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Meu querido pequeno-almoço: todos os dias, a toda a hora, em Santos

Escrito por
Inês Garcia
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Ovos ao pequeno-almoço, ao almoço, ao lanche. A comida de pequeno-almoço deixou de ser só de pequeno-almoço, muito por causa do crescimento do conceito de brunch na cidade, mas ainda não havia um restaurante só de pequenos-almoços em Lisboa. O novo Dear Breakfast, em Santos, quer prolongar (e melhorar) as manhãs, com ovos de todas as maneiras e feitios, tostas e sumos naturais. 

Há ovos Benedict (ovos escalfados, bacon, molho holandês, 9€), Royal (com salmão, 9€), Florentine (espinafres, croutons, molho holandês, 7€) e Rothko (com um ovo cozinhado no meio de um pão brioche, com chouriço e tomate, 9€), além dos tradicionais ovos mexidos (6€ ou com trufas pretas por mais 4€), cozidos (4,50€) e omeletes (6€).

A carta, pensada pelo dono Julien Garrec e a sua chef, Raquel Patronilho, uma das responsáveis pelos pequenos-almoços do Hotel Ritz nos últimos dois anos, conta ainda com tostas de abacate (com sumo de limão, coentros, tomatas e salsa, 7€), brioche com salmão fumado (7€), taças de açaí, parfaits, uma salada cobb e uma data de sumos naturais e detox. 

Ovos Royal, com salmão e molho holandês
Fotografia: Francisco Santos

“As manhãs podem ser difíceis para algumas pessoas, mas se tiverem alguma coisa na cabeça, uma comida, um espaço para ir, fica tudo mais fácil”, diz Julien Garrec, formado em gestão mas com uma ligação à comida – viveu quatro anos em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e abriu um espaço pop-up em Manhattan para dar a conhecer a cozinha europeia. Lá, descobriu o famoso restaurante Egg Shop e apaixonou-se pelo conceito que traz agora para Lisboa. 

Tostas de abacate
Fotografia: Francisco Santos

Toda a atmosfera foi pensada ao pormenor para ser uma boa maneira de começar bem o dia: a luz não é agressiva, os aromas são suaves, as cadeiras são em veludo azul e rosa e a música é sempre chill. E para quem não liga a horários, come o pequeno-almoço à hora do almoço ou do lanche, e gosta mesmo é de ficar a trabalhar num café, não vai ter de andar a passar os cabos do computador, que há muitas tomadas.   

Fotografia: Francisco Santos

O espaço, agora superluminoso e que alguns dos primeiros clientes já disseram fazer lembrar Santorini (muito por causa do azul e branco), levou uma grande empreitada, da autoria dos arquitectos Carlos Aragão e João Pombeiro. Chegou a ser um restaurante indiano, depois uma tasca portuguesa. O chão era em mosaico, mas agora é do mais clean possível. Tem um pé direito alto e a as arcadas do tecto da sala principal são agora brancas. Na primeira sala, a do balcão de mármore onde são preparadas as bebidas, o tecto é em espelho. “O tecto da outra sala era tão incrível que aqui não podia haver tecto”, diz Carlos Aragão.

O piso de baixo não é só a cozinha. E o espaço muda radicalmente: há uma sala secreta, para reuniões privadas (sob marcação mas sem custos adicionais), toda em tons de rosa, com influências mais marroquinas. 

Matcha chá latte
Fotografia: Francisco Santos

A partir de Setembro, aos fins-de-semana, Julien introduz o conceito de cocktail brunch: por 18€ o cliente tem direito a um prato de ovos (à escolha) e todos os cocktails que quiser, como o Spiced Bloody Mary ou a Mimosa (6,50€). Tem tudo para dar certo.

Rua das Gaivotas, 17 (Santos). 91 228 1082. Seg-Sex 09.00-16.00. Sáb-Dom 09.00-17.00.

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