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Crimes Graves
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‘Crimes Graves’, um caso raro entre spinoffs

Mary McDonnell substitui Kyra Sedgwick nesta continuação de ‘The Closer’, série de culto que deixou saudades. Mas não comete o erro de a imitar. Para ver na Fox Crime.

Escrito por
Eurico de Barros
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★★★☆☆

Quem segue séries policiais conhece The Closer (2005-2012), com Kyra Sedgwick no papel de Branda Johnson, a nada convencional chefe da Brigada Especial de Homicídios da Polícia de Los Angeles. The Closer vivia muito das personagens, já que Johnson liderava uma variada e bem caracterizada equipa, o que fazia da série um modelo de ensemble piece, em que a riqueza do colectivo provinha da individualidade especial de cada membro da unidade. The Closer deixou saudades e um rasto de culto. Por isso, os produtores pegaram na maioria do elenco e foram buscar a personagem da capitã Sharon Raydor, interpretada por Mary McDonnell, que apareceu em vários episódios de The Closer, e puseram-na a chefiar a mesma unidade num spinoff, Crimes Graves (FOX Crime). McDonnell não tem o carisma extravagante de Sedgwick, mas não comete o erro de a tentar imitar: o temperamento de Raydnor está no oposto do de Brenda Johnson, mas partilham a mesma argúcia e atributos intelectuais. O grupo de agentes, entre caras conhecidas e novas aquisições, e com o batido e resmungão tenente Louie Provenza (G.W. Bailey) à frente, e a qualidade dos argumentos, garante que, embora fique um patamar abaixo de The Closer, Crimes Graves seja – caso raro – um digno spinoff. Bom trabalho de equipa.

Mais críticas de televisão

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★★★★☆

Sylvia: Tracing Blood (TVCine Edition) conta a história da sul-africana que emigrou jovem para Israel e se tornou num nome lendário dos serviços secretos locais.

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★☆☆☆☆

A Série (RTP2) é muito má, por onde quer que a olhemos. Não chega a ser uma série. É um projecto de série nado-morto.

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