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A 13 de Janeiro, o Governo anunciou as medidas de mais uma renovação do Estado de Emergência, desta vez semelhantes às que foram impostas em Março de 2020. É o caso do encerramento de todos os espaços de restauração, aos quais apenas é permitido funcionar em regime de take-away ou entrega ao domicílio. Mas há uma novidade: as comissões cobradas aos restaurantes pelas plataformas de entrega, como a Uber Eats, Bolt Food ou Glovo, não podem exceder 20% do valor da refeição. E também não é permitido o aumento das taxas de entrega. A Uber Eats diz que as medidas prejudicam utilizadores e restaurantes, a Bolt Food acena com a continuação de entregas gratuitas até 4km de distância.
“As limitações impostas ao nosso modelo de negócio, incluindo à nossa taxa de serviço, vão forçar-nos a alterar a forma como operamos, prejudicando todos os que utilizam a nossa aplicação e que queremos apoiar. Estas medidas tornam o serviço menos acessível para os consumidores, o que limitará a procura dos restaurantes e consequentemente as oportunidades dos milhares de pessoas que fazem entregas com a nossa aplicação”, diz a Uber em comunicado, adiantando que irá agora analisar as alterações necessárias e procurar minimizar o impacto. A multinacional sublinha que desde Março de 2020 tem investido financeiramente num plano para ajudar mais de 6000 restaurantes e comerciantes e continuar a “garantir um serviço de entrega aos consumidores”.
Também a Bolt Food diz estar a trabalhar para garantir o cumprimento das medidas e restrições anunciadas. “Além disso, continuaremos a ter taxa de entrega grátis (até 4 km) durante as próximas semanas e a trabalhar para aumentar ainda mais a selecção de restaurantes na nossa plataforma, sempre com o objectivo de garantir que os nossos clientes possam ter as suas refeições preferidas entregues em casa durante o período de confinamento”, acrescenta a plataforma.
A Time Out também contactou a Glovo, mas não obteve resposta até à hora de publicação deste artigo.