
Sete versões de Drácula no cinema e na televisão
Aproveitando o novo 'Drácula' da Netflix, recordamos várias interpretações anteriores do vampiro criado por Bram Stoker.
O dinamarquês Claes Bang interpreta um conde Drácula entre o aterrorizador e o camp, na nova versão do clássico de Bram Stoker em exibição na Netflix. Aproveitando a deixa, recordamos outras interpretações anteriores da personagem do vampiro aristocrata, que vão do Drácula negro personificado por William Marshall nos anos 70, até às versões cómicas em que actores como David Niven, George Hamilton e Leslie Nielsen deram corpo a um vampiro mais dado às gargalhadas do que às mordidelas nos pescoços alheios. E não esquecemos, no registo de terror clássico, os papéis de Jack Palance, Louis Jourdan e Christopher Plummer.
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Sete versões de Drácula no cinema e na televisão
‘Blacula’, de William Crain (1972)

Em pleno auge do cinema de blaxploitation, apareceu esta versão negra da história de Drácula, com William Marshall no papel de um príncipe africano que é transformado em vampiro pelo próprio conde no século XVIII. Duzentos anos mais tarde, o seu caixão é transportado por dois antiquários para Los Angeles, onde Blacula acorda do seu longo sono, sedento de sangue. Teve uma continuação, Scream Blacula Scream.
‘Vampira’, de Clive Donner (1974)

‘A Vampira de Drácula’, de Dan Curtis (1974)

‘Count Dracula’, de Philip Saville (1977)

Este telefilme inglês é um dos melhores títulos de sempre sobre Drácula feitos no cinema ou na televisão, com o conde a ser interpretado pelo aristocrático Louis Jourdan com um toque de romantismo decadente. A história é bastante fiel ao livro original de Bram Stoker e a atmosfera gótica está muito bem conseguida pelo veterano realizador Philip Saville, que foi rodar ao norte de Inglaterra.
‘Amor à Primeira Dentada’, de Stan Dragoti (1979)

Nesta deliciosa comédia que ganhou estatuto de culto, George Hamilton é um conde Drácula expulso do seu castelo pelas autoridades comunistas da Roménia, que o querem transformar num ginásio estatal. O conde tem então que se instalar em Nova Iorque com o seu fiel servo Renfield, onde descobre as maravilhas do mundo moderno – incluindo os bancos de sangue.
‘Drácula: Morto mas Contente!’, de Mel Brooks (1995)

Esta foi a última realização de Mel Brooks e é uma paródia pegada ao mito do conde Drácula e aos filmes com a personagem e de vampiros em geral. Leslie Nielsen interpreta um Drácula não particularmente dotado em termos de inteligência e dado a escorregar em dejectos de morcego no seu castelo, e o próprio Mel Brooks assume o papel do professor Van Helsing.
‘Drácula 2001’, de Patrick Lussier (2000)

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