A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
Café da Garagem
Fotografia: Manuel Manso

Bares em teatros: quando os copos sobem ao palco

Sugerimos seis bares em teatros lisboetas. Embora o teatro seja coisa séria, não quer dizer que não vá bem com copos.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Miguel Branco
e
Raquel Dias da Silva
Publicidade

Se vamos a tantos bares e restaurantes, qual a justificação para não irmos mais vezes ao teatro? Até nos meses mais parados, Lisboa tem um cartaz preenchido de peças para todos os gostos – e, se for para juntar o útil ao agradável, não é difícil acrescentar copos à cena. Há, na verdade, muito por onde escolher, desde o Teatro da Trindade, que tem um bar de teatro e um bar de cervejas, ao Pano de Boca, onde o espectáculo se combina com a comida e os cocktails. Era uma vez... uma peça, um bar e uma cortina a subir (ao mesmo tempo que o copo esvazia, claro).

Recomendado: As peças de teatro para ver esta semana

Bares da cena

  • Bares
  • Cervejaria artesanal
  • Chiado

Este é o mais recente projecto do brasileiro Alexsander Wilkens, que já havia lançado o Enólogos Amadores. É um bar de teatro e um bar de cervejas. Ou seja, só por aí já estamos numa raridade. Uma cave ampla por baixo do palco do Teatro da Trindade que tem quatro arcas frigoríficas com cerca de 170 referências de cerveja artesanal vinda de todo o mundo. Há ainda petiscos diversos e música, entre concertos e DJs.

Seg-Qui 10.00-02.00; Sex-Sáb 10.00-03.00.

  • Bares
  • Castelo de São Jorge

É, inegavelmente, o bar inscrito num teatro com a melhor vista sobre a cidade. Claro, custa subir ao Castelo, mas a recompensa está lá à sua espera. Não há dias cinzentos que impeçam a luz de entrar pela enorme parede de vidro do Café da Garagem, no Teatro Taborda. Tem uma esplanada, mas lá dentro o ambiente é aconchegante, com uma fila de candeeiros retro, a pender por cima de mesas propositadamente improvisadas com portas antigas e cavaletes e um velho piano ao fundo. À tarde trabalha-se com o computador no colo e os pés pousados no armário baixo. Encoste-se à janela e peça uma tábua de queijos ou enchidos (10€-15€).

Ter-Sex 17.00-00; Sáb-Dom 15.00-00.00.

Publicidade
  • Restaurantes
  • Santa Maria Maior

Em Abril de 2016, o átrio do Teatro Nacional D. Maria II ganhou outra pinta. Foi renovado e tinha na cozinha Leopoldo Garcia Calhau. O chef entretanto saiu e o Café Garrett passou a ser gerido pelo grupo Ohana By Naz, tornando-se um restaurante ovo-lacto-vegetariano, com propostas saudáveis, como cogumelos crocantes e pica pau de seitan (5€/cada), salada de quinoa (7€) ou hambúrguer de grão de bico, em pão de spirolina e linhaça com batatas fritas (8,50€). No Verão, é provável que lhe apeteça piscar o olho aos sumos naturais (3,50€), como o Yellow Sun, de ananás, curcuma e pêra; ou o Orange Crush, de cenoura, laranja e gengibre. Entre os cocktails, destaca-se o Ohana Love (7€), enquanto aproveita a esplanada. 

 Ter-Sex 09.30-23.00; Sáb-Dom 11.30-23.00.

  • Restaurantes
  • Global
  • Chiado

Foi no São Luiz que José Avillez abriu o seu gastrobar, com um menu recheado de surpresas e dividido por actos, onde reina a cozinha molecular, capaz de gerar coisas como caipirinhas para comer ou ferrero rocher de foie gras. Há vinhos, cocktails preparados com carinho e música preparada por Ramboiage, que também lá está a tocar ocasionalmente. 

Seg-Dom 19.00-02.00. 

Publicidade
  • Bares
  • Santos

A companhia de Maria do Céu Guerra e Hélder Costa, nascida em 1976, sempre teve esta coisa de café-concerto, coisas mais acústicas, recitais de poesia, tudo para animar o seu bar, no Largo de Santos, que é, obviamente, uma feliz alternativa aos sítios para adolescentes desta zona. Ao domingo costuma haver milongas e a passagem de ano é sempre uma tradição forte do Bar A Barraca.  

Qui-Dom 21.00-02.00.

Pano de Boca
  • Restaurantes
  • Campolide

É bar, mas também é restaurante. No Teatro Aberto, na Praça de Espanha, o Pano de Boca apresenta gastronomia portuguesa reinventada, desde o Pão de Abraão ao bife raspado, e dispõe ainda de garrafeira para apreciadores, bem como uma carta de gins e cocktails apelativa. À noite a cozinha encerra à 01.00 e o bar prolonga-se até às 02.00.

Seg-Qui 12.00-16.00 e 19.00-00.00; Sex 12.00-16.00 e 19.00-02.00; Sáb 19.00-02.00.

Os melhores bares em Lisboa

  • Noite
  • Cafés/bares

Luís Pinto Coelho morreu em 2012, mas deixou para a história da cidade quatro dos mais emblemáticos bares da noite alfacinha. Foi ele o fundador do Procópio, d'A Paródia, do Fox Trot e do Pavilhão Chinês, que decorou com peças de uma colecção de velharias e objectos que acumulou desde a adolescência. Os quatro bares históricos em Lisboa ainda estão a funcionar. E não são os únicos. 

  • Noite
  • Cafés/bares

Este artigo não é recomendável a pessoas com vertigens. E também não é recomendável a quem não gosta de ver o pôr-do-sol com um cocktail na mão. Descanse os olhos do computador, do telemóvel e dos seus colegas de trabalho e lave as vistas num destes bares. De um bar de hotel com uma piscina épica ao parque de estacionamento mais trendy da cidade, a olhar para a ponte, a ver navios ou a olhar para o castelo, damos-lhe uma lista dos bares com a melhor vista em Lisboa.

Publicidade
  • Noite
  • Cafés/bares

A febre do gin espalhou-se de tal maneira que até há um festival e um sarau de gin no Mercado de Campo de Ourique. Pela cidade, há espaços dedicados exclusivamente à bebida e outros que aos poucos vão aprimorando os seus cocktails de gin. Um deles até tem o nosso nome, Time Out. Sai um brinde aos melhores bares de gin em Lisboa. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade