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Hello, Kristof
Fotografia: Manuel MansoHello, Kristof

Os restaurantes por onde andámos este mês

Escrito por
Mariana Correia de Barros
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No dia em que se fina o mês de Outubro do ano da graça de 2016, recapitulamos as principais notícias que demos sobre a gastronomia lisboeta nos últimos 31 dias. Por outras palavras, estes são os sítios que mais entusiasmaram os jornalistas de Comer & Beber este mês.

O prémio novidade vai, sem sombra de dúvida, para a abertura d’O Asiático (Rua da Rosa, 317), do chef Kiko Martins. A localização e o conceito estiveram escondidos vários meses e foi o próprio chef a dar a notícia nas redes sociais. A cozinha faz jus ao nome e à linha com influências do mundo inteiro que o acompanha desde a grande viagem que fez em 2010, no caso com pratos que espelham passagens pela Ásia, mas levam sempre toques de autor. Tal como a vizinha Cevicheria, não há reservas – mas há mais lugares para sentar. 

 

A nova sala libanesa da cidade
Fotografia: Arlindo Camacho

 

Também a gerar muito sururu, não só pela zona, como pelo tipo de cozinha, o Muito Bey (Rua da Moeda, 4A), novo libanês da cidade, foi outra das boas surpresas do mês. A cozinha tem tanto de étnica como de saudável e promete pôr os lisboetas a tratar por tu termos como zaatar (uma mistura de tomilho e manjericão), lahmé (carne picada com salsa, tomate e pimento) e kafta (espetadas de vaca, borrego ou frango).

 

Cafés e comida saudável no The Mill
Fotografia: Manuel Manso

Noutra onda bem diferente, mas que já vem invadindo Lisboa há algum tempo, o Poço dos Negros ganhou duas cafetarias de estilo nórdico. Primeiro o Hello, Kristof (Rua do Poço dos Negros, 103), com macchiatos, americanos e lattes, bolos, brownies e ainda taças de iogurte com fruta e mel ou açaí para quem acorda cedo (o café abre às nove da manhã). Tem também uma série de revistas independentes para folhear; uns metros acima, no sentido do trânsito, está o The Mill (Rua do Poço dos Negros, 1), uma cafetaria com bom café, comida saudável, bolos caseiros e, como o vizinho, uma aposta forte no pequeno-almoço (abrem uma hora mais cedo, às oito). Duas notas sobre o sítio: a loiça é bem bonita e está toda à venda e à noite o The Mill transforma-se em wine bar com petiscos portugueses.

 

Gioia Food Lab na Praça da Alegria
Fotografia: Manuel Manso

Ainda no caminho do saudável, falámos em Outubro na revista do novo negócio de tapiocas da cidade, o Tapioca Oca (Av. Dom Carlos I, 124), montado por uma brasileira e onde as pode comer na versão doce ou salgada. Um leque tão vasto que permite pedir desde uma tapioca com carne Black Angus a uma de hummus com agrião. Nesta linha, e a fechar a porta a tudo o que é glúten, açúcares e sais refinados, o Gioia Food Lab (Praça da Alegria, 50) é o novo restaurante de comida saudável da Praça da Alegria, com o chef Daniel Estriga aos comandos. Noventa e cinco porcento dos produtos que usam na casa são biológicos, cozem pães e pizzas feitos com farinhas especiais em forno de lenha e servem desde tártaros e ceviches a massas e risotos ou pratos mais compostos como o boca negra dos Açores com puré de beringela. 

Em onda pop-up, Hugo Brito, do Boi-Cavalo, em Alfama, tomou conta da cafetaria da sede da Trienal de Arquitectura e montou o Phoi-Cavalo (Palácio Sinel de Cordes, Campo de Santa Clara, 142) onde presta uma homenagem ao pho. Há três versões, de vaca, de bacalhau e vegan, uma sandes bahn mi e o serviço é feito numa óptica de street food, já que a comida é entregue em copos para comer na rua. Quem sabe, não nasce daqui um próximo restaurante? O próprio chef não descarta a hipótese. 

 

Muito açúcar no Ponto Mais Doce da Cidade
Fotografia: Ana Luzia

Para acabar com algo completamente diferente – ou porque açúcar ainda tem espaço na cidade – os gulosos puderam dar as boas vindas ao Ponto Mais Doce da Cidade (Rua Saraiva de Carvalho, 120A), onde os brigadeiros convivem com os macarons e as tartes merengadas com o Melhor Pão-de-Ló do Universo; e também ao Sam Croissants (Av. das Forças Armadas, 61D), uma croissanteria (mais uma “–eria” para o currículo da cidade) em Entrecampos, com croissants de carne assada, de peito de frango ou de Nutella, por exemplo. 

 

Ponto alto do mês: a notícia da duplicação de estrelas Michelin para Portugal em 2017. Aguardemos pelo dia 23 de Novembro.

Ponto baixo do mês: a saída de Diogo Noronha da Casa de Pasto e do Rio Maravilha, onde fazia duas cozinhas consistentes e bem criativas.

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