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Lisboa Bike Sharing: o sistema já pedala

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Está lançado, mas vai ter de aguentar mais um mês para experimentar. A não ser que tenha sido um dos 400 voluntários seleccionados entre as mais de 2000 inscrições no site oficial.

A fase de testes arrancou hoje com 100 bicicletas em 10 estações espalhadas pelo Parque das Nações e durante o próximo mês centenas de voluntários vão andar aí para as curvas, enquanto testam se está tudo nos conformes. Se estiver, ainda este Verão vai ter à sua disposição os novos transportes públicos de Lisboa: 1410 bicicletas da portuguesa Orbita, das quais 970 são assistidas electricamente.

O serviço vai funcionar com a ajuda de uma aplicação para smartphone, já disponível para os sistemas operativos Android e iOS, onde vai poder requisitar a sua bicicleta mediante um pagamento diário (10€), mensal (15€) ou anual (25€). Pagamento que funcionará como uma espécie de porta-moedas. Ou seja, imagine que faz um pagamento anual. A cada viagem de meia hora, o limite máximo de tempo por cada utilização, são-lhe descontados 0,10€, se utilizar uma bicicleta convencional, e 0,20€ no caso de uma eléctrica. Está a pensar no limite de meia-hora? A ideia é desmotivar os passeios de lazer nestas bicicletas que chegaram a Lisboa para servirem de complemento de locomoção diária em articulação com a rede metropolitana de transportes públicos.

DR

Voltando à aplicação, vai-lhe não só indicar a estação mais próxima e a bateria das bicicletas eléctricas, como atribuir-lhe uma automaticamente. Se vir que, por exemplo, um pombinho a usou como WC, pode trocar de bicicleta na própria aplicação. Escolhido o veículo, tem 15 segundos para o retirar da estação, não vá o utilizador honesto abandonar o posto depressa demais e alguém, de zurrapa, dar-lhe cabo do investimento. Quando terminar a viagem, só tem de voltar a encaixar a bicicleta na estação, que fica trancada, e classificar a experiência de 1 a 5 corações azuis. Se der uma classificação má, a aplicação vai-lhe perguntar porquê. Nesse caso, pode sempre sugerir melhorias ao serviço. As bicicletas eléctricas têm cinco velocidades e assistem o condutor até aos 25km/h. Se quiser andar mais depressa vai ter de dar ao pedal ou, e não será muito complicado, encontrar uma descida sempre a abrir. Até ao limite de velocidade máximo permitido por lei, claro.

Após a fase de testes, a rede será instalada gradualmente em quatro zonas da cidade com “aptidão ciclável”: 92 estações no Planalto Central, 27 na Baixa e Frente Ribeirinha, 15 no Parque das Nações e seis no Eixo Central, que abrange a Avenida Fontes Pereira de Melo e Avenida da Liberdade.

 

Veja aqui o vídeo do lançamento do projecto: 

 


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