
Os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa
Esta lista é para quem prefere pedir uma data de pratinhos. Eis os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa.
Este é o roteiro perfeito para quem não é egoísta à mesa e gosta de partilhar – agora, mais do que nunca, com as devidas cautelas. Para almoçaradas de amigos, finais da tarde depois da praia, para melhorar dias de chuva, para lanches ajantarados ou até para jantares fora de horas. A arte de picar é bem típica portuguesa e calha bem a qualquer hora do dia ou qualquer refeição. Descubra aqui os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa, peça uma série de pratinhos em vez de um prato principal só para si e partilhe sem vergonha.
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Os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa
O Velho Eurico
A tasca da Mouraria, renovada por José Paulo Rocha e Fábio Algarvio, reabriu com a sua cozinha tradicional portuguesa, à qual acrescentaram pratos do dia – por lá vão passando rancho à minhota ou chocos grelhados – e um menu de petiscos onde brilham caracóis e moelas, que com este tempo caem sempre muito bem. Têm uma agradável esplanada para poder comer sem preocupações se quiser voltar aos hábitos de pré-confinamento, mas convém reservar, não vá o diabo tecê-las e roubar-lhe o lugar.
Musa da Bica
Os petiscos de Leonor Godinho fazem render qualquer um que vá à Musa da Bica só para se refrescar com cerveja artesanal – é mais que provável que acabe sentado à mesa e a lamber os dedos. Da katsu sando à sandes de pastrami com aquela batatinha frita caseira, dos pães de queijo ao falafel de tremoço, está convencido? A melhor das notícias é que alargaram o espaço de esplanada para o outro lado da estrada, para grandes finais de tarde com distanciamento e cabelos ao vento.
Pigmeu
Deixe-se de preconceitos: se nunca o fez, está na hora de provar pezinhos de coentrada, torresmos ou salada de orelha. O ideal é fazê-lo no reino do porco, que é como quem diz no Pigmeu, que se dedica a explorar as várias partes da anatomia do bicho – lombo, cachaço, pernil, barriga – e outras zonas menos nobres. Uma grande porcaria. Não bata com o nariz na porta e faça uma reserva. Aos domingos pode levar a sua garrafa (taxa de rolha de 6€). Devido à pandemia, o horário mudou: agora é de quata-feira a domingo, das 15.00 às 23.00.
A Taberna da Rua das Flores
Para infelicidade da população em geral, esta pequena taberna do século XXI deixou de aceitar reservas no segundo dia de funcionamento — já lá vão uns aninhos. E desde essa data costuma haver fila à porta. Agora com a pandemia as coisas mudaram e já aceitam reservas. Na verdade é mesmo melhor proceder dessa maneira. Nas horas de luz natural, pode experimentar receitas tradicionais como a meia-desfeita; nas horas de luz artificial, há uma série de pratos e petiscos que o chef André Magalhães e comitiva inventam todos os dias com aquilo que a estação e os produtores (muitos deles perto de Lisboa), trazem.
Taberna Albricoque
Bertílio Gomes trouxe para Santa Apolónia os bons petiscos da cozinha algarvia, sem pretensões de fazer algo inovador mas sim mostrar como se fazem as especialidades típicas bem, com bom produto e matéria-prima da estação. Reabriu no início de Junho e só serve jantares, de quinta-feira a sábado. O menu é elaborado diariamente ou semanalmente, consoante o que o chef encontrar no mercado. Fica a certeza que poderá acompanhar o que lhe puserem na mesa com um dos muitos vinhos disponíveis na carta. Se quiser respirar ar puro, tem esplanada virada para a estação de comboios.
Quiosque São Paulo
A Taberna da Rua das Flores está firme mas expandiu o seu negócio taberneiro ao Cais do Sodré, através de um convite de Catarina Portas e João Regal, proprietários do único quiosque privado em Lisboa, o Quiosque São Paulo. Com 30 lugares de esplanada, o quiosque ganha agora nova vida numa empreitada feita por André Magalhães e os seus sócios, Bárbara Cameira e Tiago Alves. Fazem toda a produção e confecção n’A Taberna e servem depois no quiosque petiscos portugueses, bem conhecidos dos lisboetas mas muitos caídos em desuso. Começam logo às 09.00 a servir pequenos-almoços com galões e garotos, caldinhos, ou seja, café com cheirinho de aguardente (para começar bem o dia), bolos de arroz, rochas e pão de leite com marmelada. A ementa muda às 11.30 e mantém-se até às 23.00 com várias sanduíches, como a de torresmos da Casa Cid. Os petiscos prosseguem com ovos verdes, pastéis de massa tenra e bolinhos de bacalhau e há saladinhas para ir picando. Na parte das bebidas, André Magalhães também decidiu recuperar para este quiosque a receita do refresco de salsaparrilha, do século XIX, utilizando ingredientes de ervanárias portuguesas.Para adoçar, conte com mousse de chocolate ou o clássico pudim Mandarim.
Chapitô à Mesa - Terrace Grill
Tem uma das melhores vistas da cidade sob o Tejo. Pedro Abril (ex-Salmoura e ex-Taberna Sal Grosso) tomou as rédeas do Chapitô à Mesa e pô-lo a mexer desde que lá chegou no início do ano. A carta da esplanada (o único espaço em funcionamento de momento) divide-se em quentes, frios e sobremesas e é ideal para petiscar. Meia defeita, salada de polvo, prego em bolo do caco ou escabeche de coelho são as proposta de quem percebe desta arte de comer um bocadinho de tudo.
Cervejaria Boa Esperança
O crítico Alfredo Lacerda chamou-lhe a marisqueira mais invisível de Lisboa e não fossem os GPSs incorporados em telemóveis e ninguém daria por ela – isto só é válido para quem não mora na zona de Benfica, claro. Aqui comem-se pregos com alho e carne fina, amêijoas à Bulhão Pato, umas gambas do Algarve quentinhas, além de saladinhas frias (polvo, búzios e orelha), cachorros, moelas e outros petiscos que tais. Se já está a sonhar com um pós-praia perfeito, de imperial e caracóis à frente, aqui também o pode fazer.
Fumeiro de Santa Catarina
As leis do fumeiro aplicam-se a todos os pratos deste castiço restaurante vizinho do Adamastor – perfeito para jantar depois de um fim de tarde de copos a ver a vista. Quer isto dizer que das entradas às sobremesas, todos os pratos têm um elemento que passa pelo fumeiro. Recomendam-se a salada de rosbife fumado com rabanetes, a fritada de cogumelos e espargos, a sandes de costela de boi e vinho do Porto e os sonhos de bacon com espuma de cardamomo. Agora está aberto de quinta-feira a sábado, a partir das 17.30.
Pap'Açorda
Manuela Brandão, a cozinheira que não gosta de ser chamada de chef, veio do Pap'Açorda no Bairro Alto para o Time Out Market manteve todos suspeitos do costume: pastéis de massa tenra, costeletas de borrego panadas, tomatada de ovo escalfado e, óbvio, a mousse de chocolate, para acabar a refeição, seja de petiscos ou mais composta, em grande. Faça reserva.
Estórias na Casa da Comida
É um espaço icónico da restauração lisboeta, conhecido pela excelência da sua comida e levou agora uma volta. Até ao final de Julho, vai ter uma promoção para os amantes de peticos, com sugestões que passam por croquetes de leitão, carapau alimado, moelas guisadas ou pregos do lombo. Há ainda tábuas de queijos e de enchidos. O restaurante é detentor do selo Clean & Safe e dispõe de esplanada. Serve almoços, lanches e jantares, entre as 12.00 e as 23.00. O melhor é mesmo reservar antes de avançar para a petiscada.
Pharmácia
É uma taberna descontraída de petiscos e pratos para dividir na Madragoa e que se associa ao nome da algarvia Susana Felicidade. Mais de dez anos depois, e já com outros projectos em mãos, o Pharmacia continua a ser o sítio que melhor espelha a sua cozinha. Tradicional sempre, criativa sempre, portuguesa sempre. Para jantares de partilha na esplanada ou na maravilhosa farmácia, ups, sala, importa é vir. A carta de cocktails acompanha a qualidade do espaço.
Taberna da Esperança
Susana Felicidade passou a sua Taberna Ideal a outra gerência há uns anitos, e os novos donos escolheram deixá-la tal e qual. Os pratos continuam a ser todos para dividir, as cadeiras e as loiças seguem a lógica de cada uma de sua nação e consta que até as pessoas na cozinha são as mesmas. Escusado será dizer que ainda se comem boas tibornas, saladas e outros petiscos – caso do à Brás de legumes – além de outros pratos que vão rodando com frequência.
Tapisco
O grupo Multifood tem espalhado os seus tentáculos por Lisboa, sempre de forma segura e com qualidade. O Tapisco, o casamento harmonioso entre tapas e petiscos, é mais um exemplo de restaurante bonito, com serviço simpático, empregados bem fardados, com um bar de vermutes e, cereja no topo do bolo, assinado por Henrique Sá Pessoa. É tudo para partilhar e a fórmula mágica para não disparar a conta é: dividir um tapisco e uns ovos, rachar um dos pratos das brasas ou dos tachos e finalizar com uma sobremesa.
Tasca da Esquina
Os gastrónomos desta cidade devem lembrar-se dos anos 2008 e 2009, em que vários chefs se apresentaram em registos mais descontraídos/baratos. Vítor Sobral foi um deles, com aquela que viria a ser a primeira “Esquina” da sua carreira, onde montou um restaurante de petiscos ainda hoje no topo da lista dos melhores do género em Lisboa. E já lá vão 11 anos. O melhor é deixar-se ficar nas mãos do chef e comer o que lhe for chegando à mesa.
Maria Azeitona
Atenção tripulação, o vosso comandante Time Out informa que uma das mesas mais difíceis de marcar de Lisboa fica na freguesia da Venteira, concelho da Amadora. Chama-se Maria Azeitona, é um restaurante bonitinho e bem decorado com madeiras claras e cadeiras desirmanadas, fortíssimo nos pratos do dia, sempre portugueses, e a apostar várias fichas em petiscos, muitas vezes reinvenções de clássicos tradicionais – caso dos mexilhões com queijo da Ilha ou os ovos rotos com linguiça. Fuja ao trânsito da cidade e não se esqueça de marcar mesa. Ainda para mais agora.
Tapabucho - Gastrobar
A pequenina casa de petiscos portugueses e espanhóis Tapabucho cresceu para um espaço muito maior no Bairro Alto, onde estão abertos todo o dia. O ponto forte continuam a ser os petiscos mas a ideia é começar com um copo – há muitas referências de vinho, cocktails de assinatura e cerveja – e ir pedindo algo para comer e ir ficando. Há nuggets de pato com mostarda (7,50€), bacalhau com pil-pil de berbigão, azeite de coentros e pão de massa azeda (9,50€) ou as sempre gostosas batatas bracas com aioli (4€).
Madame Petisca
O último piso do hotel Monte Belvedere tem uma vista privilegiada sobre o Tejo e sobre os barcos que por ele passam. Sentadas à mesa, as pessoas convivem em redor dos petiscos. O lombinho de porco em ginja (11,50€) é um dos pratos mais pedidos. Mas há ainda chamuças de bacalhau e açafrão com molho de iogurte e coentros (9€), tábuas de enchidos nacionais (7,50€), e tábuas de queijos com compota da Madame (11,50€), entre outras coisas.
Os melhores restaurantes na cidade
Os melhores restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa
Do Minho ao Algarve, do interior ao litoral – não é preciso sair de Lisboa para experimentar os melhores sabores da cozinha portuguesa. Açordas, bacalhaus, rissóis e pataniscas. Entremeadas, croquetes, cozidos e empadões – o que não faltam nestes restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa são especialidades do país inteiro.
Os melhores restaurantes argentinos em Lisboa
Dentro da gastronomia mais típica argentina, as carnes são o maior trunfo do país. Há bife chorizo (o chorizo é um dos cortes mais nobres na carne bovina argentina), parrilladas com diversos tipos de carne e linguiças na brasa, o lomo, uma carne macia cozinhado consoante a região ou as empanadas, petisco bem recheado com sabores mais ou menos exóticos (e com q.b de picantinho, mas sempre bem temperado). À hora da sobremesa, o melhor é nem pensar em calorias, que a ideia é lambuzar-se com dulce de leche e alfajores. Prove de tudo um pouco nestes restaurantes argentinos em Lisboa.
Os melhores restaurantes italianos em Lisboa
Mamma Mia! Pode começar já a treinar o seu sotaque italiano e a exercitar os dedos, porque nos melhores restaurantes italianos em Lisboa vai ter muito para falar com as mãos em sinal de apreço depois de comer os pratos mais típicos. Nesta lista vai encontrar desde burratas cremosas, pizzas em forno de lenha com bases de massa de fermentação lenta, massas frescas feitas no momento e que até pode levar para casa, ou sobremesas como o tiramisù ou pannacotta. Viaje connosco do Norte ao Sul de Itália, sem tirar os pés da cidade.