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passeio de bicicleta
©Arlindo Camacho

Ciclovias em Lisboa. Só precisa de pedalada para percorrer a cidade

O número e extensão das áreas reservadas a ciclistas não pára de aumentar. Deixamos algumas sugestões de ciclovias em Lisboa

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Há cada vez mais pessoas que pedalam em direcção a um futuro mais sustentável. E também divertido. Há ciclovias em Lisboa onde é um gosto dar ao pedal e fomos circular para lhe deixar aqui onze sugestões de percursos cicláveis na cidade que lhe vão fazer bem para arejar as ideias ou ajudá-lo a chegar ao destino sem ter de ficar parado no trânsito. Dos mais centrais aos ribeirinhos, mais a este ou até ao extremo oeste, siga sem medo – mas com atenção – o caminho de algumas dos percursos cicláveis de Lisboa.

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Ciclovias em Lisboa

Saldanha – Colégio Militar
Fotografia: Arlindo Camacho

Saldanha – Colégio Militar

Até teve direito a capa na Time Out, que em 2017 acompanhou o rescaldo da intervenção na zona do Saldanha. De repente, uma das zonas da cidade onde o coração alfacinha bateu com mais força ficou mais próxima de pedrestes e ciclistas. Desculpem-nos carros, mas estamos muito melhor assim. E claro que se preferir longas empreitadas, pode alargar o percurso para os lados do Marquês de Pombal ou dos Restauradores. Ainda em contexto bem central, aventure-se também pela Duque d'Ávila.

Cais do Sodré – Algés
Ana Luzia

Cais do Sodré – Algés

Foi a primeira ciclovia a agraciar-nos com a vista de rio e um dos sonhos dos lisboetas era levá-la para lá de Belém. O que acabou por acontecer: já é possível fazer-se ao caminho desde o Cais do Sodré e seguir todo o percurso até Algés (ou mesmo depois disso). Basta ter pulmão para o feito e prestar atenção redobrada a todos os que insistem em caminhar pela ciclovia – os carros, aqui, não são grande preocupação.

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Belém – Parque das Nações
Fotografia: Arlindo Camacho

Belém – Parque das Nações

No sentido inverso (e versão alongada) do percurso que pode fazer do Cais do Sodré a Algés, a ciclovia ribeirinha estende-se também à zona oriental. São perto de dezasseis quilómetros cicláveis. Força aí, pernas!

Campo Grande – Parque das Nações
Arlindo Camacho

Campo Grande – Parque das Nações

É a sugestão mais oriental da nossa lista. Não que o conduza até à Ásia, nada disso, mas permite-lhe alcançar o Parque das Nações em menos de nada. Tratam-se de dois quilómetros para descobrir sobre duas rodas, começando no Campo Grande e seguindo pela Avenida do Brasil, e Parque Urbano do Vale do Silêncio até à chegada ao Parque das Nações pela zona da Gare do Oriente. Uma vez no parque, não faltam opções para circular à beira rio.

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  • Coisas para fazer
  • Areeiro/Alameda

Não há carro nem par de pés que já não tenha passado por esta avenida central. E as bicicletas também são bem-vindas. Quer seja a subir ou a descer, a ciclovia da Avenida Almirante Reis leva-o a vários pontos da cidade. De um lado, pedale até à Alameda e continue pela Avenida Guerra Junqueiro até chegar à Praça de Londres, com vários cafés e esplanadas por onde descansar. Do outro, o caminho leva-o para os lados do Intendente e do Martim Moniz, a poucos metros da Praça do Rossio.      

Restauradores – Monsanto
©Arlindo Camacho

Restauradores – Monsanto

Antes de decorar os nomes da Alameda Keil do Amaral e da Estrada do Outeiro, recorde esta grande aventura com a assinatura do arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles. O seu legado é uma projecto que remonta a 1976 e que esperou quase quatro décadas para ver a luz do dia. Eis, por fim, o corredor com vegetação que liga os Restauradores ao Parque Florestal de Monsanto. As escalas incluem a Avenida da Liberdade, Jardim Amália Rodrigues e Campolide. E se quiser passar o dia exclusivamente em Monsanto, recorde-se que a zona oferece cerca de 40 kms de percursos cicláveis.

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Avenida Infante D. Henrique
©Duarte Drago

Avenida Infante D. Henrique

Tenha em atenção que o traçado se pode tornar meio confuso na zona do final da Mouzinho de Albuquerque, quando passa por baixo do viaduto. Ah, e todo o cuidado é pouco com os carros. Mas explorar a restante zona ribeirinha é a proposta. Aqui seguimos de Santa Apolónia ao Parque das Nações, passando pelo novo Parque Ribeirinho Oriental, na zona que antecede a Matinha. E lembre-se que chegando ao final, pode alcançar a Alta de Lisboa através de ciclovias. O roteiro contempla Olivais, Avenda de Berlim, Quinta do Alemão, Avenida Gago Coutinho, Mata de Alvalade, e Avenida do Brasil.

  • Coisas para fazer
  • Marvila

O Parque Urbano Vale da Montanha tem 11 hectares, com ciclovia, caminhos pedonais, muita verdura, equipamentos de fitness e até outro parque infantil numa área mais elevada. Aguarda-se entretanto o programa de expansão do Corredor Verde Oriental, que no seu conjunto terá uma extensão de cerca de 150 hectares, assegurando a ligação do Areeiro à zona ribeirinha de Marvila.

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Parque Quinta da Granja – Telheiras
©DR

Parque Quinta da Granja – Telheiras

É um pequeno troço de 2km que começa num dos grandes espaços verdes de Benfica (tem 11 hectares). O percurso faz-se ao longo da Avenida Colégio Militar, também morada do Centro Comercial Colombo, em direcção ao Largo da Luz. Aí não tem nada que enganar. É virar a Rua do Seminário que mais à frente se transforma na Rua Fernando Namora, já em Telheiras. Aí encontra outro espaço verde, mais pequeno, o Jardim da Alameda Roentgen. Tem apenas um hectare, mas é também propício a actividades recreativas ou apenas a um belo descanso.

Dafundo – Cruz Quebrada

Dafundo – Cruz Quebrada

É um percurso pedonal partilhado com as bicicletas, paredes meias com as praias de Caxias e da Cruz Quebrada, o Parque Desportivo do Jamor, o Farol da Gibalta e as Estações CP de Caxias e da Cruz Quebrada. Esta ciclovia na orla ribeirinha tem pouco mais de um quilómetro e meio mas vale uma passagem.

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  • Coisas para fazer
  • Martim Moniz

Construída há vários anos, esta ciclovia é a mais antiga do concelho de Cascais. O caminho de 10 km estende-se paralelo ao mar, ligando a Marina de Cascais à praia do Guincho. Seguindo pela Avenida Rei Humberto II de Itália e pela Estrada do Guincho, não há que enganar. Ao longo do percurso, pode fazer uma paragem na Boca do Inferno, ou nos faróis de Santa Marta, da Guia ou do Cabo Raso.      

Ainda lhe sobra energia?

  • Coisas para fazer
  • Eventos desportivos

Equipamentos de fitness municipais, paredões, espaços verdes amplos, enfim, uma variedade de locais onde pode compensar os excessos calóricos. Nestes ginásios ao ar livre em Lisboa, e não só, pode aventurar-se num treino solitário ou com uma grupeta de amigos e sem gastar um tostão. E não, não é ginástica de reformado, mas de bem informado – depois de ler este artigo de uma ponta à outra, claro. Qual vai ser a sua desculpa? Deixe-se disso e dê à perna, aos braços e ao corpo no geral que o tempo do sedentarismo já passou.

  • Coisas para fazer

São perto de 200 hectares de natureza, espaço de desporto e bem-estar. Todos o conhecem como o lugar onde treinam atletas olímpicos e o palco da festa anual da Taça de Portugal. Mas o Centro Desportivo Nacional do Jamor, plantado aqui há 76 anos, é muito mais que isso, tem espaço de sobra para respirar fundo e experimentar dezenas de actividades que talvez nunca lhe tenham ocorrido. Eis algumas ideias para desfrutar deste espaço aberto ao público e à imaginação.

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  • Coisas para fazer

A pensar em todos os que anseiam por pão que lhes encha as medidas, ou nos que se têm detido na tentativa de uma experimentação caseira mais arrojada, pedimos ajuda a quem sabe para que, no conforto do lar, possa fazer o seu pão caseiro. Diogo Amorim, da padaria Gleba, e Eduardo Pastor, do Pão do Pastor, responderam ao apelo da Time Out e passaram-nos a sua sabedoria, para que no final disto tudo estejamos mais perto de democratizar o verdadeiro pão.

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