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Taylor Swift
Photograph: TAS Rights Management

Taylor Swift, Troye Sivan e mais concertos em Lisboa em Maio

Os antigos diziam que Maio era o mês das trovoadas. Não sabemos como vai estar o tempo, mas chovem concertos em Lisboa.

Luís Filipe Rodrigues
Editado por
Luís Filipe Rodrigues
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Há muitos concertos em Maio em Lisboa, mas destaca-se um. Falamos da aguardada estreia nacional de Taylor Swift – que já devia ter acontecido em 2020, mas foi cancelada pela razão que todos sabemos. Os bilhetes esgotaram-se num abir e fechar de olhos, mas os sortudos que conseguiram garantir lugar no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, nas noites de 24 e 25 de Maio, vão poder ver a maior estrela pop da actualidade em pico de forma, a revisitar toda a sua discografia. Os restantes mortais terão de se contentar com Dave Matthews Band, Troye Sivan ou Thirty Seconds to Mars, os outros astros que se vão avistar em Lisboa ao longo deste mês.

Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana

Concertos em Lisboa em Maio

  • Música
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 5 Mai (Dom)

Desde a década de 90 que Dave Matthews e companhia limitada combinam rock com folk, jazz, bluegrass e funk, numa espécie de jam longa e descontraída (e "longa" é mesmo a palavra-chave, com alguns concertos a durarem para cima de três horas). Regressam à MEO Arena no início de Maio, à boleia do décimo álbum, Walk Around the Moon, editado no ano passado.

  • Música
  • Brasileira
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 9 Mai (Qui)

Carismática compositora e intérprete de música popular brasileira, a dar cartas desde o início deste século. Neste regresso a Portugal, Vanessa da Mata leva ao palco da MEO Arena as canções do último disco, Vem Doce, nomeado para os Grammys Latinos em 2023.

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  • Música
  • São Sebastião

Onde? Sagres Campo Pequeno
Quando? 10 Mai (Sex)

Progenitor de uma música difícil de delimitar e definir: portuguesa e global, deste tempo e do próximo, com qualquer coisa de trap e r&b, de kuduro e afro-house, de fado e kizomba, de tudo. Onze meses depois da edição do álbum Estava No Abismo Mas Dei Um Passo Em Frente, convida-nos a dançar e a marchar no Campo Pequeno.

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  • Música
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Onde? Estádio do Sport Lisboa e Benfica 
Quando? 24-25 Mai (Sex-Sáb)

A maior estrela da actualidade estreia-se em Portugal a meio de “The Eras Tour”, uma superprodução pop que se prolonga por mais de três horas, com 44 canções espraiadas por uma dezena de actos – cada um corresponde a um disco, incluindo Lover (2019), Folklore (2020), Evermore (2020) e Midnights (2022), que não chegaram a ser apresentados ao vivo por causa da pandemia. A ideia é dar uma visão panorâmica da sua carreira, das origens country à sofisticação pop, do r&b e da electrónica da década passada à indie-folk dos álbuns de 2020.

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  • Música
  • Santa Maria Maior

Onde? Coliseu dos Recreios 
Quando? 29 Mai (Qua)

Cantor, compositor e ocasional actor australiano. A poucos dias do fim de Maio apresenta, no Coliseu dos Recreios, Something to Give Each Other, o seu disco de pop electrónica e celebratória do ano passado, que lhe valeu as primeiras nomeações para os prémios Grammy.

  • Música
  • Rock e indie
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena 
Quando? 29 Mai (Qua)

Por muito sucesso que tenham, os Thirty Seconds To Mars nunca vão deixar de ser vistos como a banda de Jared Leto. Não há nada a fazer. Mas o que é certo é que o grupo de Jared e o seu irmão Shannon é tão relevante como a carreira de actor do americano. No activo desde o final dos anos 90, são um fenómeno rock com pompa poética, de guitarras épicas e melodramáticas. Tocam as canções de It's the End of the World but It's a Beautiful Day (2023) na MEO Arena.

Mais música

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Por exemplo, poemas que se queixam de como as palavras não lhes bastam para dizerem tudo o que precisam dizer, é mato. Nos textos cantados é especialmente frequente encontrar esse tipo de truque estilístico, em particular em canções que se põem a falar sobre canções de amor para, de forma mais ou menos discreta, fingirem que não são elas próprias canções de amor, bajoujas e piegas como todas as canções de amor devem ser.

  • Música

A história da música popular está recheada de versões de canções que já tinham alcançado sucesso noutra vida. Genericamente, é disso que falamos quando falamos em covers. Mas a coisa torna-se bem mais surpreendente quando o factor sucesso sai da equação – ou, melhor ainda, quando ele está virado ao contrário e descobrimos versões que triunfaram sobre originais obscuros. A lista que se segue reúne uma dúzia de covers que eclipsaram por completo as versões primitivas, mesmo em casos onde elas tinham gozado já de relativo êxito. Mas foram estas interpretações que se impuseram na memória colectiva, a ponto de a maioria de nós as tomar hoje por originais.

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  • Música

No tempo em que não havia Internet e a globalização ainda se fazia ouvir com delay, era comum uma canção fazer sucesso numa língua, sem que a maioria do público alguma vez percebesse que estava a trautear uma toada estrangeira. O caso mais frequente, como se adivinha, é o de uma canção que se celebriza em inglês apesar de ter sido composta em italiano, francês ou outra língua que não gruda bem nos ouvidos americanos. Mas não só. Por exemplo, “Les Champs Élysées”, que foi popularizada por Joe Dassin, fez o percurso contrário.

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