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  1. Fábrica MUSA  1 (Fotografia: Manuel Manso)
    Fotografia: Manuel Manso

    Pedro Lima, cervejeiro, 32 anos

  2. Fábrica MUSA 2 (Fotografia: Manuel Manso)
    Fotografia: Manuel Manso

    Nuno Melo, sócio gerente, 37

  3. Fábrica MUSA 3 (Fotografia: Manuel Manso)
    Fotografia: Manuel Manso

    Joana Escórcio, 26, assistente de bar e comercial

  4. Fábrica MUSA 4 (Fotografia: Manuel Manso)
    Fotografia: Manuel Manso

    João Pedro Fialho, 39, gerente do bar e programador

  5. Fábrica MUSA 5 (Fotografia: Manuel Manso)
    Fotografia: Manuel Manso

    Ivan Prego, assistente de cervejeiro, 40 anos

  6. Fábrica MUSA 6 (Fotografia: Manuel Manso)
    Fotografia: Manuel Manso

    Bárbara Simões, 31, assessora de comunicação e marketing

Fábrica Musa: do cereal à sua boca

Ainda em soft-opening, a Fábrica Musa junta bar e fábrica, consumo e produção. A marca de cerveja artesanal portuguesa garante que em Setembro também vai haver o que comer. Fique a conhecer o projecto e os seus protagonistas

Escrito por
Miguel Branco
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Quando a Musa, cerveja artesanal portuguesa criada por Nuno Melo e Bruno Carrilho, chegou a Marvila, aquilo que é hoje a Fábrica Musa não passava de um mero armazém abandonado. "Fizemos o primeiro grande festão de Marvila, tivemos de ressaca dois ou três dias e depois começámos as obras”, recorda Nuno Melo. A ideia sempre foi criar aquilo que agora atingem: uma fábrica de cerveja com direito a um tap room.

A coisa ainda opera em modo soft-opening, com o objectivo de obter o pulso do bairro, os horários dos aficionados da cerveja, mas o espaço já seduz. Um pé depois da porta e lá deixamos escorrer uma gota de baba quando olhamos para as nove bocas de cerveja à pressão que acrescem pinta ao balcão. Há muito de imagem industrial na decoração, das mesas em madeira escura (nem todas iguais) aos barris de petróleo que tanto são descanso para os clientes como para o sistema de som. “Ainda faltam algumas coisas para estar tudo ao nosso gosto. Diria que a meio de Setembro podemos dizer que somos uma casa e somos a Fábrica Musa”, explica Nuno.

E quando, acima, falávamos da sedução também tem a ver com essa ideia inacabada, com uma crueza inerente à dimensão do armazém onde tudo isto se insere. Mais: é raro (e curioso) estar num lugar de copos que soa a laboratório – contem connosco para cobaias. “Gostamos muito da proximidade das pessoas à produção. Estás aqui e estás a ver uma pessoa a produzir uma cerveja que tu estás a beber”, diz.

Pedro Lima, cervejeiro da Musa, guia-nos por um roteiro de produção, da sala onde se moem os cereais à máquina que faz o engarrafamento. São silos metálicos enormes, onde um dia, mais tarde, gostaríamos de mergulhar. É este o responsável pela diversão de muitos que aqui estão, que podem, se assim for seu interesse, subir ao lounge com vista para a fábrica e fazer todas as perguntas.

Nuno Melo, por seu lado, explica o que temos de saber sobre as cervejas presentes. “Começámos por ter três fixas [Red Zeppelin Ale, Mick Lager, Born in the IPA], à qual, poucos meses depois, acrescentámos a Twist and Stout. Só que desde que temos fábrica que temos brincado muito. Então decidimos criar quatro séries: esta, de base, com as cervejas fixas; uma série sazonal; uma série experimental, das quais apenas fazemos um lote; e uma série de colaborações com cervejeiros portugueses e estrangeiros”, conta.

Quanto à componente de programação musical do espaço, a Musa está a apalpar terreno: “Vou deixar ideias no ar, mas pode ser que algumas delas não se concretizem. Queremos ter uma programação fixa, com pessoas que sirvam de curadoras para alguns dias. E diria que o registo na maior parte dos dias é alguém que vem cá tocar discos porque tem prazer em tocar discos para uma sala que provavelmente vai estar sentada. Dito isto, tenho a certeza absoluta que vamos ter festas e concertos pontuais, com uma pista de dança aberta”, enquadra Nuno.

Para já, a Fábrica Musa funciona todos os dias das 16.00 às 23.00, sendo que à sexta e sábado estica até à meia-noite. Lá para Setembro, quando já for possível trincar qualquer coisa (sim, que beber cervejas com este teor alcoólico sem se alimentar não é para todos), voltaremos à Musa. Que terá, por essa altura, uma festa de lançamento. Até lá, é ir à Rua do Açúcar e ir provando. Provando e comprando: a Fábrica também funciona como loja, pode levar as cervejas que quiser para casa. Não diga que vem daqui.

Cerveja para todos

  • Bares

A cevada alimenta e uma pesquisa rápida no Google vai levá-lo a sites (alguns mais duvidosos que outros) que lhe apontam alguns benefícios. Não estamos a arranjar desculpas para beber cerveja, mas deixamos aqui nove sítios que deverão ser suficientes: são os melhores bares de cerveja em Lisboa. 

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