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©DRFinal Fantasy VII Remake (2020)

Os melhores jogos de 2020

Nunca jogámos tantas horas como jogámos nos últimos 12 meses. Estes foram os melhores jogos de 2020.

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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Nunca passámos tanto tempo em casa como em 2020. E o ano de muitos foi pautado pelos videojogos que foram jogando, ao longo que os meses se sucediam e confundiam uns com os outros. Ainda bem que tivemos boas novidades para jogar. Desde novas versões de clássicos de anos passados, como o superlativo Final Fantasy VII Remake ou Persona 5 Royal, ao muito aguardado The Last of Us: Parte II, passando por surpresas absolutas como Hades. E, claro, Animal Collective: New Horizons, um balão de oxigénio no meio da quarentena.

Recomendado: ‘Final Fantasy VII Remake’ é o melhor jogo do ano

Os melhores jogos de 2020

1. Final Fantasy VII Remake

O remake do clássico RPG (role-playing game, ou jogo narrativo) japonês era um dos lançamentos mais aguardados dos últimos anos. E não desiludiu. Começa por ser uma recriação do seminal título de 1997, com o grupo eco-terrorista Avalanche a destruir um reactor energético. Lentamente, no entanto, revela-se mais complexo e ambicioso, antes de se transformar numa meditação metanarrativa sobre o que é um remake e quanto se pode afastar do original antes de se tornar algo novo e melhor. É o jogo do ano.

Disponível para PlayStation 4.

2. Persona 5 Royal

É a leitura definitiva de um clássico moderno. Um misto de simulador social e RPG japonês, em que somos constantemente forçados a abdicar de fazer algo ou passar tempo com alguém. Ao longo de um ano, temos de aprofundar relações e fazer algo para melhorar uma sociedade corrupta, através de combates (literais) com demónio interiores e missões com contornos junguianos. Estética e narrativamente glorioso, tem a força de um single punk e a sofisticação libertária do melhor jazz.

Disponível para PlayStation 4.

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3. Hades

O novo opus da Supergiant Games é, a todos os níveis, um triunfo. Uma experiência cíclica que se desenrola ao longo de várias horas, com grandes derrotas e pequenas vitórias pelo meio. Pega na estrutura de roguelikes como Spelunky e sobretudo Rogue Legacy e subverte-a. Como acontece nesses títulos, cada nova tentativa de chegar ao final é diferente da anterior, mas aqui a morte ou a derrota não são um castigo. Antes pelo contrário, são o motor da narrativa, e aquilo que torna o jogo tão apelativo.

Disponível para PC, Switch.

4. Crusader Kings III

Os sistemas e mecânicas de Crusader Kings III são densos e complexos, e quem nunca tiver tido qualquer contacto com Crusader Kings II e as suas 15 expansões pode demorar dias até perceber ao certo o que se está a passar, mas há algo de magnético neste híbrido de estratégia e RPG. O jogador controla uma dinastia ao longo de vários séculos, e tem de adaptar a sua abordagem à personalidade e ambições de cada novo monarca. As possibilidades são ilimitadas, e é difícil tirar os dedos do teclado.

Disponível para PC.

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5. Yakuza: Like A Dragon

Durante a maior parte do tempo, Yakuza: Like A Dragon é um RPG tradicional, com combates por turnos e uma sensibilidade singular e absurdista. Mas ao mesmo tempo é um policial japonês. E depois há momentos em que se transforma num jogo de corridas, num simulador de gestão empresarial, num jogo rítmico. E ainda há salões de arcade onde é possível experienciar reproduções fiéis de clássicos da Sega como Virtua FighterOut Run e muitos outros. Também dá para jogar às cartas. Cabe tudo cá dentro.

Disponível para PlayStation 4, Xbox One, Xbox Series X/S.

6. The Last of Us: Parte II

Apesar de se sentir uma certa dissonância ludonarrativa, The Last of Us: Parte II não deixa de ser um excelente exemplo do que os videojogos podem ser em 2020. Os personagens são fotorrealistas e os cenários detalhados, cheios de pequenos pormenores que facilitam a imersão. Os diálogos e as interpretações são naturalistas e convincentes. A banda sonora composta por Gustavo Santaolalla é evocativa, enquanto os efeitos e texturas sonoras asseguram que o tempo passado neste mundo pós-apocalíptico é tenso e desconfortável. A experiência de jogo é fluida e as suas mecânicas acessíveis.

Disponível para PlayStation 4.

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7. Spiritfarer

Não é todos os dias que uma narrativa sobre a morte tem algo para nos dizer sobre a vida. Com uma estética inspirada nos filmes animados da Disney e do Studio Ghibli, Spiritfarer é uma aventura afectuosa, e relaxante, a bordo de um barco onde se acolhem e aconchegam almas penadas que é necessário, literalmente, abraçar, alimentar, ouvir e ajudar, para que possam finalmente partir desta para melhor. À medida que vamos conhecendo os companheiros de viagem, torna-se cada vez mais difícil vê-los partir. Mas tem de ser.

Disponível para Mac, PC, PlayStation 4, Stadia, Switch, Xbox One.

8. Ghost of Tsushima

Ghost of Tsushima é inesperadamente recompensador. É um jogo de aventura e acção (furtiva) num mundo aberto, com inúmeras actividades paralelas e objectos para coleccionar; mas não é só mais um. Em vez de encher o mapa de objectos e objectivos que é necessário completar, revela-se e dá-nos coisas para fazer lentamente, enquanto absorvemos a sua história e viajamos por uma ilha japonesa povoada por ronins e outros samurais que parecem saídos de um filme de Akira Kurosawa.

Disponível para PlayStation 4.

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9. Spider-Man: Miles Morales

O anterior Spider-Man (2018) foi uma boa surpresa. Uma aventura imersiva que nos transportava para uma detalhada reprodução de Nova Iorque, que podíamos escalar e explorar livremente. Mas o melhor era a maneira como estávamos sempre a ser distraídos por pequenos criminosos e a desviar-nos da história e da acção, como o Homem-Aranha da BD. Esta continuação é mais do mesmo, mas agora com um novo protagonista, Miles Morales, e uma narrativa mais compacta. E não há mal nenhum nisso.

Disponível para PlayStation 4, PlayStation 5.

10. Animal Crossing: New Horizons

Quem diria que um simulador social pueril seria o jogo oficioso da pandemia? Mas foi. E foi também um dos jogos do ano. Num período de incerteza, e em que passamos mais tempo fechados em casa, com medo do que nos espera, o mais recente Animal Crossing é salvífico. A vida lá fora está difícil, mas nesta ilha paradisíaca, povoada por animais fofos, cada um faz o que quer, ao ritmo que quer. Aqui, palavras como “stress” e “ansiedade” não vêm no dicionário.

Disponível para Switch.

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