Notícias

Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro entre as novas confirmações do festival MIL

O festival que acontece no Beato, em várias salas de espectáculo, vai contar ainda com Lua de Santana, Rakky Ripper ou os 800 Gondomar.

Hugo Geada
Escrito por
Hugo Geada
Jornalista
Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro
JOOJLIA | Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro
Publicidade

O MIL – Lisbon International Music Network acaba de anunciar uma nova vaga de confirmações para a edição de 2025, que decorre de 8 a 11 de Outubro no Beato, em Lisboa. Entre os artistas estão nomes como Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro e artistas nacionais como os Sunflowers ou os 800 Gondomar. 

Nesta nova ronda de confirmações, destaque para Lua de Santana, artista com raízes em Vigo e na Bahia, actualmente a viver em Madrid, onde desenvolve o seu projecto de estreia. O Brasil marca presença também com MC Tchelinho, figura central do colectivo Heavy Baile e colaborador de nomes como Pabllo Vittar, BaianaSystem e Glória Groove.  

Do mesmo país chega o duo composto por Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro, que explora composições autorais sustentadas por guitarras, teclados e órgãos numa sonoridade própria. De Portugal, os Ideal Victim apresentam um punk cru e atmosférico, com influências do hardcore britânico, surf rock e rockabilly, enquanto os Cortada – que editaram o EP de estreia, Gānbēi, no início de Maio – se destacam como uma das bandas mais promissoras da nova vaga de música de guitarra nacional. 

Também de Portugal, os Sunflowers regressam com o seu psicadelismo e noise rock, Travo levam ao Beato a fusão energética entre o garage rock e a psicadélica que tem conquistado palcos internacionais, e os 800 Gondomar apresentam o seu rock barulhento e irreverente depois de digressões pela Europa, Japão e África. Em registo mais introspectivo, roadkill revela um universo íntimo e cru.  

A artista luso-angolana Mariela, por sua vez, traz ao MIL uma sonoridade que cruza kizomba, zouk, R&B, trap e afrobeat. A diversidade de vozes lusófonas estende-se ainda a Silvino Branca, cantor cabo-verdiano que representa o kotxi pó, vertente contemporânea do funaná. 

Do lado espanhol, o festival acolhe Rakky Ripper, nome de referência da pop electrónica alternativa e figura habitual em palcos internacionais, bem como Azuleja, jovem artista que se tem destacado pela sua abordagem consciente e arrojada à pop. Ainda de Espanha, o duo HiraHira Violence Club apresenta um projecto marcado por violência sónica e delicadeza visual. Já da Suécia chegam os The Family Men, com uma sonoridade crua e imprevisível, feita de samplers, percussões metálicas e distorção lo-fi. 

Com este anúncio, o MIL reafirma-se como espaço de descoberta e antecipação das novas tendências musicais, algo que se reflecte também na procura crescente por parte da comunidade artística. A Open Call do festival, encerrada na última terça-feira, bateu o recorde de candidaturas, com mais de 2.200 inscrições provenientes de 140 países. Além dos passes gerais, estão agora disponíveis bilhetes diários. 

Antes da edição oficial, o festival aquece com o MILímetro, que se realiza já este sábado, 21 de Junho, no Beato Innovation District, com entrada livre. Pensado a partir do universo do festival MIL, o cartaz inclui nomes emergentes como Lesma, Humana Taranja, Estilhaços e DJ sets de Alex D’Alva Teixeira, Marta & Joana, Indi Mateta e Tuta. 

Beato (Lisboa). 8-11 Out (Qua-Sáb). 50€ (passe geral) 

🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade?

🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp

Últimas notícias
    Publicidade