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Uma piscina flutuante no Tejo é uma das mais verdes novidades de Lisboa

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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As iniciativas que assinalam Lisboa como a capital mais verde da Europa não param de brotar. A construção de uma piscina ecológica junto ao Parque das Nações é uma das novidades sustentáveis anunciadas para a cidade.

Quem avança a notícia é o jornal Expresso: até 2022 será construída uma “praia” na marina do Parque das Nações onde estará instalada uma piscina natural com 230 m2 que utilizará a própria água do Tejo para refrescar os banhistas em segurança. A praia artificial, com capacidade para acolher entre 800 e 1100 pessoas, terá uma área total de 2400 m2 que vai incluir esplanada, solário, cafés e balneários. Um projecto semelhante às praias que se encontram no rio Spree, em Berlim, ou no mar Báltico, em Helsínquia.

Durante a cerimónia de passagem de testemunho de Oslo para Lisboa, que decorreu este sábado, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, anunciou que a zona da Baixa-Chiado e a Avenida da Liberdade passarão a ser consideradas zonas de emissões reduzidas. Ou seja, a circulação automóvel permitida será reduzida ao "mínimo indispensável", disse o autarca, sem avançar datas, mas confiante na resposta do sistema de transportes públicos a esta medida. O primeiro-ministro também se juntou aos discursos e revelou que os ministros portugueses vão passar a circular na Área Metropolitana de Lisboa a bordo de carros eléctricos. António Costa revelou ainda que a residência oficial, em São Bento, passará a ser neutra já a partir do próximo mês. 

Durante a cerimónia foi hasteada no topo Parque Eduardo VII uma bandeira nacional especial feita com plástico marítimo reciclado. Já no domingo, cumpriu-se uma das promessas desta Capital Verde: a plantação de 20 mil árvores num só dia em quatro espaços verdes de Lisboa (Rio Seco, Vale da Ameixoeira, Vale da Montanha e Corredor Verde de Monsanto). Fernando Medina prometeu ainda lançar o debate na Assembleia Municipal de Lisboa sobre o regulamento municipal do arvoredo que poderá ser revisto, uma vez que, segundo o presidente da Câmara, algumas podas e abates não estão a ser feitos de acordo com o recomendado, o que tem resultado em diversas queixas. Ao jornal Público, Medina diz que “a descentralização de competências veio acelerar o processo de poda das árvores e, em muitos casos, recuperar muitos anos em que ela não tinha sido realizada”.

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