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Ano novo, vida nova. É essa a palavra de ordem para três equipamentos culturais da EGEAC, que serão remodelados em 2019. Lemos o documento que antecipa as empreitadas e dizemos-lhe que é obra.
“Instrumentos de Gestão Previsional”. Assim se chama o documento que dá conta dos planos para os equipamentos geridos pela EGEAC, entre eles um aumento de preços nos bilhetes do Castelo de São Jorge (de 8,5€ para 10€, os alfacinhas não pagam) e Padrão dos Descobrimentos (de 5€ para 6€), bem como obras de remodelação em alguns espaços municipais. Com data de encerramento já prevista está o Torreão Poente, um importante núcleo do Museu de Lisboa que fecha portas durante 2019 e parte de 2020.
Já o final do primeiro semestre de 2019 marcará a reabertura do piso térreo do Palácio Pimenta, no Campo Grande, enquanto que a conclusão do primeiro piso fica para 2020. A reabilitação da Casa Fernando Pessoa também ditará o seu encerramento (sem datas previstas) e será concluída em meados do próximo ano, altura em que será apresentado o novo projecto museográfico. No entanto, a programação da casa mantém-se com percursos de rua e oficinas em vários espaços, de escolas a bibliotecas.
O Cinema São Jorge mantém-se sempre aberto, apesar das obras de reabilitação na fachada principal. Também de porta aberta, mas em construção, estarão o Museu do Fado, que verá reabilitado o passadiço da cisterna; o Teatro Romano, que tem um novo projecto para a cobertura desenvolvido pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon (também com conclusão prevista para 2020); e o Castelo de São Jorge, onde serão melhorados os circuitos pedonais. A abrir portas com uma nova vida a partir de 2019 estará o Teatro do Bairro Alto, que vai pegar na anterior missão do Teatro Maria Matos, de apoio à criação artística contemporânea.