‘A Bela e o Monstro’, de Jean Cocteau (1946)
Jean Marais é o Monstro e Josette Day a Bela nesta versão de referência do conto de fadas, com fotografia do grande Henri Alekan. Está envolta em poesia fantástica mas também tem um toque de realismo de que Jean Cocteau não quis prescindir, e encontra-se ainda influenciada visualmente pelas gravuras de Gustave Doré, artista que o realizador muito admirava. Grande apreciador de Cocteau, Philip Glass compôs uma ópera com o mesmo título, perfeitamente sincronizada com as imagens do filme, uma vez eliminada a banda sonora original, e concebida para ser interpretada ao vivo em simultâneo com a exibição deste.