Panda Bear
Photograph: Ian Witchell
Photograph: Ian Witchell

Panda Bear, Feid e mais concertos em Lisboa em Março

Descubra os melhores concertos em Lisboa em Março. Destaca-se a apresentação do novo disco a solo do músico lisboeta de Animal Collective, ‘Sinister Grift’.

Luís Filipe Rodrigues
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Os dias ficam maiores, chega a Primavera, muda a hora. Em Março parece que a nossa vida começa a crescer e a agenda de concertos dá sinais disso mesmo. Eis a nossa lista, seleccionada e em actualização, dos concertos a não perder em Lisboa em Março. Desde apresentações de novos e bons álbuns de artistas portugueses, como os Marquise e Afonso Rodrigues (Sean Riley & The Slowriders), e estrangeiros a viver em Portugal, como Panda Bear, a visitas de destacados nomes internacionais como The Game ou Feid, há muito por onde escolher.

Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana

Concertos em Lisboa em Março

  • Música
  • Santa Maria Maior

Onde? Coliseu dos Recreios
Quando? 20 Mar (Qui)

O cantor e rapper colombiano também conhecido como Ferxxo vem ao Coliseu dos Recreios, à boleia do seu Ferxxocalipsis. Foi lançado no final de 2023 e nomeado este ano para o Grammy de melhor álbum de música urbana [latina], que perdeu para Las Letras Ya No Importan, de Residente.

  • Música
  • Avenida da Liberdade

Onde? Capitólio
Quando? 20 Mar (Qui)

O visionário indie e lisboeta adoptivo Panda Bear apresenta Sinister Grift, o seu primeiro registo a solo em cinco anos, numa produção da Zé dos Bois no Capitólio. O novo disco foi co-produzido por Deakin, que toca com ele em Animal Collective, e conta com a participação dos restantes elementos da visionária banda, além de Maria Reis, Cindy Lee e Rivka Ravede (Spirit of the Beehive), entre outros artistas.

+ Panda Bear: “Aproveitem cada dia. Imploro-vos”

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  • Música
  • Latina e world music
  • Avenida da Liberdade

Onde? Teatro Tivoli BBVA
Quando? 24 Mar (Seg)

Com 78 anos e uma longa carreira, iniciada ainda na década de 1970, Eliades Ochoa continua a gravar discos e a tocar ao vivo. Em Março, o cantor e guitarrista cubano que o mundo conheceu ao lado de Buena Vista Social Club vem ao Tivoli.

  • Música
  • Jazz
  • Santa Maria Maior

Onde? Coliseu dos Recreios
Quando? 26 Mar (Qua)

Saxofonista e compositor de jazz norte-americano que fez correr muita tinta após a edição do disco The Epic, a meio da década passada. Apresenta o mais recente álbum, Fearless Movement (2024), no Coliseu dos Recreios.

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  • Música
  • Avenidas Novas

Onde? 28 Mar (Sex)
Quando? Culturgest

Após uma longa carreira na televisão e no cinema independente, a britânica reinventou-se como cantora e compositora de uma folk telúrica, em carne viva. Canta os temas de The Hollow (2024) na Culturgest.

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  • Música
  • Marvila

Onde? Lisboa ao Vivo
Quando? 28 Mar (Sex)

Rapper e produtor nova-iorquino de um hip-hop abstracto e invulgar, de volta à capital a convite da ZDB, mas desta feita para um concerto no Lisboa Ao Vivo. O seu mais recente álbum, Showbiz!, acaba de ser editado como o selo da 10k.

  • Música
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Onde? 31 Mar (Seg)
Quando? Teatro Maria Matos

Após três registos a solo, o icónico guitarrista de bandas como Lulu Blind, Dead Combo ou ainda o Club Makumba, junta-se aos Fake Latinos, vulgo Alexandre Frazão (bateria), António Quintino (contrabaixo) e Helena Espvall (violoncelo).

Mais música

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Por exemplo, poemas que se queixam de como as palavras não lhes bastam para dizerem tudo o que precisam dizer, é mato. Nos textos cantados é especialmente frequente encontrar esse tipo de truque estilístico, em particular em canções que se põem a falar sobre canções de amor para, de forma mais ou menos discreta, fingirem que não são elas próprias canções de amor, bajoujas e piegas como todas as canções de amor devem ser.

  • Música

A história da música popular está recheada de versões de canções que já tinham alcançado sucesso noutra vida. Genericamente, é disso que falamos quando falamos em covers. Mas a coisa torna-se bem mais surpreendente quando o factor sucesso sai da equação – ou, melhor ainda, quando ele está virado ao contrário e descobrimos versões que triunfaram sobre originais obscuros. A lista que se segue reúne uma dúzia de covers que eclipsaram por completo as versões primitivas, mesmo em casos onde elas tinham gozado já de relativo êxito. Mas foram estas interpretações que se impuseram na memória colectiva, a ponto de a maioria de nós as tomar hoje por originais.

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  • Música

No tempo em que não havia Internet e a globalização ainda se fazia ouvir com delay, era comum uma canção fazer sucesso numa língua, sem que a maioria do público alguma vez percebesse que estava a trautear uma toada estrangeira. O caso mais frequente, como se adivinha, é o de uma canção que se celebriza em inglês apesar de ter sido composta em italiano, francês ou outra língua que não gruda bem nos ouvidos americanos. Mas não só. Por exemplo, “Les Champs Élysées”, que foi popularizada por Joe Dassin, fez o percurso contrário.

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