
Prepare-se para se sentir velho: era assim que víamos TV
Ainda se lembra de quando tinha de estar à hora certa em frente ao ecrã para apanhar um programa do início?
Muita coisa mudou na última década, mas uma das mais significativas no nosso dia-a-dia é a forma como vemos televisão. Prepare-se para se sentir velho, pois rebobinamos os costumes para recordar a maneira como víamos televisão há uns tempos.
Prepare-se para se sentir velho: era assim que víamos TV


O tempo não voltava atrás
A MEOBox veio salvar a vida de muita gente, principalmente daqueles que têm problemas de pontualidade e estão sempre a desejar que o tempo volte para trás. Agora, qual máquina do tempo, pode puxar a novela para trás, ver que notícia abriu o telejornal ou assistir ao tal jogo importante em diferido e tentar ignorar os alarmes do telemóvel ou os gritos do vizinho do lado. Pode até fazer uma pausa para ir buscar pipocas sem perder nenhum lance importante - coisa que nunca aconteceria no estádio. Já para não falar em passar à frente a publicidade do intervalo.


Tinha mais desculpas para se baldar a um jantar
"Desculpa, não dá para jantar hoje. Vai dar o 'Quem Quer Ser Bilionário' [filme que ganhou o Óscar precisamente há dez anos, em 2009] e também quero ver a final do 'Ídolos' [Salvador Sobral estreava-se na TV como um dos concorrentes do programa em 2009, mas não venceu nem chegou à final]". Com as gravações automáticas, tem menos desculpas para faltar a um compromisso para estar em frente à televisão. Por outro lado, é garantido que não perde nem um segundo do seu filme ou programa preferido sem ter a chatice de rebobinar cassetes.


Televisão no quarto era um luxo
Se ter TV no quarto já foi um luxo, hoje em dia pode continuar a ver TV no quarto, na casa de banho, na cozinha, mas também no metro, na escola, na praia, na esplanada ou no trabalho, enquanto finge que está a fazer outra coisa bastante importante. A MEO GO dá-lhe acesso aos seus canais de televisão em qualquer lugar, no tablet, no smartphone ou no PC.


Para ir ao Videoclube não bastava um comando
Ainda se lembra de quando ir ao videoclube não implicava apenas viajar com um comando por um menu de novidades, filmes premiados e desenhos animados? Ainda se lembra das multas que apanhou por não rebobinar cassetes ou devolver filmes que nunca chegou a ver. É verdade, os videoclubes são uma espécie rara de avistar nas cidades desde os anos 00. Em Lisboa, ainda existem três, pelo menos, entre os quais a Cineteka, em Marvila, com perto de 12.500 filmes em DVD e Blu-Ray - no MEO VideoClube são milhares de filmes à distância de um clique e uma das grandes novidades é "Bohemian Rhapsody", nomeado este ano para os Óscares. Tem também disponível o serviço "2 filmes por 5€", que permite alugar dois filmes à escolha por apenas €5/mês.
A programação, o tempo e o horóscopo estavam no teletexto
O Teletexto foi implementado na RTP1 e na RTP2 a 1 de Janeiro de 1997 e começou por ser usado para legendagem. Pouco depois era o meio mais fiável para saber a programação diária dos canais, quando era preciso levar guarda-chuva e saber quando é que Mercúrio iria estar retrógrado e não convinha tomar decisões importantes. Com o tempo, foi-se tornando mais colorido e sofisticado, ganhando anúncios, um serviço de chat e até alguns jogos.


Adoptávamos Dots
Já se sente velho?
Ou só nostálgico? Pois bem, o tempo, ao contrário do seu programa de televisão preferido, já não volta para trás. E ainda bem. Já temos o 4K, o MEO Remote, um videoclube em casa e todas as novas apps para TV que são lançadas para os fãs de filmes e séries, mas mal podemos esperar por ver o que os próximos 10 anos vão trazer.