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Salão Lisboa invade “espaços de memória” com cinema ao ar livre

O Alvalade Cineclube volta a reavivar a memória dos cinemas de rua do bairro.

Raquel Dias da Silva
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Raquel Dias da Silva
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A 2.ª edição do Salão Lisboa, que se propõe a honrar e reavivar a memória dos cinemas de rua no bairro de Alvalade, arranca já a 2 de Julho, no largo ao lado do antigo Cinema King. A programação, que se estende por outros espaços até dia 23, inclui quatro filmes, com uma sessão por dia, sempre às 22.00 e ao ar livre. A entrada é gratuita e os filmes vão ser exibidos numa tela de cinema gigante e insuflável.

“Dos anfiteatros gigantescos aos salões sociais e aos pequenos estúdios, os cinemas da cidade ofereceram histórias, universos e imagens de forma generosa durante um século. Hoje, existem três cinemas de rua em Lisboa, resistentes ao avanço dos complexos comerciais e das novas plataformas”, lê-se em comunicado da organização, empenhada em resgatar as memórias do King Triplex (um dos mais longevos e um dos últimos a fechar), do Quarteto (hoje um espaço de cowork), do Caleidoscópio (hoje gerido pela Universidade de Lisboa como auditório) e do ABCine (que existia no Centro Comercial de Alvalade).

A primeira sessão, marcada para 2 de Julho, no largo da Rua Bulhão Pato, ao lado do antigo Cinema King, será dedicada a Alcindo Monteiro, vítima de um crime racista, com a exibição do filme de Miguel Dores, Alcindo.

Já a 9 de Julho, no Places, antigo cinema Quarteto, é a vez de Kilas, o Mau da Fita, realizado por José Fonseca e Costa, com argumento de Sérgio Godinho. O protagonista é Rui Tadeu, mais conhecido por Kilas, que vive à custa de uma artista de variedades, Pepsi-Rita, e lidera um grupo de marginais, contratados para vigiar um prédio.

Mais tarde, a 16 de Julho, o grande ecrã muda-se para o Jardim dos Coruchéus, para a exibição do documentário Já Estou Farto!, de Paulo Miguel Antunes, que recebeu apoio da Junta de Freguesia de Alvalade. Contado na primeira pessoa, é um retrato intimista de João Pedro Almendra, antigo vocalista dos Peste Sida, e do género underground da música portuguesa, dos idos anos 80 até ao presente.

Por fim, a 23 de Julho, o Jardim do Campo Grande, junto ao Caleidoscópio, recebe a última sessão do Salão Lisboa. Realizado por Alain Tanner, A Cidade Branca conta a história de Paul, mecânico a bordo de um navio de carga, que desembarca em Lisboa sem razão particular.

Lisboa, vários locais. 2, 9, 6 e 23 Jul, 22.00. Entrada livre.

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