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Grande questionário sobre dating
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Sexo à primeira vista? Vinho ou cerveja? As apps compensam? As respostas ao Grande Questionário sobre Dating

Arranjinhos, meias de leite e os humoristas de serviço. Mais de de 700 pessoas responderam ao questionário da Time Out sobre dating. Eis o veredicto.

Mauro Gonçalves
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Mauro Gonçalves
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Durante duas semanas, medimos o pulso à vida amorosa dos nossos leitores. Mais de 700 pessoas responderam ao Grande Questionário sobre Dating – 12 perguntas singelas sobre como correm os encontros e desencontros, na dança das aplicações ou no nervoso miudinho do frente a frente. Eis as conclusões.

Para início, uma breve caracterização da nossa amostra: 67% dos inquiridos são mulheres. No que toca ao actual estado, 64% estão solteiros, 29% estão comprometidos (foram, ainda assim, convidados a partilhar as suas experiências pré-compromisso), enquanto apenas 7% responderam "uma coisa não impede a outra".

Amigo do meu amigo meu amigo é

Na hora de conhecer pessoas novas, nada como ter um intermediário de confiança. Moral da história: continuamos a gostar de um bom arranjinho. As aplicações vêm logo a seguir. Olhando para o final da lista, concluímos que o engate na noite já não é o que era. Questionados sobre como andam a conhecer pessoas novas, 37,5% dos inquiridos responderam "amigos de amigos (de amigos de amigos)". Seguem-se as aplicações da especialidade (27,5%), o meio laboral (13%), actividades desportivas ou recreativas (9%), as redes sociais (8%) e as saídas à noite (5%).

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Engate aplicado

Sobre aplicações como o Tinder ou o Bumble, 44% dos inquiridos admite não utilizar. Entre os que usam, em caso de match, a humanidade divide-se claramente em dois grupos: os que esperam por uma interacção (51%) e os que têm por hábito dar o primeiro passo (49%). Mas a pergunta que não quisemos calar foi: já começou a namorar com alguém que conheceu através das famosas aplicações? Um terço das pessoas respondeu afirmativamente.

Perguntámos ainda: com que frequência vai a um encontro? O cenário não é animador, com 44% a responderem que já não se lembram do último date que tiveram. A segunda fatia mais expressiva (21%) tem um a dois encontros por mês; 17% vai a dois ou três dates por ano. 13% admitem ter um encontro de três em três meses. Apenas 5% sai com alguém uma ou duas vezes por semana.

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O humor vencerá

As primeiras palavras proferidas num encontro são de suma importância e metade das pessoas (51%) usa uma tirada de humor para quebrar o gelo. Mas há mais tácticas de conquista: uma em cada cinco admite ser fã de um elogio mais ou menos espontâneo. As restantes dividem-se entre a singela pergunta “Como é que correu o dia?” (18%) e um comentário sobre a actualidade (11%).

À mesa é que a gente se entende

Quanto ao local que a maioria escolhe, não há dúvidas: três em quatro pessoas (76,5%) escolhem um café, bar ou restaurante para um primeiro encontro. Mas há outras preferências: 13% opta por um jardim ou parque público, 9% alinha num programa cultural, enquanto apenas 1,5% se aventura num date caseiro, ou seja, aprecia uma boa entrada a pés juntos.

Mas voltemos à grande maioria. A pergunta é: o que é que pede normalmente? E não, as bebidas alcoólicas não lideram as preferências. Praticamente um terço das pessoas (33,5%) opta por um café ou outra bebida quente. Seguem-se o vinho (22%), a cerveja (17%), um sumo ou refrigerante (9%) e um cocktail (8%). Entre doces, petiscos e pratos principais, só 10% dos inquiridos afirmaram pedir comida.

Quanto à melhor altura do dia (e da semana) para ir a um encontro, também parece não haver grandes dúvidas. O fim da tarde ganha com 56,5% das respostas. A noite surge abaixo, com 24,5%. 16% escolhem sempre o fim-de-semana e apenas 3% admite ter preferência por dates à hora de almoço.

Um date dos diabos

Com duas perguntas apenas, percebemos uma série de coisas: há muito boa gente investida em transformar um date num monólogo, a assiduidade continua a ser prática comum e o tempo é demasiado valioso para ser perdido com quem não vale a pena (pelo menos, para metade dos inquiridos).

Perguntámos: qual a pior coisa que lhe aconteceu? A conversa desinteressante ou egocêntrica é um mal que mais prolifera, com 63% das respostas. Logo a seguir vem o aspecto físico decepcionante, com 20%. Havia outras duas opções: posições políticas e ideológicas irreconciliáveis (13%) e a falta de comparência (6%).

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E inventar uma desculpa para ir embora mais cedo? Metade admite já o ter feito, 30% nunca colocaram este maquiavélico plano em prática e 21% já o quiseram fazer, mas não tiveram coragem.

Então e sexo?

Claramente, neste capítulo, o eleitorado não se importa de esperar um bocadinho. Muitas vezes, a espera é em vão. 41% responderam não chegar sequer a essa parte, na maioria das vezes. 32% admite que o sexo surge algures entre o terceiro e o décimo encontro. "No segundo é que é" reúne 15% das respostas, enquanto 12% confessa ter sexo logo no primeiro encontro.

Quanto à taxa de rentenção, o veredicto é: não está mau, mas podia ser melhor. 38,5% das pessoas costuma sair algumas vezes com a mesma pessoa e 34,5% tem por hábito ir, pelo menos, a um segundo encontro. Para 27% dos inquiridos, é raro ir além do primeiro encontro.

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