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Quantum Park abre em breve com trampolins, escalada e skate

Escrito por
Francisca Dias Real
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Está a ver aquela sensação de que é agora ou nunca? Felix Tanguay soube o que isso era quando lhe bateu uma crise de meia idade e quis mudar de vida. Tinha uma escola de esqui na Suíça e mudou-se para Lisboa com a família para abrir um dos maiores parques de trampolins da Europa, o Quantum Park. Trampolins, escalada e skate: este parque é três em um e abre nos primeiros dias de Setembro, no Cacém. 

Passava temporadas de seis meses na Ericeira, onde surfava, até decidir fazer da casa de férias morada fixa. Felix atirou-se de cabeça para os trampolins e para este projecto com mais de três mil metros quadrados que acolhem todas as idades. “Tinha amigos nesta indústria e acho que foi isso que ajudou a que esta ideia ganhasse força”, diz. “Quero que o Quantum seja para famílias, que as pessoas se divirtam e sintam a adrenalina toda que não sentem nas actividades do dia-a-dia”.

Felix deixou a sua escola de esqui na Suíça para se atirar ao projecto do Quantum Park
Fotografia: Manuel Manso

O Quantum Park dispõe de uma espécie de santíssima trindade das diversões, diga-se. O parque divide-se em três estações distintas, cada uma delas com níveis de dificuldade adaptados à experiência (ou à falta dela) de cada um. À entrada somos bombardeados com um arco-íris transformado em paredes de escalada com nove metros de altura, um verdadeiro recreio na vertical. São 20 paredes Clip’n’Climb, um sistema de rapel único em Portugal que não dá margem para riscos assim que começar a subir (aguenta com centenas de quilos), e até tem algumas com contadores, para competir com os seus amigos. Ao lado está um slide de queda vertical, que é mais ou menos a mesma sensação de estar num daqueles escorregas aquáticos. 

Não há limite de idades para as paredes de escalada
Fotografia: Manuel Manso

A prata da casa são, claro, os trampolins, que ocupam a maior área do parque. Aqui erguem-se um campo de basquetebol e outro de dodge ball (ainda a serem finalizados) e uma torre de saltos, para os mais corajosos, que caem directamente nas piscinas de esponja – assim ninguém se aleija. “É um sítio que desafia as pessoas, que as leva ao limite, mas sempre dentro de um ambiente controlado e seguro”, afirma Felix, que decidiu adicionar a esta equação saltitante aquilo a que chama percurso ninja, com saltos, equilibrismo, corrida, suspensão, a fazer lembrar os Jogos Sem Fronteiras, que fazem parte da memória coletiva sobre as décadas de 80 e 90. 

A zona de trampolins está nos últimos retoques
Fotografia: Manuel Manso

Ao fundo do parque, está a zona mais radical, onde, ainda assim, será difícil sair com os joelhos esfolados. Há um half-pipe para quem quiser mostrar os dotes em cima do skate, não precisa de ser grande especialista na coisa, até porque ao lado, e para o proteger, está um air bag gigante em forma de rampa para aterrar depois de uma manobra sobre rodas. 

Quanto aos preços, as actividades são pagas à hora: os trampolins a 12€ e a escalada a 14€, se pagar mais 5€ em cada uma fica com acesso a uma hora na rampa de skate. 

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