelhado (9€), de entrada, e as carnes maturadas, como o t-bone 600g (53€) ou o chuletón 800g (55€). Estas últimas podem ser guarnecidas de vários acompanhamentos, entre eles o risotto de trufa (5€) ou a batata assada com cheddar, sour cream e ervas (4€), e servidas com sete molhos à escolha – chimichurri, maionese de trufa, béarnaise, manteiga de alho e ervas, COAL, pepper ou cerveja.

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D. R.Batata assada com cheddar, sour cream e ervas.

Explicando que trabalha na restauração desde os 14 anos, conta-nos que o primeiro espaço que teve com alguma dimensão foi o Biancafiori, “um restaurante com ópera ao vivo em São Bento, mesmo em frente à Assembleia”. “Também fui gestor do Pavilhão Atlântico e estive em vários restaurantes nas Docas. Em 2013, abri os Moules, primeiro o Moules & Gin aqui na rua debaixo (Rua Nova da Alfarrobeira, 14) e depois o Moules & Beer em Campo de Ourique (Rua 4 da Infantaria, 29D).”

Com capacidade para 100 pessoas sentadas – 60 nas duas salas interiores e 40 nas esplanadas, uma em plena Rua Amarela e outra menor nas traseiras – o restaurante, com uma decoração moderna e arrojada, em tons de cinzento e azul Majorelle, é obra dos June Studios, que têm a mulher de Vasco, Teresa Villar Gomes, como fundadora e proprietária, juntamente com a irmã, Mariana. À vista saltam ainda os diversos elementos decorativos que remetem para o carvão, como os revestimentos dos candeeiros e de outras peças, bem como os tampos das mesas e pilares centrais que foram queimados até ficarem verdadeiramente carbonizados.

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D. R.O COAL fica em plena Rua Amarela, em Cascais.

Para fechar a refeição e, quem sabe, uma conversa animada com Vasco, peça um shot triplo (4€, com brigadeiro, ovos moles e mousse de chocolate), que tem tido “imensa saída”, ou o menos calórico ananás grelhado com gelado de côco.

Rua Afonso Sanches, 54 (Cascais). Seg-Dom 12.00-00.00.

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