[title]
No ano em que se assinalam os 175 anos de produção cerâmica da Viúva Lamego, fundada em 1849, o Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, inaugura uma exposição que “reflete sobre o presente e o futuro de uma das mais importantes fábricas de azulejo em Portugal”, como refere a organização em comunicado. Com inauguração marcada para o dia 3 de Outubro, estará patente quase até ao final do ano, terminando a 29 de Dezembro.
A mostra “Uma perspetiva do presente, uma visão do futuro” é composta por 17 peças e inclui obras tanto de artistas consagrados, como de uma nova geração de autores. Algumas delas concebidas especialmente para esta ocasião. Destacam-se os trabalhos de Bela Silva, com a peça “Batucada de Cor”, e do francês Hervé Di Rosa, com “Subaquática”. Ambos são artistas residentes e herdeiros dos famosos casulos (residências artísticas desenvolvidas na Viúva Lamego, a partir da década de 1930). O suíço Noel Fischer a brasileira Adriana Varejão juntam-se à festa, bem como autores como Vhils e Add Fuel, que prometem trazer a cultura urbana contemporânea para o azulejo. Rita João / Estúdio Pedrita recuperam a azulejaria industrial da segunda metade do século XX.
Além da exposição temporária, poderá encontrar na exposição permanente do museu algumas obras produzidas pela Viúva Lamego e uma seleção de peças na sala de exposições temporárias do piso superior que têm como objectivo reflectir sobre os processos de trabalho e a articulação entre artistas, arquitectos, designers e os diferentes sectores da fábrica.
Com curadoria dos investigadores Rosário Salema de Carvalho e Francisco Queiroz, a exposição está aberta ao público de terça a domingo entre as 10.00 e as 18.00, sendo a última entrada às 17.30. O preço de entrada é de 8€ por pessoa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa. 3 Out-29 Dez. 10.00-18.00. 8€
🌍 Como está a vida na sua cidade? Responda ao Time Out Index Survey
+ MAAT celebra aniversário com três dias de arte, comida e música electrónica