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Três sítios onde encontrar Albano Jerónimo em Lisboa

Escrito por
Maria Ramos Silva
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O primeiro é óbvio: o Teatro Nacional D. Maria II, onde amanhã se estreia Um libreto para ficarem em casa, seus anormais. O actor e encenador partilha outros pontos de paragem obrigatória em Lisboa, para que o espírito crítico nunca saia de cena

Comecemos pelo Rossio, mais concretamente pela sala estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, onde Albano Jerónimo e um generoso grupo composto por mais de 20 pessoas se têm reunido para dar vida a esta desejável megalomania. É aqui, caro leitor, que poderá encontrar o actor e encenador a partir desta quinta-feira, dia da estreia de Um libreto para ficarem em casa, seus anormais, e até 2 de Julho.

A partir do texto Tivessem ficado em casa, seus anormais, do dramaturgo argentino Rodrigo García, e da essencial obra do realizador Werner Herzog "Fitzcarraldo", ensaia-se uma "ópera tropical", construída de raiz, animada por este grupo de operários ou comunidade com todas as suas limitações, mas sempre incitada à revolução. "O subtítulo poderia ser uma ópera da provocação. É dentro deste espírito de estilhaçar de conceitos tradicionais que criamos uma experiência de comunicação para quem nos vier ver", descreve Jerónimo.

Mas certifique-se de que o caminho não termina aqui. Depois do convite para participar nesta espécie de plataforma de "discussão, reflexão e partilha", não perca de vista outras duas sugestões de Albano para viver o melhor da cidade. Em primeiro lugar? "A Gulbenkian, que é um sitio onde vou e que adoro. É uma ilha numa cidade cada vez mais selvagem, mais longe dos seus habitantes, dos seus lisboetas". Não esquecer a segunda escala: "Tudo o que seja relação com o rio é algo que privilegio. Somos dos poucas cidades na Europa que tem esta relação franca com o rio, sem barreiras, sem muros."

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