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©DRPokémon Sword/Shield - The Isle of Armor

Há bons e velhos pokémons para apanhar em 'The Isle of Armor'

Não há muito que fazer em ‘The Isle of Armor’. Mas isso faz parte do encanto da primeira expansão de ‘Pokémon Sword/Shield’

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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★★★☆☆

Desde os anos 90 que a sombra dos pokémons paira sobre a cultura popular. Os primeiros jogos saíram em 1996 no Japão, chegaram aos Estados Unidos em 1998 e, passado um ano, foram lançados na Europa. Desde então, venderam-se milhões e milhões de cópias, poucas franquias conheceram o mesmo sucesso. Pokémon Sword e Pokémon Shield, os mais recentes RPGs, foram editados no fim de 2019 e continuam a ser um fenómeno comercial. Agora, receberam a primeira expansão na história da série, The Isle of Armor.

Apesar do sucesso comercial, o díptico Pokémon Sword/Shield dividiu os fãs de longa data. Por um lado, a maioria esperava mais dos primeiros títulos da franquia concebidos de raiz para a Switch, uma consola muito mais poderosa do que portáteis da Nintendo onde foram editados os seus antecessores. Por outro, e pela primeira vez, não era possível controlar e coleccionar todas as criaturas que desde 1996 povoam a série. Os protestos foram mais do que muitos.

Para compreender esta reacção, é preciso conhecer o público destes títulos. Cada novo lançamento é comprado por uma nova geração de crianças, no entanto há muita gente que começou a jogar nos 90s e nunca parou. Talvez por isso, há mais de uma década que se sente uma tensão entre tradição e modernidade nos principais jogos da franquia. Ainda assim, a fórmula e a estrutura têm-se mantido mais ou menos inalteradas. É precisamente essa continuidade que os veteranos procuram e em 2019 romperam com ela.

The Isle of Armor é o primeiro conteúdo descarregável do Expansion Pass de Pokémon Sword/Shield – o segundo e último, The Crown Tundra, deve chegar em Novembro. E é difícil não encará-lo como uma resposta às críticas dos antigos fãs. Para começar, traz de volta mais de 100 velhos pokémons, que se juntam aos 400 incluídos nos títulos do ano passado. Ainda não estão aqui todos os 896 monstrinhos, mas é um passo no bom caminho. Além disso, a estrutura desta pequena aventura é diferente de tudo o que está para trás. É menos linear, privilegiando a exploração e recompensando a curiosidade.

Há uma pequena história, que é possível ver em duas ou três horas e se prende com a captura, treino e evolução do lendário pokémon Kubfu. Além disso, há uma ou outra missão paralela, mas isso acaba por ser secundário. Não há muito que fazer, porque o que importa aqui é apanhar os novos pokémons e viajar pela Isle of Armor, uma grande ilha próxima próxima da região de Galar, com praias, desertos, florestas, pântanos e grutas. Lembra uma versão geograficamente mais variada, e desenhada com cuidado redobrado, das Wild Areas de Pokémon Sword/Shield.

Apesar de ser muito diferente dos anteriores jogos da franquia, The Isle of Armor é uma experiência tão descontraída e reconfortante como eles. Para jogar com calma e sem pressão, ao longo de um número indeterminado de horas. É uma ode à tranquilidade.

Disponível para Nintendo Switch.

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