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O VOMA é o primeiro museu de arte totalmente virtual

Chama-se Virtual Online Museum of Art e é composto por versões digitais de obras que se encontram em museus, galerias e colecções particulares reais.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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Tem saudades de ir a exposições? O primeiro museu virtual do mundo, que na verdade não existe em lado nenhum, reúne obras de arte de algumas das instituições mais queridas do mundo, do Museu d’Orsay ao Instituto de Arte de Chicago. Idealizado pelo artista plástico inglês Stuart Semple ainda nos anos 1990, o VOMA – Virtual Online Museum of Art, que só agora pôde ganhar vida graças a tecnologias mais recentes, permite não só aos visitantes caminhar pelos diferentes espaços expositivos como ver as várias peças ao pormenor.

Se o pudéssemos encontrar algures no mundo, estaria localizado às margens de um lago ou de uma enseada – pelo menos assim nos sugere a paisagem à volta do edifício virtual, composto por volumes complexos feitos de betão. Desenvolvido em parceria com a arquitecta Emily Mann e o consultor Lee Cavaliere, ex-curador da London Fair Art, o projecto tornou possível encontrar, numa única exposição digital, obras de artistas como Bosch, Matisse, Manet e até a portuguesa Paula Rego e os brasileiros Luiz Zerbini e Lygia Clark.

VOMA
VOMACafetaria do VOMA


Por agora gratuita, a experiência, para a qual poderá contribuir com uma doação, permite deambular por entre versões digitais de obras que se encontram em museus, galerias e colecções particulares reais, como O Jardim das Delícias Terrenas, um tríptico de Hieronymus Bosch, ou A Noite Estrelada, de Vincent van Gogh. Mas há mais: é também possível ampliar essas mesmas peças, bem como aceder a vídeos e a fichas técnicas, com textos informativos que poderá ouvir em inglês, francês, espanhol e mandarim.

Destacam-se ainda os espaços de apoio que, como num museu real, se colocam à disposição do visitante – desde áreas ao ar livre, que vão estar à mercê das intempéries do clima e das estações do mundo real, até uma cafetaria, que funciona como uma sala de chat online. Sim, leu bem: uma vez dentro da cafetaria, basta carregar num dos vários símbolos de conversação para escolher um nome de utilizador e juntar-se ao debate sobre o museu ou começar um novo.

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