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Exposição de Camélias no Parque da Pena
© PSML/ Luís Duarte

Parque da Pena acolhe exposição de camélias e apresenta colecção inédita

O programa inclui a entrega de prémios aos melhores exemplares, uma sessão de chá e uma visita guiada à colecção de camélias do Parque da Pena.

Raquel Dias da Silva
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Raquel Dias da Silva
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Numa altura em que as camélias em flor – verdadeiro ex-libris do inverno sintrense – ornamentam os jardins e quintas da vila, o Parque da Pena, já distinguido como “Jardim de Camélias de Excelência” pela International Camellia Society, acolhe uma exposição na Estufa do Jardim das Camélias. Entre 25 e 26 de Fevereiro, o público poderá apreciar a riqueza e a diversidade desse património botânico e descobrir a nova colecção inédita de dez híbridos de Camellia azalea, de origem chinesa.

No dia 25 de Fevereiro, a exposição abre às 11.00, com uma sessão de abertura, e encerra às 19.00 – a entrega de prémios aos melhores exemplares de camélias está agendada para as 15.00. Há ainda uma sessão de “Chá no Parque” e uma visita guiada à colecção de camélias do Parque da Pena. Nenhuma destas actividades, totalmente gratuitas, requer inscrição prévia. Já no dia seguinte, 26 de Fevereiro, será possível visitar a exposição entre as 09.00 e as 19.00. A entrada é livre, mediante aquisição de bilhete para o Parque da Pena.

Parque da Pena em flor

As camélias, oriundas da China e do Japão, foram introduzidas no Parque da Pena na década de 1840 por D. Fernando II, que recorreu aos mais prestigiados viveiristas europeus. Plantado pelo jardineiro francês Bonnard, o Jardim das Camélias inclui – além de cultivares internacionais em voga no século XIX – muitas cultivares portuguesas, das quais se destaca a colecção de 18 cultivares de Camellia japonica, desenvolvida pelo viveirista portuense Marques Loureiro, em homenagem à casa constitucional de Bragança. Esta colecção foi galardoada em 1865, com o prémio da medalha de primeira classe na Exposição Internacional, que decorreu no Palácio de Cristal, no Porto.

“Ciente da importância da extensa colecção de camélias do Parque da Pena, a Parques de Sintra tem levado a cabo, desde 2009, o seu estudo, classificação e recuperação. O inventário permitiu identificar e catalogar 3858 exemplares, concentrados principalmente em quatro locais: o Jardim das Camélias, o Jardim Rainha D. Amélia, o Jardim da Condessa d’Edla e o Alto do Chá”, lê-se em comunicado da empresa que gere o Parque e Palácio Nacional da Pena, os Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, o Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, o Palácio e Jardins de Monserrate, o Convento dos Capuchos e a Escola Portuguesa de Arte Equestre.

Este ano, à sua colecção de camélias, o Parque da Pena acrescenta dez híbridos de Camellia azalea, uma espécie nativa de uma área remota localizada na região montanhosa da província de Guangdong, na China, que foi descoberta apenas em 1985 e está, segundo a lista vermelha da IUCN, em “Perigo Crítico de Extinção”. Destaca-se das restantes espécies de camélia por apresentar um período de floração mais prolongado, de Maio a Fevereiro, com flores de cor vermelha e rosa vibrante, com pétalas ligeiramente fendidas na extremidade, e organizadas de forma semelhante às das azáleas.

Parque da Pena (Sintra). Exposição: 25-25 Fev, Sáb 11.00-19.00, Dom 09.00-19.00. Entrada livre, mediante aquisição de bilhete (desde 11,88€ online) para o Parque da Pena.

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