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Solar dos Presuntos - Cozido à Portuguesa
Fotografia: Arlindo CamachoCozido à Portuguesa no Solar dos Presuntos

Os melhores restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa

Gostamos de comida do mundo e de fusão, mas não há como um bom cozido. Estes são os melhores restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Do Minho ao Algarve, do interior ao litoral – não é preciso sair de Lisboa para experimentar os melhores sabores da cozinha portuguesa. Açordas, bacalhaus, rissóis e pataniscas. Entremeadas, croquetes, cozidos e empadões – o que não falta nestes restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa são especialidades do país inteiro. E temos de tudo, dos restaurantes com toalhas de papel e travessas de inox aos pratos cuidados a roçar o fine dining. Verdade seja dita, é a melhor comida de conforto que alguém pode querer. Troque as fusões e a comida do mundo por um destes pratos com sabor a Portugal.

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A melhor cozinha tradicional em Lisboa

  • Restaurantes
  • Português
  • Castelo de São Jorge
  • preço 2 de 4

Não será um exagero dizer que este Velho Eurico é, provavelmente, o restaurante mais afamado de Lisboa – até arranjar mesa já foi mais fácil, mas há uma razão. Renovada por José Paulo Rocha e Fábio Algarvio, a tasca da Mouraria é o sítio certo para ir com amigos, pedir uma data de pratos e beber uns copos. O menu, sempre de raiz tradicional, vai mudando e o segredo é pedir à confiança porque na cozinha sabem bem o que fazem. Vá com tempo, que não se querem pressas por aqui. Também por isso, reservar mesa é boa ideia.

  • Restaurantes
  • Português
  • Alfama

A Time Out costuma definir este restaurante como o sítio certo para apanhar uma overdose de bacalhau. A brincadeira é óbvia, mas ainda não encontrámos melhor forma de descrever uma casa – casa a sério, com arcos de pedra, que em tempos albergaram as cavalariças do Palácio do Duque de Lafões – onde são tão fiéis ao fiel amigo que ele está representado em 25 pratos. Do à Brás ao Gomes de Sá, do Margarida da Praça ao Zé do Pipo, encontra os suspeitos do costume e ainda aquelas partes menos nobres, como a língua ou as caras.

 

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  • Restaurantes
  • Português
  • Avenida da Liberdade

Não sabemos quantos advogados, bancários, consultores e contabilistas da Avenida da Liberdade levam marmita para o trabalho, mas sabemos que há um lugar que nunca falha quando se quer almoçar bem nas redondezas: a Floresta do Salitre. Às 13.00 já o lugar costuma estar à pinha, com mesas cheias de tailleurs e gravatas à espera das sopas caseiras, peixes na brasa e bitoques. Não deixe de espreitar as sobremesas, que um docinho sabe bem antes de voltar para o escritório.

  • Restaurantes
  • Português
  • São Vicente 
  • preço 1 de 4

É a escolha de muitos chefs para almoçar ou jantar numa folga, aposta segura para boa comida tradicional a preços que já pouco se encontram na cidade. Os pratos da grelha não falham, seja peixe ou carne. Mas a chanfana, prato do qual Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra, se diz capital, é um daqueles que fideliza clientes. É feito com tempo, como manda a tradição, para que a carne de cabra velha ceda aos sabores. Não está sempre na carne, sendo habitualmente servida entre segunda e quarta-feira, de quinze em quinze dias.

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  • Restaurantes
  • Português
  • São Sebastião

É difícil escolher a razão pela qual a Adega da Tia Matilde é mais conhecida: se pela comida tradicional, se por ter sido durante anos um dos poisos favoritos de Eusébio. Mas se não está familiarizado com ela ainda (como não?) pode lá ir tanto para ver a justa homenagem ao Pantera Negra como para provar as pataniscas, o cozidos, os filetes de garoupa, o coelho à caçador, o bacalhau à Isabel, a feijoada à transmontana, o leite-creme, tudo o que é português e bom, em doses sempre muitíssimo generosas.

  • Restaurantes
  • Português
  • Carnide/Colégio Militar

Várias Insta Stories poderão ser feitas na Adega das Gravatas. Primeiro apontar a máquina à bizarra colecção de gravatas que os clientes vão deixando no restaurante; depois para imortalizar o bife a assentar na pedra, aquele leve barulho da confecção e provocar inveja nos seguidores; depois para fotografar a companhia, que este é um restaurante bom para ir em grupo e/ou família; e no final para gravar aquelas sobremesas à antiga, como o molotof, um pudim flan ou um pudim abade priscos. Likes? Ui, vão disparar.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Campo de Ourique
  • preço 1 de 4

Nesta tasca todos se sentem em casa, muito por culpa do Sr. João, que fala com tanto entusiasmo do restaurante e das comidas feitas pela mulher, a D. Adelaide, como dos artistas que já por lá passaram. Andrew Zimmern, do programa americano Bizarre Foods, também trouxe fama à Imperial de Campo de Ourique, conta o dono. Na lista, carregadinha de pratos tradicionais portugueses que vão rodando conforme o dia da semana, há chanfana, como manda a tradição das Beiras, ou bacalhau à minhota (ou não fossem os proprietários de Ponte da Barca).

  • Restaurantes
  • Português
  • Sintra

“Cuidado com a Adega do Saraiva, o restaurante onde é tudo tão bom que é preciso ter mais barriga que olhos”, escreveu há uns anos Miguel Esteves Cardoso numa das suas crónicas do Público. Uma grande verdade quando se trata desta casa tradicional em Nafarros, lugar de romarias de fim-de-semana, famosa pelo seu cabrito assado no forno, receita com décadas de vida, que também pode ser encomendado para fora. Quartas-feiras, sábados e domingos tem um óptimo cozido e serve ainda um bacalhau à Tia Emília bem conhecido.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Oeiras
  • preço 2 de 4

Antes de chegar ao Bairro Alto, Zé Varunca chegou a Oeiras. A família saiu de Estremoz para a Parede em 2002 e dois anos depois instalou a sua cozinha regional com as loiças de barro pintadas a condizer no centro da vila. Desde Dezembro de 2021, estão numa nova morada, na Avenida Engenheiro Bonneville Franco, em Paço de Arcos, mas a comida é a mesma de sempre: cozido de grão com vagens, sopa de cação, açordas, sopa de tomate, ensopado de borrego, pezinhos de coentrada e por aí fora em doses que alimentam uma família. No final, desça até à praia para fazer aquela caminhada que sempre ajuda à digestão. 

  • Restaurantes
  • Português
  • Grande Lisboa

É um dos restaurantes mais peculiares da Grande Lisboa, mas merece a sua atenção. Ora veja: a cozinheira vem do Minho e serve as doses à moda do Norte; a ementa tem uma série de pratos tradicionais, carnes e peixes na brasa e boa cozinha de tacho; e depois há uma secção dedicada à caça brava, que podia ser a lista de espécies de um Jardim Zoológico, com coelho, perdiz, faisão, galinhola, rola, kudu, zebra, camelo, veado, canguru, não acaba; tem óptimas sobremesas conventuais; e a garrafeira é de luxo.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

É um daqueles templos da boa comida tradicional servida com requinte, ali no eixo Roma-Alvalade, que nasceu como dissidente d’Os Courenses. Também criado por pessoas de Paredes de Coura, é fortíssimo ao nível da grelha, por onde passam óptimos exemplares de peixe fresco e muitas carnes, gosta de trabalhar os pratos à lagareiro (polvo, ovas, lulas e bacalhau) e tem sempre lampreia na devida época. Convém marcar mesa, sobretudo ao fim-de-semana, e convém lembrar-se dele quando quiser uma esplanada para noites de calor.

  • Restaurantes
  • Português
  • Oeiras
  • preço 2 de 4

Miguel Gonçalves já anda no mundo da restauração há algum tempo, mas em 2019 lançou o Sítio de Gente Feliz em Porto Salvo. O investimento de Miguel é em boa matéria-prima; depois é o que lhe vier à cabeça no dia. Mas pode contar com proteína animal, enchidos e queijo. A comida é de tacho, de forno e a conta é sempre certa, 25€, com bebida incluída. Só está aberto ao almoço e durante a semana, mas prepare-se que a refeição lá é coisa para demorar um par de horinhas.

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  • Restaurantes
  • Chiado

Já se temeu o pior quando a construção de um hotel ameaçava fechar portas desta tasca de Lisboa. Mas o Sr. José Fernandes por lá continua, forte, a abrir só aos almoços e quase sempre com as mesas preenchidas. A comida é boa e barata – já há poucos sítios assim na cidade. Os croquetes são imperdíveis e as iscas outro prato obrigatório. Tudo caseiro e bem servido.

  • Restaurantes
  • Português
  • Oeiras

Por mais restaurantes étnicos que apareçam em Lisboa, ainda há uma pontinha de orgulho em cada um de nós, que vem ao de cima cada vez que se fala de um restaurante português de comida tradicional. Este Farol da Torre, casa minhota que fica em Linda-a-Velha, é um daqueles que não gostaríamos de ver trocados nem por uma estrela Michelin japonesa. Tem peixes e carnes nas brasas, alguns pratos de forno, bons pratos de caça, lampreia na devida época e até caracóis nos meses de Verão. Às quintas há cozido com carnes fumadas.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Santa Maria Maior

Manual de conduta para comer na barra do Gambrinus: 1) comer sempre um croquete com mostarda da casa; 2) pedir a tulipa Gambrinus, uma cerveja mista muito boa; 3) não ignorar as amêndoas torradas; 4) esperar pacientemente pelas torradas de pão de centeio; 5) trincar um prego ou uma sandes de rosbife com tártaro; 6) assistir à preparação do café de balão – e bebê-lo, claro. Convém também decorar que às segundas é dia de empadão de perdiz, às quartas de empadão de lagosta e às quintas de eisbein com chucrute. Se bem que ali tudo se faz à medida e tudo é possível, mesmo fora dos seus dias.

  • Restaurantes
  • Português
  • Avenidas Novas

Marco e Rita Pires herdaram o título de reis do bacalhau e fizeram poucas mexidas na carta. Aliás, as mexidas mais visíveis no restaurante que o pai inaugurou há meio século foram ao nível da decoração. Criaram um género de oásis a um canto do restaurante, com uma clarabóia e flores naturais, e juntaram elementos da Bordallo Pinheiro à decoração, que remete sempre para a história do bacalhau. A patanisca de bacalhau está na carta há cerca de 20 anos, mas dantes era comida no pão, como uma sandes, e tinha menos bacalhau. Não houve grandes mexidas na receita, só “um upgrade”, explicam. Utilizam a farinha com fermento em vez da cerveja, tal como na receita tradicional, mas com a parte mais alta do bacalhau.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Oeiras

Um dos bastiões da comida tradicional nos arredores de Lisboa, o Orelhas, em Queijas, é um simpático restaurante onde se come por 20€ (a menos que se estique nos vinhos). A cozinha é aberta para a sala e tem uma vitrine de carnes e bom peixe de mar para assar, tarefa sob a alçada do Sr. Travassos. A carta é feita com base no que há no dia, pode nunca chegar a vê-la e confiar no que sugerem e apanhar pratos como o rabo de boi assado, as bochechas de porco, a língua de vaca estufada ou a barriga de freira.

O Cartaxinho
  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Maria Júlia Cabral não tem mãos a medir em dias de cozido, especialmente porque, da sala, cada um o pede à sua maneira - sem orelha, sem couve - "às tantas deixa de ser cozido", diz. Nesta tasca a atirar para o restaurante nas traseiras da Avenida, a travessa vem personalizada, seja ao domingo e à quarta — dias de cozido durante a sua época —, ou nos dias de cabidela, bacalhau à Bras e afins. Ao balcão ou na mesa, esta casa de minhotos é uma cantina diária como Lisboa gosta.

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  • Restaurantes
  • Oeiras

Aqui ao lado onde se lê “Tradicional”, pode ler-se também “Peixe e marisco”. Porque se há tema em que a antiga casa de Paço de Arcos dá cartas é nas especialidades vindas do mar – o robalo no capote e a açorda de marisco são dois must try. Acontece que além de amêijoas, gambas e santolas, também servem pratos menos avistados hoje em dia, como a perdiz estufada com castanhas ou o bife do lombo em folhado à General Wellington, entre outras especialidades a marcar a herança galega. É ideal para reuniões de família.

  • Restaurantes
  • Princípe Real

Quando as novidades pareciam ir para um lado, Luís Gaspar virou para outro e abriu um restaurante de comida tradicional. Ainda assim, não deixou de lhe dar um toque contemporâneo. Não há dia em que o Pica-Pau não esteja concorrido, provando que a aposta em bons pratos de conforto, seguindo os mandamentos de Maria de Lourdes Modesto, estava certa. Os pratos fixos do dia, bandeira do restaurante, servidos tanto ao almoço como ao jantar, são a grande aposta – à sexta-feira, por exemplo, há sempre arroz de cabidela. E não faltam os petiscos como os pastéis de bacalhau, os rissóis de leitão ou o pica-pau do lombo.

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  • Restaurantes
  • Areeiro/Alameda

Justa Nobre é uma estrela da cozinha portuguesa e um marco na história da restauração lisboeta. Na casa que tem junto ao Campo Pequeno há uns bons anos, mostra o melhor da sua cozinha de inspiração transmontana, sempre a cruzar outras regiões do país. Há de tudo, desde as iscas de cebolada aos ovos mexidos com tomate, desde o folhado de caça brava aos camarões de fricassé. E há uma família inteira a servi-lo com um sorriso de orelha a orelha. Marido e filho na sala, irmãs a contribuir na rectaguarda – sobretudo nas sobremesas.

  • Restaurantes
  • Cais do Sodré

Duas salas grandes com uma cozinha a separá-las, um bonito bar e vista privilegiada tanto para o food court do Time Out Market como para o jardim da Praça Luís I. Descansem porém os velhos do Restelo que no restaurante está a cozinheira de sempre, Manuela Brandão; estão os empregados do costume; e estão os pastéis de massa tenra, a açorda de gambas e as deliciosas costeletas de borrego panadas. Nenhuma refeição aqui fica completa sem a famosa mousse de chocolate.

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  • Português
  • Campo de Ourique

Há boa comida tradicional em Campo de Ourique. É o caso do Solar dos Duques. Aberto há vários anos, já leva uma remodelação decorativa em cima, mas o espaço mantém a sua génese. Quanto aos pratos, há um pica-pau do lombo excelente. Nacos grandes, servidos na frigideira num molho à portuguesa, ao lado arroz branco soltinho e batatas fritas às rodelas, bem caseirinhas – um prato a entrar directamente para o top 3 de pica-paus lisboetas. Destaque ainda para as iscas de vitela, cortadas fininhas, num molho apurado, com batata cozida. E excelente a tranche de robalo
 à lagareiro.

  • Restaurantes
  • Português
  • Alcântara
  • preço 2 de 4

É um clássico da cidade, templo de comida tradicional – e não confundir com o Solar dos Presuntos, nas Portas de Santo Antão. O Solar dos Nunes foi eleito o “Restaurante da Europa 2022” pelo Conselho Europeu de Confrarias Enogastronómicas, uma organização sem fins lucrativos que tem como objectivo promover a gastronomia de qualidade na União Europeia. De portas abertas desde 1988, o restaurante deve o nome (e a fama) à família Nunes, de origem alentejana. Não é de estranhar por isso a fama de pratos como a perdiz estufada ou a açorda de bacalhau. Há uma secção inteira dedicada aos pratos de caça, e as sobremesas, que aqui se chamam lambarices, incluem sericaia com ameixa de Elvas, encharcada de Mourão e fidalgo real. Não terá sido por acaso que Madonna escolheu o Solar dos Nunes para jantar quando se decidiu mudar para Lisboa.

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  • Lisboa

A melhor sugestão que pode dar a um turista que visite Lisboa e queira provar cozinha portuguesa sem olhar a custos é mandá-lo ao Solar dos Presuntos – se for famoso vai acabar imortalizado na parede do restaurante e tudo. Na casa que se orgulha de fazer cozinha de Monção com alguns toques da vizinha Galiza, é tudo excelente: desde as fatias retiradas aos presuntos pendurados na montra ao arroz de lagosta e gambas, desde o vinagrete de ovas de entrada ao pudim flan da sobremesa.

  • Restaurantes
  • Português
  • Campolide

É verdade que está numa relação com os sportinguistas, mas também não nega mesa a gente com outras preferências clubísticas. E fica desde já a saber que é um bom sítio para ver a bola, dias em que a reserva é obrigatória. O que comer? Os pratos do dia são sempre opções seguras, especialmente quando os donos, com ligação a Ponte de Lima, se aventuram em pratos nortenhos, os filetes de polvo com arroz do mesmo das quartas são óptimos, o arroz de garoupa e as favinhas à tasca, idem.

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  • Português
  • Benfica/Monsanto
  • preço 2 de 4

O cozido à portuguesa da sexta-feira tem a mão do Sr. António, que aconselha desde já a que, nos outros dias (que o cozido é sagrado), peça o entrecosto acompanhado por arroz de feijão (servido e pago à parte, mas compensa). Nas paredes deste restaurante de Joaquim Gomes, juntam-se plantéis de muitas épocas do SLB, retratos do Eusébio e uma ou outra camisola da equipa, portanto se for dia de jogo, junte-se ao plantel do serviço e cozinha para gritar golo entre garfadas que não vai ser criticado.

  • Restaurantes
  • Português
  • Lisboa

Faz parte da colecção de restaurantes abertos por galegos em Lisboa no século XX e, tendo este aspecto em comum com o Gambrinus (já que um dos fundadores desse clássico das Portas de Santo Antão era galego), a Floresta de Moscavide já foi apelidada de "Gambrinus dos pobres" nesta revista pelo jornalista Joaquim Letria. Mais tarde, o crítico Alfredo Lacerda passou por lá e deu-lhe quatro estrelas: comeu lá uns "dos melhores filetes de peixe galo de sempre" e uma mousse de chocolate e leite creme a condizer. No fundo, só deu razão a Cristiano Ronaldo, cliente habitual desta casa forrada a azulejos e madeira.

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  • Restaurantes
  • Martim Moniz

Também conhecido “como aquele sítio na Mouraria que está sempre cheio” e tem um “granda bacalhau assado”, o Zé da Mouraria é o restaurante ideal para quem quer comer muito (muitíssimo), pagar pouco e passar uma tarde pós-almoço, à mesa, sem ser enxotado. Nenhuma fotografia faz jus ao tamanho e à beleza da travessa que chega à mesa com a posta alta, as batatas e o grão. Vale a pena também ferrar o dente no entrecosto com arroz de feijão, nos bifinhos ao alhinho ou nos chocos. Tudo excelente.

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  • Português
  • Castelo de São Jorge

Jogador feroz no campeonato de tascas lisboetas, o Zé dos Cornos é um restaurante para ir sem preconceitos e sem medo de sujar as mãos. Mesas corridas, bancos de pau, interessantes pães, queijos e presuntos de entrada, um balcão com um mostrador de petiscos completo e uma ardósia que apresenta os pratos do dia. A família à frente do Zé dos Cornos veio de Ponte de Lima e instalou-se na Mouraria com o vinho da sua terra para instituir uma das grelhas mais clássicas da cidade, tanto na carne – é obrigatório provar o piano – como nos peixes. A acompanhar, o arroz de feijão e a salada sempre fresca e bem temperada.

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  • Restaurantes

O tema é controverso e não faltam opiniões sobre boas francesinhas em Lisboa, mesmo que haja quem diga que só no Porto é que se come bem este monumento ao colesterol. Mas que as há, há. E bem boas. Já foi eleita umas das melhores sandes do mundo, embora seja muito mais do que uma sandes, ora atente nos ingredientes básicos: bife, lombo assado, salsicha, linguiça, fiambre e queijo (muito queijo!). E depois há o molho – para muitos o segredo de uma francesinha está exactamente no molho (se houver refill, melhor ainda).

  • Restaurantes

Se é verdade que o marisco parece saber sempre melhor no Verão, especialmente depois de uns mergulhos no mar, também é verdade que as mariscadas nunca são demais e sabem sempre bem – apesar de custarem na carteira. Há que aproveitar o facto de sermos um país costeiro, rico em matéria-prima. E que belos exemplares têm estas mariscadas que lhe sugerimos aqui. Nesta lista de restaurantes de marisco em Lisboa e arredores, encontra verdadeiras instituições, clássicos reinventados e algumas novidades. O melhor é pedir um babete, sem vergonha, e deixar-se lambuzar. Tudo bem rematado com uma toalhita com aroma de limão, um prego do lombo – a mais tradicional sobremesa de marisqueira – e uma cerveja a estalar.

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