Durante alguns anos, Miguel Araújo foi um tripeiro na capital. Enquanto o alentejano António Zambujo continua a viver cá. Eis os sítios sem os quais não passam em Lisboa.
“Mesmo ao lado de minha casa havia Loucos e Sonhadores, mas já fechou. Também parava muito no Oliveira, o Quiosque do Príncipe Real. Associo aquilo a uma coisa do dia-a-dia. Utilitária, quase. Podia ir a pé, era perto da minha casa e do jardim.”
“O Bairro Alto todo. Adorava morar ali. A zona do Bairro, Chiado e Príncipe Real era por onde eu passeava. Também ia correr para o rio. Mas era mais feio, só contentores.”
“Gosto muito de um restaurante no Bairro Alto chamado Rosa da Rua. Quando vivia em Lisboa, entre 2012 e 2013, morava por cima dele e almoçava lá todos os dias. Há um buffet belíssimo. Tem o melhor cozido de lisboa. Enãosoueuqueodigo,éaTimeOut.”
“Um espaço que marcou a minha estadia em Lisboa foram os Estúdios Valentim de Carvalho, em Paço de Arcos. Estive lá nas gravações do disco do Samuel Úria. De Mendes e João Só. Gosto muito do Nélson [Carvalho] e essa malta toda. É um sítio mítico para mim, porque foram gravados lá discos históricos. A Amália, etc.”
“Adoro andar a pé. Os passeios que faço são todos na minha zona. Subo até ao Príncipe Real. Desço a Calçada do Combro até Santos. Vou até à Baixa. Desço até ao rio. Ando quilómetros a pé, e gosto muito, mas a casa de partida é sempre o Largo Camões.”
“Não costumo sair, sou muito caseirinho. Mas gosto do Mini Bar do José Avillez. É talvez o sítio onde eu vou mais para beber um copo. Durante sete anos estive no Senhor Vinho, mas não frequento casas de fado normalmente.”
“Há uma loja de roupa de homem de que eu gosto muito chamada Gardenia, na Trindade. Quando preciso de uma peça vou com um objectivo definido, e sempre que chego lá encontro. Faço a maior parte das compras online, mas vou lá para comprar calças e outras coisas que precise de experimentar.”
“Moro num sítio privilegiado, no Largo Camões. Há uma série de restaurantes que eu costumo frequentar, mas onde vou mais é ao Sinal Vermelho, porque é perto da minha casa e permite-me variar todos os dias. Tem uma boa variedade de comida portuguesa.”
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