Bela e o monstro, emma watson 2017
©DRA Bela e o Monstro
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As várias versões de 'A Bela e o Monstro'

A adaptação em "live action" da inesquecível animação da Disney 'A Bela e o Monstro' estreia-se na quinta-feira. Uma boa ocasião para recordarmos as várias versões desta história no cinema e na televisão

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Da versão clássica de Jean Cocteau nos anos 40 às adaptações mais recentes, eis as mais conhecidas encarnações cinematográficas do conto de fadas de A Bela e o Monstro, sem esquecer as que foram feitas para televisão. Tudo, a propósito da estreia da nova Bela e o Monstro, com Emma Watson. 

As várias versões de 'A Bela e o Monstro'

‘A Bela e o Monstro’, de Jean Cocteau (1946)

Jean Marais é o Monstro e Josette Day a Bela nesta versão de referência do conto de fadas, com fotografia do grande Henri Alekan. Está envolta em poesia fantástica mas também tem um toque de realismo de que Jean Cocteau não quis prescindir, e encontra-se ainda influenciada visualmente pelas gravuras de Gustave Doré, artista que o realizador muito admirava. Grande apreciador de Cocteau, Philip Glass compôs uma ópera com o mesmo título, perfeitamente sincronizada com as imagens do filme, uma vez eliminada a banda sonora original, e concebida para ser interpretada ao vivo em simultâneo com a exibição deste.

‘A Bela e o Monstro’ de Fielder Cook (1976)

Este telefilme de produção anglo-americana tem George C. Scott na figura do Monstro e a sua mulher Trish Van Devere personificando a Bela. Foi inteiramente rodado em Inglaterra, para aproveitar a paisagem e as casas senhoriais em perfeito estado de conservação, o que dá a esta versão uma identidade visual fortemente british. No elenco surgem também intérpretes como Virginia McKenna ou Bernard Lee. A RTP exibiu, à época, este muito curioso A Bela e o Monstro televisivo.

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‘A Bela e o Monstro’, de Eugene Marner (1987)

Esta deve ser a versão cinematográfica menos conhecida do conto de fadas, tendo a chancela da Cannon de Menachem Golan e Yoran Globus e rodagem em Israel. John Savage e Rebecca De Mornay, personificando respectivamente o Monstro e a Bela, encabeçam um elenco composto exclusivamente por actores israelitas. O filme faz parte de uma série de contos de fadas tradicionais levados ao cinema nesta altura pela Cannon, entre os quais um Gato das Botas com Christopher Walken.

‘A Bela e o Monstro’ (1987-1990)

Durou três temporadas esta transposição da história tradicional para a Nova Iorque de finais do século XX, sob o formato de série de televisão, criada por Ron Koslow. Linda Hamilton interpreta Catherine, uma procuradora distrital, e Ron Perlman é Vincent, o nobre Monstro que a protege e que, juntamente com outras criaturas como ele, vive numa utópica sociedade subterrânea onde estão abrigadas da curiosidade e dos perigos do mundo dos humanos. A série inspirou outra com o mesmo título, exibida entre 2012 e 2016.

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‘A Bela e o Monstro’, de Gary Trousdale e Kirk Wise (1991)

Quem não viu esta brilhante versão animada da Disney, com uma banda sonora composta por Alan Menken, incluindo várias canções inesquecíveis, com letras do falecido Howard  Ashman? Os realizadores Gary Trousdale e Kirk Wise combinaram aqui pela primeira numa produção Disney a animação tradicional e os recursos digitais. A fita ganhou os Óscares de Melhor Banda Sonora e de Canção Original, e foi também a primeira  animação de longa-metragem a ser nomeada para o Óscar de Melhor Filme. Robby Benson deu voz ao Monstro e Paige O’Hara à Bela. Desde os anos 30 que Walt Disney planeava fazer este filme. Infelizmente, não viveu para o ver.

‘La Belle et la Bête’, de Christophe Gans (2014)

Esta nova versão europeia do conto de fadas, realizada pelo francês Christophe Gans, não chegou a ter estreia em Portugal. É uma opulenta produção franco-alemã, que custou mais de 30 milhões de euros e está muito dependente dos efeitos especiais de computador. Foi rodada na Alemanha, nos famosos Estúdios Babelsberg. Vincent Cassel é o Monstro, mostrando uma caracterização muito inspirada na de Jean Marais na versão clássica de Jean Cocteau, enquanto que Léa Seydoux interpreta a Bela.

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‘A Bela e o Monstro’, de Bill Condon (2017)

E chegamos à mais recente versão deste conto, e que é também o novo título da série de transposições para imagem real e com actores de carne e osso (e toneladas de efeitos digitais) de longas-metragens animadas clássicas da Walt Disney. A banda sonora é a composta originalmente por Alan Menken para a animação de 1991. Realizado por Bill Condon, autor, entre outros, do musical Dreamgirls e de dois filmes da saga Twilight, este novíssimo A Bela e o Monstro tem Emma Watson e Dan Stevens (da série Downton Abbey) nos papéis principais.

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Passaram 25 anos desde que o clássico de animação da Disney A Bela e o Monstro estreou. Agora, a história da donzela que se apaixona pela criatura assustadora que a aprisiona num castelo encantado, onde as loiças falam e cantam e dançam, volta a ganhar vida – e com actores a sério. 

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