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Toy Story 4 (2019)
©DisneyToy Story 4

Os dez melhores filmes da Pixar

Agora que os filmes animados da Pixar estão disponíveis no Disney+, seleccionámos o nosso top ten deste estúdio.

Escrito por
Eurico de Barros
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Tendo revolucionado a animação com várias inovadoras curtas-metragens digitais, e depois com longas como Toy Story: Os Rivais, À Procura de Nemo ou The Incredibles – Os Super-Heróis, a Pixar conseguiu a proeza de não ter um filme que possa ser considerado mau ou falhado entre os mais de 20 que já produziu. Alguns serão menos bons, mas a qualidade média da filmografia do estúdio é francamente alta. Escolhemos os nossos dez favoritos. E podem todos ser vistos desde 15 de Setembro no novo serviço de streaming Disney+.

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Os dez melhores filmes da Pixar

1. ‘Toy Story: Os Rivais’, de John Lasseter (1995)

Além de ser a primeira longa-metragem inteiramente feita por computador, o filme original da série Toy Story tem uma história brilhante e cheia de humanidade, apesar de ser protagonizada por brinquedos, uma escolha de vozes para as várias personagens positivamente inspirada – com Tom Hanks e Tim Allen á cabeça como Woody e Buzz Lightyear – e um sentido de humor e da comédia superior aos de 99% de filmes cómicos com actores de carne e osso.

2. ‘Toy Story 2 – Em Busca de Woody’, de John Lasseter, Ash Brannon e Lee Unkrich (1999)

A continuação de Toy Story: Os Rivais está perfeitamente, e em todos os aspectos, à altura do filme original, tirando os brinquedos da segurança do seu habitat, a casa do dono, Andy, e da sua família, e enviando-nos numa espécie de “missão impossível” à sua escala: salvar Woody de se tornar numa peça de uma colecção privada.

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3. ‘Toy Story 3’, de Lee Unkrich (2010)

Em vez de se resguardar no conforto da rotina, a Pixar decidiu que a história desta série evoluiria com o crescimento da personagem de Andy, o menino que tem os brinquedos. Nesta terceira parte, ele vai para a faculdade, e os brinquedos, em vez de ficarem guardados no sótão, vão parar a um jardim de infância onde as crianças fazem gato-sapato deles. Woody e Buzz vão liderar uma fuga de regresso a casa digna de um grande escape movie.

4. ‘Toy Story 4’, de Josh Cooley (2019)

O filme mais inventivamente divertido de toda a série Toy Story é, ao mesmo tempo, o mais pungente, mais elaborado do ponto de vista dramático e o mais adulto em termos emocionais. Muito mais que uma boa parte dos filmes “realistas”. Os brinquedos ganham um novo amigo, o garfo descartável Forky, reencontram a perdida Boo Peep e acabam por perceber, não sem muita dor, que chegou a altura de seguirem um caminho próprio.

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5. ‘WALL-E’, de Andrew Stanton (2008)

Talvez o melhor filme de ficção científica animado já feito, e um dos melhores deste género, seja de imagem real ou digital. A uma visualização do futuro cuidadosamente detalhada, que extrapola os excessos da sociedade de consumo de massas a nível planetário, e a uma animação de uma excelência inultrapassável, WALL-E junta um comovente – mas nunca sentimentalão – romance entre robôs.

6. ‘À Procura de Nemo’, de Andrew Stanton e Lee Unkrich (2003)

Marlin, um peixe-palhaço, procura pelos oceanos Nemo, o seu filho perdido, e os realizadores Andrew Stanton e Lee Unkrich transformam esta premissa numa odisseia vivida por peixes e numa metáfora sobre o terror causado pela separação de um filho dos seus pais e a capacidade que aqueles têm de se aguentarem sozinhos. Animação e comicidade são, como é hábito, de topo de gama.

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7. ‘Ratatui’, de Brad Bird e Jan Pinkava (2007)

Só mesmo a Pixar se podia lembrar de fazer um filme sobre uma ratazana (sim, das de esgoto) que sabe cozinhar e quer ser chef e triunfar em Paris, e levar a sua avante. Ratatui é um dos maiores triunfos visuais, narrativos, técnicos e cómicos deste estúdio, para o que contribuem muito também as vozes de nomes como Patton Oswalt, Brad Garrett, Ian Holm ou Peter O’Toole.

8. ‘The Incredibles – Os Super-Heróis’, de Brad Bird (2004)

Num mercado cinematográfico a abarrotar de super-heróis, os desta esfuziante fita de Brad Bird sobressaem de entre todos os outros, já que são todos da mesma família, os Parr. Também autor do argumento, Bird pegou numa colecção de lugares-comuns dos filmes deste tipo e rodou uma animação gozona e empolgante, que bate aos pontos a esmagadora maioria da concorrência tida como séria.

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9. ‘Divertida-Mente’, de Pete Docter e Ronnie Del Carmen (2015)

Um filme animado passado no interior da mente de uma adolescente que mudou de cidade, casa e de colégio, em que, além desta, os protagonistas são as personificações das suas emoções primordiais, Alegria, Medo, Raiva, Tristeza e Repulsa? Foi precisamente o que a Pixar conseguiu levar avante neste brilhantíssimo Divertida-Mente, que consegue até lidar com conceitos abstractos e dar-lhes sentido narrativo e valor de comédia.

10. ‘Coco’, de Lee Unkrich e Adrian Molina (2017)

Um dos filmes da Pixar onde os temas da importância da família, e das tradições familiares, são explorados de forma mais profunda. Passado no México, durante as celebrações do Dia dos Mortos, e depois em pleno Mundo dos Mortos (um feérico feito visual dos animadores da Pixar), Coco centra-se em Miguel, um menino que quer ser músico, mas em cuja família a música está rigorosa e misteriosamente proibida há três gerações.

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