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A Star Is Born
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Bradley Cooper, o actor que não quer ser músico

Entrevista a Bradley Cooper, que realiza e protagoniza, ao lado de Lady Gaga, a nova versão de 'Assim Nasce Uma Estrela'

Escrito por
Time Out London Film
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Não foi mais do que uma rapidinha: Bradley Cooper tirou dois minutos e cinquenta segundos para falar com a jornalista da Time Out Londres. Já não estava com a pinta rebelde, quase decadente, a barba e cabelo compridos e o chapéu ao estilo Eddie Vedder, com que o podemos ver a partir desta quinta-feira ao lado de Lady Gaga em Assim Nasce uma Estrela. De T-shirt básica azul e olhos ainda mais azuis, o actor norte-americano de 43 anos que se estreia não só na música mas também na realização, teve tempo para garantir que não quer arriscar numa carreira musical.

 

Se tivesses de escolher uma canção para ser a banda sonora da tua vida, qual seria?

Nunca parei para pensar nisso. Bolas, precisava de um bocado… Mas é uma boa pergunta.

Poderá este filme ser o trampolim para uma futura carreira musical?

Não.

Definitivamente?

Definitivamente. Aquilo é o Jackson [personagem principal], não eu.

Mas já tinhas alguma experiência com música no passado?

Bem, toquei numa orquestra quando era miúdo, mas, a sério, não tinha experiência nenhuma. Tive a sorte de trabalhar com músicos incríveis no filme, mas demorei muito tempo a preparar-me.

Ouvi rumores de que querias ir para a tropa antes de seres actor.

A sério?

Não é verdade?

Quando era mais novo era obcecado pelo Vietname e até pedi ao meu pai para ir para uma escola militar. Mas depois passou-me.

Qual foi o melhor conselho que alguma vez te deram?

Eu acho que isso nunca aconteceu (risos).

E se pudesses voltar atrás e dar um conselho ao Bradley Cooper de 18 anos, o que dirias?

Não ouvir ninguém além de ti próprio, sabes? Ser verdadeiro e ouvir a voz que temos cá dentro. Essa é a chave.

Alguma vez precisaste de ter empregos horríveis para pagar as contas?

Tive muitos empregos quando era mais novo. Fui ajudante de empregado de mesa, ajudante de cozinheiro, pintor, paisagista, coveiro…

Uau, coveiro!? Como era cavar sepulturas?

Não era bem cavar, era mais transladar. O meu professor de latim coleccionava lápides e eu tinha de as transportar. Estamos a falar de coisas muito, muito pesadas.

Quando é que percebeste que podias viver da representação?

Quando acabei a minha pós-graduação tinha uma dívida gigante com o estado norte-americano e não sabia bem como é que alguma vez poderia pagar os meus estudos. Mas tive a sorte de começar logo a ganhar algum dinheiro como actor, não precisei de arranjar outros empregos. Fiz publicidade, pequenos papéis na televisão e de repente apareceu a série A Vingadora, de J. J. Abrams – e com ela um cheque e um contrato de dois anos.

Conversa filmada

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É difícil imaginar uma coisa mais dura de fazer do que Prece ao Nascer do Dia, que estreia esta quinta-feira nas salas portuguesas. Filmado numa prisão de Banguecoque e baseado na história verdadeira do boxer toxicodependente Billy Moore, o filme realizado por Jean-Stéphane Sauvaire precisou de um actor principal preparado para ser ferido em combate em nome da arte. Esse actor é Joe Cole, o inglês de 29 anos que ficou conhecido com a personagem de John Shelby na série Peaky Blinders. Como Cole explica à Time Out, não foi preciso pensar duas vezes para alinhar.

  • Filmes

Saoirse Ronan ainda se lembra de quando levou a mãe aos Óscares e quase perderam o discurso de abertura. Era a segunda vez que Ronan estava na cerimónia, nomeada pela sua participação em Brooklyn, de John Crowley. Enquanto a maior parte dos actores passam uma vida inteira sem cheirar um Óscar, ela foi nomeada pela primeira vez com 13 anos, pelo seu papel em Expiação, realizado por Joe Wright a partir de um romance de Ian McEwan. Agora com 24 anos, volta a entrar numa adaptação de um livro de McEwan: Na Praia de Chesil, dirigido por Dominic Cooke.

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Joaquin Phoenix ainda mal acordou quando abre a janela e começa a fumar. É sábado de manhã em Londres, muito cedo, mais ainda mais para ele, meio abananado pelo jet lag – um homem no seu próprio fuso horário. Na verdade, ele parece estar assim desde que o vimos em Lar, Doce Lar... às Vezes (1989), de Ron Howard, quando tinha apenas 14 anos. É uma anti-estrela de cinema que faz as coisas à sua maneira, sempre um pouco desalinhado e com o mundo a girar à sua volta.

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