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Memento Mori
Txuca Pereira/DR

‘Memento Mori’: uma reviravolta longe demais

Um thriller policial que para parece igual a tantos outros, até o enredo sofrer uma reviravolta ao estilo de Shyamalan. Mas não é o único e a verosimilhança perde-se.

Escrito por
Eurico de Barros
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★★☆☆☆

Mais ou menos até metade dos seus seis episódios, Memento Mori (Amazon Prime Video), baseado no best-seller policial com o mesmo título do espanhol César Pérez Gellida, é uma história de serial killers sem nada que a distinga de muitas outras. Uma rapariga e uma idosa aparecem horrivelmente assassinadas em Valladolid, tendo o criminoso posto um enigmático poema dentro de cada um dos corpos. Sancho, um inspector da polícia local investiga o caso, sendo-lhe proposto pelo seu chefe que seja ajudado por Carapocha, um idoso psicólogo, especialista em assassinos em série (a identidade de Memento Mori é revelada logo no início). Quando tudo parece ir passar-se sem surpresas, o realizador Marco A. Castillo, introduz uma interessante reviravolta no enredo, ao estilo das de M. Night Shyamalan no final dos seus filmes, relacionada com a personagem de Carapocha. Mas, não contente com ela, Castillo, um pouco mais adiante, introduz ainda outra, agora associada ao assassino. E é uma reviravolta a mais, porque além de entornar o caldo da verosimilhança, era previsível que ia acontecer, e que forma ia tomar. A história de Memento Mori torna-se então retorcida e bagunçada, acabando confusamente e anunciando uma segunda temporada. E por tudo o que se viu, será uma temporada a mais.

Mais críticas de televisão

  • Filmes

★★★★☆

Tal como em ‘O Fantástico Senhor Raposo’, as curtas-metragens de Wes Anderson para a Netflix mostram que o realizador e Roald Dahl vão muito bem um com o outro.

 

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