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blade runner: 2049

O melhor que vimos em Outubro

Continuação de 'Blade Runner', o clássico de ficção científica realizado por Ridley Scott em 1982, foi o acontecimento do mês

Escrito por
Eurico de Barros
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Continuam a estrear-se todas as semanas em Portugal mais filmes do que há espectadores para os ver. Muitos deviam ir directamente para DVD e para a televisão, enquanto outros, que mereciam melhor sorte, desaparecem de cartaz sem que quase se dê por eles. A estreia de Blade Runner:2049, de Denis Villeneuve, dominou, naturalmente, as estreias de Outubro, mas ainda houve espaço para outros filmes, e bem variados, se fazerem notar.

O melhor que vimos em Outubro

‘Blade Runner 2049’, de Denis Villeneuve

Foi um alívio para muitos. Blade Runner 2049, impecavelmente realizado por Denis Villeneuve, demonstrou ser uma continuação digna de Blade Runner-Perigo Iminente. Ao que não é alheio também o facto de muita gente que esteve envolvida nele ter também participado no filme original, de um dos dois argumentistas, Hampton Fancher, ao próprio Ridley Scott, desta vez como produtor executivo, assim como Harrison Ford.

‘Borg vs McEnroe’, de Janus Metz

O realizador sueco recria a lendária final de Wimbledon de 1980 entre Bjorn Borg e John McEnroe, procurando ao mesmo tempo descrever a personalidade e explicar a psicologia de ambos, muito em especial a do seu compatriota Borg.

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'Lumière!', de Thierry Frémaux

Uma cuidadosa selecção de filmes dos irmãos Lumière, e de vários dos operadores do seu cinematógrafo, vários deles inéditos, feitos entre 1895 e 1905, quer em França, quer em vários pontos do globo, que mostra como o cinema registou o mundo pela primeira vez.

‘A Paixão de Van Gogh’, de Hugh Welchman e Dorota Kobiela

Esta animação de longa-metragem é o primeiro filme inteiramente pintado a óleo (levou dois anos a preparar e cinco a rodar). A história é contada pelos quadros animados do próprio Van Gogh, recorrendo ainda a actores de carne e osso e a computadores.

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‘Todos os Sonhos do Mundo’, de Laurence Ferreira Barbosa

Uma fita passada na comunidade portuguesa de França e assinado por Laurence Ferreira Barbosa, também ela de família de imigrantes e que veio filmar a Portugal pela primeira vez. A história de uma adolescente lusodescendente que gosta de Portugal e de França, e se quer emancipar.

‘O Sabor da Cereja’, de Abbas Kiarostami

Não esquecer as reposições. A de Outubro foi O Sabor da Cereja, de Abbas Kiarostami, em cópia digital restaurada, assinalando o 20º aniversário da Palma de Ouro conquistada pelo filme no Festival de Cannes.

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As melhores comédias românticas de sempre
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