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Francisco Romão PereiraAlcântara

Quem comprou mais casas em Lisboa no último ano? Norte-americanos estão na frente

Investimento chinês cai quase 50%. Estrela, Santo António e Arroios são as freguesias mais procuradas.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
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Em 2023, praticamente um terço dos 2,2 mil milhões de euros investidos no mercado residencial da Área de Reabilitação Urbana de Lisboa (ARU, que inclui 21 das 24 freguesias do município, ficando de fora o Parque das Nações, Santa Clara e Lumiar) vieram das mãos de estrangeiros, de acordo com o levantamento feito pela Confidencial Imobiliário.

Se este dado não é completamente surpreendente, há duas grandes mudanças quanto à nacionalidade dos compradores face ao ano anterior: a queda abrupta do investimento chinês e a subida dos britânicos no ranking. No ano passado, assim, os norte-americanos lideraram as compras por estrangeiros, com 16% desta quota, seguindo-se os franceses (13%) e os britânicos (9%), cujo capital investido aumentou quase 50%. Já o investimento chinês caiu 46,5% (os 101 milhões de euros gastos em 2022 comparam-se a 54 milhões de euros de capital investido no ano passado).

Já os compradores portugueses investiram menos 23% em casas do que no ano de 2022.

Onde estão a investir os estrangeiros?

Quanto a preferências geográficas, Estrela, Santo António e Arroios foram, no ano passado, os principais motores do investimento estrangeiro em habitação. Mas também zonas como Campolide e Alcântara começam a mexer com mais vigor, segundo o levantamento feito pela mesma empresa. Enquanto em Campolide o investimento em habitação atingiu os 55,1 milhões de euros, em Alcântara, chegou aos 31,7 milhões.

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