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Oficina Craft Snackery: um petisco numa mão, um cocktail na outra

Escrito por
Inês Garcia
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A Oficina Craft Snackery, perto do Largo do Carmo, não tem pretensões de ser restaurante. É, antes, um sítio para beber um copo e aproveitar e comer qualquer coisa. “Desafiamos as pessoas a comer com as mãos. No máximo com uma colher”, explica Rui Rebelo, chef também da Oficina do Duque a três passos. 

Tem três salas, paredes em pedra, mesas em mármore, ornamentos em dourado e outros detalhes em madeira, fotografias de algumas figuras ligadas à gastronomia. “Este é um espaço complementar da outra Oficina. Será um espaço de teste para todos os produtos. Formámos um pequeno grupo e aqui será tudo mais dinâmico, mais criativo”, diz o chef. Há tapas em rotação e um “respeito muito grande pela comida”, acrescenta, referindo o pão feito na casa ou o aproveitamento dos ingredientes na sua totalidade, não dando azo a desperdícios. 

Croquetes do choco
Fotografia: Inês Félix

Os clientes podem escolher vir aqui apenas para beber um copo mas o conselho é que espreite a carta de comidas, que mostra a tal criatividade da equipa, com finger food improvável, como as pipocas com foie gras e raspa de laranja (3€) ou as pipocas com pó de parmesão e alho francês (2€). “Pegámos em alguns lugares-comuns, como as coxinhas de frango, os croquetes, hambúrgueres. Mas fazemos tudo à nossa maneira”, reforça. Têm uns croquetes de choco, bem crocantes, panados duas vezes, com pão ralado e panko, e onde utilizam todo o molusco (três unidades, 6,50€), tiras de barriga de porco crocante com dip de picles de semente de mostarda (3,50€), ou uma sandes de rabo de boi servida com parmesão tostado, pêra e rabanete (9€). As pernas de frango, inspiradas nas asinhas fritas, snack básico para acompanhar qualquer bebida afterwork, aqui são marinadas durante 12 horas, cozidas a baixa temperatura, e depois envolvidas num polme de curcuma, paprika e zimbro (5,50€).

Sandes de rabo de boi
Fotografia: Inês Félix

Há ainda propostas como o torricado de sashimi de sarrajão com laranja, caviar de arenque e aneto (7€) ou uma couve-flor assada com jus de vegetais com kombu e chips de batata doce (7€). Da carta, quatro pratos não têm lugar fixo na ementa. “Para não entrarmos na zona de conforto. Vão rodar todos os meses.”

Tiras de barriga de porco
Fotografia: Inês Félix

O espaço foca-se, por enquanto, no período do final da tarde. Mas em breve terá como enfoque os pequenos-almoços. “Odeio abacate e ovos a baixa temperatura. Por isso vamos mostrar a nossa sugestão para essa refeição, com a mesma criatividade e rotatividade de chefs que o turno da noite”, diz. Não será um menu de brunch mas os pratos, todos à carta, vão dar para compor um pequeno-almoço bem completo, com opções saudáveis. Em resumo, a ideia de Rui para esta refeição é “sumo de laranja, pão fresco caseiro e uma garrafa de espumante”.

Cocktail rosa
Fotografia: Inês Félix

Nesta Oficina há também quatro cervejas de pressão de produção própria e brevemente chegará o vinho produzido em parceria com a Quinta da Castanheira. Até lá há os craft cocktails, como o rosa, com gin, vermute branco, flor jamaica e lima (7,50€) ou o canela, com xarope orgeat, canela e macieira (7€). Pode sempre desafiar o barman, dizer qual a espirituosa e sabores que mais gosta, e surpreender-se com o resultado. 

A programação vai variando mas Rui promete “happenings com música ao vivo” e “horas extraordinárias”. “Não são as típicas happy hours porque aqui não queremos vender quantidade, queremos vender o craft” – conte, por exemplo, com um barril de cerveja especial aberto durante esta hora.

Rua do Duque, 31 (Carmo). 21 342 0009. Seg-Dom 17.00-00.00.

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