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O Puro serve comida saudável rápida

Escrito por
Inês Garcia
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Não é mais um restaurante vegetariano, mas também não é só uma cafetaria; não tem só produtos biológicos, mas aposta nos produtos sazonais para custos mais reduzidos. O Puro, perto do Marquês de Pombal, é um género de fast food mas saudável. A ideia foi do chef António Amorim, que resume assim o conceito essencial: “rápido, barato e saudável”.

À entrada tem logo uma montra com quiches, panquecas que o Popeye aprovaria, de espinafres, pães com massa-mãe e leveduras naturais e uma outra vitrine com bolos à fatia, do de chocolate com curgete ao de beterraba, salame de chocolate com arroz tufado e amendoim ou pequenas bolinhas energéticas. Nada leva açúcares refinados, trabalham com stevia, agave, espelta e trigo sarraceno. Como não são fundamentalistas, não escondem os pastéis de nata dessa mesma vitrine. 

A zona de grab&go
Fotografia: Manuel Manso

António Amorim, responsável pela Fábrica Pastel Feijão em Alfama, pensou este conceito Puro há já dois anos, numa altura em que o saudável ainda era associado a saladas sensaboronas e propostas menos interessantes. “Senti necessidade de voltar a este mundo saudável. Tive uma carreira militar, tinha um porte mais atlético, depois fui ficando desleixado e agora voltei”, ri-se.Sabe que o universo saudável e a oferta mudou – e aumentou – mas não desistiu e quis proporcionar almoços rápidos, feitos no momento e à frente do cliente. Primeiro escolhe um tipo de grão ou de massa, que pode ser quinoa, arroz integral (5,20€) ou massa integral, tagliatelli verde ou massa penne (4,20€), acrescenta um molho (entre abóbora assada e tomilho, azeite e ervas aromáticas ou cogumelos e soja), e ainda uma guarnição conforme a disponibilidade do dia. “Não há serviço de mesa, é o cliente que faz o seu próprio serviço”, explica.

Salada fria com tofu e quinoa
Fotografia: Manuel Manso

Depois há uma zona de grab&go, com saladas frias, iogurtes e infusões frias em garrafas e frascos de vidro Há, por exemplo, salada de frutas (1,90€), iogurte natural (1,50€), pequenos frasquinhos de granolas caseiras (0,85€) e outros toppings líquidos, como maçã e canela, frutos vermelhos ou pêssego e baunilha (0,75€), baguetes (3,90€). Ao preço de cada elemento, acresce a tara da embalagem de vidro, mas é recuperável (as saladas, em frasco grande, têm uma tara de 2,27€, o iogurte de 0,90€). Se preferir comer a salada fria em vez de uma quente (as tais feitas no momento), é transferida para um prato no momento da compra – e como estão criadas por camadas no frasco, explica António, o empratamento fica perfeitinho.

Salada de frutas
Fotografia: Manuel Manso

Há sempre sumos de fruta (a partir de 1,20€) e smoothies (2,40€) para acompanhar, sendo que também pode construir o seu próprio smoothie, com uma base de iogurte, sumo, leite ou chá. 

No restaurante há ainda prateleiras preenchidas com os produtos que usam nas receitas – tudo à venda para consumo próprio e para pôr mãos na massa em casa.

Rua Luciano Cordeiro, 74 (Marquês de Pombal). Seg-Sáb 07.00-20.00.

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