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Ver um jogo com o SL Benfica e ficar a dormir num hotel dentro do perímetro do estádio? Sim, será possível. Bem como fazer compras, beber um copo na esplanada ou saltar para a piscina comunitária (as regras ainda estão por apresentar). No novo Benfica District, projecto que engloba a modernização do Estádio da Luz (inaugurado há 21 anos) e a criação de novas valências, a intenção é fazer com que os adeptos não precisem de sair daquele perímetro para uma experiência completa (um pouco à semelhança do que foi anunciado no final do ano passado para o Alvaláxia).
Do projecto fazem parte um pavilhão multiusos capaz de albergar 10 mil pessoas (que tanto poderão assistir a eventos desportivos como concertos, detalha o jornal Público) e dois pavilhões de menor dimensão (2500 e 1500 lugares cada um). Na mesma ala, haverá um espaço para teatro (500 pessoas) com um campo de futebol na cobertura. Para o interior do "district", projecta-se ainda uma piscina comunitária (de 25 metros de lado), uma pista de corrida, espaços de comércio, um hotel e uma residência para atletas e estudantes.


No exterior, onde figura hoje a estátua de Eusébio, prevê-se a criação de uma praça para sócios e adeptos, "guarnecida" de lojas, cabine de DJ, esplanadas e estabelecimentos de restauração (cuidado, roulottes de bifanas?). O projecto contempla uma nova fachada, mas manter-se-ão "as icónicas vigas curvas do telhado", indicou a empresa de arquitectura responsável ao Diário de Notícias. A mudança, ainda assim, vai garantir mais sombra nos átrios e permitir a redução da entrada de calor no recinto.
A tempo do Mundial?
Também o estádio deixará de ser o mesmo, prevendo-se o aumento da capacidade até aos 70 mil espectadores, a melhoria do conforto térmico e o aspecto geral, potenciado pela nova iluminação LED. Na estrutura, vai nascer, ainda, um quarto nível, destinado a escritórios, instalações comerciais e espaços de hospitalidade premium. Tudo deverá custar entre 200 milhões e 300 milhões de euros, de acordo com o DN.

O objectivo é que as burocracias se ultrapassem rapidamente e as obras estejam concluídas em 2030, a tempo do Mundial de futebol que Portugal vai organizar em conjunto com a Espanha e Marrocos.

O projecto, da autoria da empresa de arquitectura norte-americana Populous (que já havia assinado o desenho do Estádio da Luz em 2004) em parceria com o escritório português Saraiva+Associados, é apresentado esta terça-feira, dia 22 de Julho (a cerca de três meses das eleições para a presidência do clube), na presença do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (também com autárquicas marcadas para daqui a três meses), e da ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes.
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