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Partner in Cream
© Angeline Terestchenko

Partner in Cream: eles querem simplificar a rotina de beleza

Ao fim de dois anos de experiências caseiras, a marca portuguesa chegou ao mercado. A missão? Manter os rituais de beleza simples e simples e à medida de cada um.

Mauro Gonçalves
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Mauro Gonçalves
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A história desta marca portuguesa é também a de Ida Bourjouane, uma francesa há seis anos a viver em Portugal, depois de trocar a indústria do luxo por um estilo de vida mais pacato na cidade de Lisboa. A dificuldade em encontrar o creme de rosto perfeito, começou a fazer as primeiras experiências em casa. Foi partilhando o resultado com amigos e amigos de amigos, um círculo que cresceu e que chegou a contar com 70 pessoas.

“Foram dois anos em casa e a recolher muito feedback de quem usava. Os pedidos foram crescendo e o Diogo, meu namorado, começou a ajudar-me a pensar num produto para o mundo da cosmética”, conta a fundadora. A Partner in Cream chegou ao mercado no final do ano passado. Com a produção em série – os produtos são actualmente feitos entre Portugal e França – os cremes deixaram de ser feito à medida de cada cliente. Em vez disso, acção da marca reorganizou-se em dois eixos: o tipo de pele (mista, seca e sensível), ao qual correspondem os três cremes hidratantes; e quatro séruns destinados a combater quatro problemas de pele (luz, primeiras rugas, borbulhas e regeneração). Os preços são 32€ e 28€, respectivamente.

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A ideia é simples e passa por possibilitar que cada pessoa possa compor a sua rotina de beleza tendo apenas estes dois produtos como base. Depois de Diogo Campo, vindo do mundo da gestão e do marketing, se ter juntado (além de ter sido a primeira das cobaias), o segundo reforço não tardou. Alexandre Braga, que já trazia experiência no mundo da cosmética natural, completou o trio de fundadores ainda antes do lançamento desta startup.

“Na cosmética, a complexidade das fórmulas passa, muitas vezes, a ideia de que os produtos são eficazes. Mas há quem queira simplificar e saber o que está a usar”, assinala Alexandre. Por isso é que a transparência das fórmulas faz parte do modelo de negócio. Muitos dos ingredientes usados por Ida nas primeiras experiências mantêm-se com a produção em laboratório, nomeadamente componentes activos de flores e plantas e óleos vegetais.

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Os cominhos pretos fazem parte do creme para peles mistas, o figo-da-índia actua no sérum regenerante, os efeitos regeneradores do óleo de semente de framboesa ou as propriedades anti-idade do cânhamo – os ingredientes naturais continuam a predominar nas fórmulas na Partner in Cream. Os conservantes representam, no máximo, 1% dos produtos. Além da composição e da segmentação dos produtos, também a imagem quis contrariar a habitual formalidade dos produtos de cosmética. A começar pelo nome – os fundadores garantem que arranca sempre um sorriso, quando ouvido pelo primeira vez –, continuando pelo minimalismo e descontracção dos grafismos e embalagens.

A loja online é o principal ponto de venda, embora haja o plano de apostar também em lojas físicas. Os curiosos podem encontrar os produtos da Partner in Cream na Be We, em Cascais, mas também no mercado francês. O próximo passo é aperfeiçoar algumas das embalagens e continuar a trabalhar em novas fórmulas. Ainda sem novos lançamentos programados, o trio pensa já em fórmulas que satisfaçam uma outra etapa da rotina de beleza: a limpeza.

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