
Os melhores filmes de Arnold Schwarzenegger
Com o regresso à personagem do Exterminador em 'Exterminador Implacável: Destino Sombrio', fomos à procura dos melhores filmes de Arnold Schwarzenegger
A origem austríaca, o nome nada glamuroso, o apelido difícil de pronunciar, o sotaque cerrado e as limitadas capacidades dramáticas não impediram Arnold Schwarzenegger de se transformar numa estrela do cinema em Hollywood. Arnie apareceu também na altura certa, quando os filmes de acção, fantásticos e de ficção científica cavalgavam a crista da onda da produção e pediam intérpretes que ao aparato físico juntassem algum carisma na tela, e ele deu o melhor uso aos seus dotes de culturista de fama internacional, revelando ao mesmo tempo um apreciável sentido de humor e uma insuspeita capacidade de auto-paródia. Conheça os melhores filmes de Arnold Schwarzenegger.
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Os melhores filmes de Arnold Schwarzenegger
‘Conan e os Bárbaros’, de John Milius (1982)

Quando os produtores deste filme de heroic fantasy baseado nas aventuras do guerreiro cimério criado por Robert E. Howard viram um vídeo de Arnold Schwarzenegger num concurso de musculação, perceberam logo que ele tinha nascido para interpretar Conan, o bárbaro. E ele chamou a personagem a si, lançando neste excelente filme de John Milius a sua carreira de actor especializado em papéis físicos, da acção arrasa-quarteirões à ficção científica e ao fantástico. Teve uma boa continuação em 1984: Conan o Destruidor, de Richard Fleischer.
‘O Exterminador Implacável’, de James Cameron (1984)

‘Predador’, de John McTiernan (1987)

Na base deste filme está uma excelente ideia de ficção científica. Algures na selva de um país sul-americano, um grupo de comandos americanos que foi enviado numa missão secreta, vê-se perante um extraterrestre que visita planetas da galáxia para caçar a espécie dominante em cada um deles. Schwarzenneger personifica, com autoridade e poucas falas, o comandante do grupo, e vai usar os músculos mas também a cabeça para proteger os que o acompanham, manter-se vivo e tentar destruir um inimigo que além da força, tem uma tecnologia que lhe permite tornar-se invisível.
‘Gémeos’, de Ivan Reitman (1988)

‘Exterminador Implacável 2: O Dia do Julgamento’, de James Cameron (1991)

‘O Último Grande Herói’, de John McTiernan (1993)

Arnold Schwarzenegger interpreta um herói de acção chamado Jack Slater nesta fita que foi, injustamente, um fracasso comercial e de crítica, mas que acabou por ganhar estatuto de culto. O Último Grande Herói é uma enorme e elaborada sátira às superproduções de acção graças às quais Schwarzenegger se transformou numa estrela, e o actor assume cúmplice e gostosamente essa dimensão paródica quer do formato, quer da sua própria imagem cinematográfica, aproveitando para exercitar o sentido de humor.
‘A Verdade da Mentira’, de James Cameron (1994)

‘Maggie’, de Henry Hobson (2015)

Eis um filme de zombies que muito pouca gente viu e que é no entanto um dos melhores de todos os que até hoje foram feitos, anti-espectacular, sombrio e invulgarmente dramático. Em Maggie, Schwarzenegger é um fazendeiro viúvo que vive com a filha adolescente (Abigail Breslin), que procura proteger a todo o custo da contaminação. Quando a jovem é infectada, o pai recusa-se a separar-se dela ou a matá-la. Arnie tem uma das interpretações mais impressionantes da sua vida, toda em sugestão e contenção, de um peso emocional raríssimo na sua filmografia.
Os melhores filmes de...
Robert Rodriguez
Filho de mexicanos, mas nascido e criado no Texas, Robert Rodriguez é uma figura de culto de um certo cinema americano. O mundo descobriu-o no início dos anos 90, quando filmou El Mariachi, e de então para cá dividiu o seu tempo entre violentas homenagens ao cinema de série B com aspirações hollywoodescas, adaptações de banda desenhada e até aventuras para toda a família.
Spike Lee
Apesar do engajamento político de Spike Lee e da estridência da sua expressão cinematográfica, o seu mais recente filme, BlacKkKlansman: O Infiltrado, acaba por ser bastante moderado. É também uma obra menor do realizador, sem a tensão nem a pertinência de películas como Não Dês Bronca, de 1989, ou A Última Hora, de 2002, entre outros marcos da sua obra. Recordamos os melhores filmes do cineasta americano.
Steven Spielberg
Talentoso, sem dúvida, mas carente de densidade artística, disse dele a famosa crítica de cinema Pauline Kael. E se, por um tempo, Steven Spielberg não ligou e se entregou de alma e coração a criar êxitos de bilheteira, verdade é que o resto da sua carreira é uma busca por essa densidade artística via abordagem aos chamados grandes temas. Sete exemplos dizem que às vezes conseguiu.