★★★☆☆
Com apenas quatro episódios de 20 minutos cada, esta série norueguesa estreada na Filmin quase podia ser um capítulo de ‘Black Mirror’.
★★★★☆
Que série fantástica e de terror pode hoje gabar-se de ter entre os seus criadores, produtores e argumentistas nomes como o de William Castle, produtor de A Semente do Diabo, de Roman Polanski, e realizador de filmes como A Velha Casa Sombria ou Passos na Noite; do argumentista Jimmy Sangster, autor de várias fitas clássicas da Hammer das séries Drácula e Frankenstein interpretadas por Christopher Lee e Peter Cushing, e da série de televisão de culto Kolchak: The Night Stalker; e desse gigante da literatura fantástica, de terror e de ficção científica, e também argumentista de cinema e televisão (refira-se apenas A Lenda da Casa Assombrada, no primeiro caso, e The Twilight Zone/No Limiar da Realidade, no segundo), que é Richard Matheson?
Nenhuma, claro. E foram estes três nomes que fizeram Ghost Story (YouTube), emitida em 1972 e 1973 e que ficou inédita em Portugal. Apresentada com um toque de distinção british pelo actor Sebastian Cabot, que também comentava o desenlace de cada história no final e apresentava a que se ia seguir (estávamos no tempo em que era preciso esperar uma semana para ver o episódio seguinte…), Ghost Story durou apenas duas temporadas. Mas foram suficientes para a série entrar para a história da televisão no seu género.
Tendo contado com a participação de actores e actrizes como Jason Robards, Janet Leigh, Carolyn Jones, Martin Sheen, Gena Rowlands, Jodie Foster (ainda muito miúda), Melvyn Douglas, Geraldine Page, Stuart Whitman, Angie Dickinson ou Karen Black, Ghost Story cultivou o terror da velha escola, apresentando histórias que abrangiam temas tradicionais, desde a casa assombrada à possessão maléfica, passando pelo vampirismo, pela feitiçaria, pela reincarnação e pelo horror animal.
Isto sempre com uma abordagem originalíssima no que respeita aos enredos, e construindo, sugerindo ou instalando o horror sobrenatural à base de atmosferas crescentemente incómodas, tensas e inquietantes, e investindo no trabalho da câmara, no som e na música, bem como nos actores, quase sem lançar mão de efeitos especiais (os poucos que há são habilmente artesanais e nunca comprometem as histórias). Ghost Story é daquelas séries com altíssimo teor de arrepios e sobressaltos, e medos sortidos, para consumir sem moderação, de preferência à noite, enquanto a chuva e o frio rodam lá fora.
★★★☆☆
Com apenas quatro episódios de 20 minutos cada, esta série norueguesa estreada na Filmin quase podia ser um capítulo de ‘Black Mirror’.
★★★☆☆
O realizador e o argumentista Ed Solomon demonstram nesta produção para a HBO Max um fôlego narrativo cada vez mais raro.
★★☆☆☆
A corda da plausibilidade é esticada até ao limite, na adaptação da Prime Video. Será que os argumentistas conseguem atar todas as pontas soltas na segunda temporada?
★★☆☆☆
As vítimas da insensibilidade, da ganância e da amoralidade da família Sackler, e da trágica razia do OxyContin, mereciam mais e melhor do que a nova série da Netflix.
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