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Benjamin Clementine
Photograph: Courtesy the artistBenjamin Clementine

Os melhores discos internacionais de 2017

Mais um ano, mais uma remessa de grandes discos, para todos os gostos e feitios. Eis as nossas escolhas de discos internacionais de 2017

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Mais um ano, mais uma remessa de grandes discos e músicas, para todos os gostos e feitios. Da frescura rock lo-fi de Mac DeMarco ao indie rock de Thurston Moore, passando pela pop vanguardista de Benjamin Clementine ou o hip-hop de Vince Staples, Young Thug ou Kendrick Lamar.

Os melhores discos internacionais de 2017

Mac DeMarco - This Old Dog

This Old Dog é sobretudo amor, de vários géneros, embrenhado numa escrita genial, num jogo de cordas que tanto cheira a terra, húmida, a deixar pegada, como se torna aérea, num voo sem motor. É um objecto terapêutico infalível, uma psicose de felicidade.

The Magnetic Fields - 50 Song Memoir

Sim, Stephin Merritt voltou a fazê-lo. Depois de 69 Loves Songs (1999), propõe-nos 50 canções para celebrar 50 anos de vida. A receita não mudou, apurou: raízes folk, trabalho orquestral denso e variado, emoção e (auto)ironia.

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Benjamin Clementine - I Tell a Fly

Um alienígena com capacidades extraordinárias despenhou-se na Terra e em vez de empregar os seus dias a esvoaçar num fato de lycra justo e a dar luta a malfeitores, dedicou-se a fazer música como nunca se ouvira antes. Eis Benjamin Clementine.

Vince Staples - Big Fish Theory

Vince Staples é um rapper-génio, capaz de juntar as melhores rimas sobre os melhores instrumentais. Big Fish Theory parece um enredo passado na pista de dança, uma espécie de club-rap.

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Young Thug - Beautiful Thugger Girls

Não há muitos rappers como Young Thug. Se dúvidas houvesse, Beautiful Thugger Girls está aí para prová-lo. Ao longo de 14 estranhas faixas, o americano canta e rima por cima de country-rap, folk e r&b sentimentalão. E nunca se perde.

Alice Jemina - Alice Jemina

A electrónica domina, mas é sempre velada, o songwriting combina simplicidade e concisão e a voz de Lolita desta Alice é capaz de fazer perder o tino a coelhos e chapeleiros loucos.

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LCD Soundsystem - American Dream

Cinco anos após uma despedida em grande, eis que James Murphy regressa com as melhores canções para dançar ao som da nossa própria desilusão. A equação impossível de uma electrónica de vanguarda com provas dadas.

King Gizzard & The Lizard Wizard with Mild High Club - Sketches of Brunswick East

O colectivo australiano King Gizzard & The Lizard Wizard editou quatro discos em 2017. Este, com os Mild High Club, de Alex Britten, homem do jazz californiano com tendência para o rock, é uma obra de arte.

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Kendrick Lamar - DAMN.

Um disco de canções, sem as pretensões operáticas recentes. Mas que continua a colocar o hip-hop num patamar de grande arte. Entre o pesadelo de Trump e as desventuras interiores, um retrato da América.

Thurston Moore - Rock n Roll Consciousness

Thurston Moore não tem nada a provar a ninguém. E isso sente-se neste disco: seguro de si, honesto e sem temor, alimentado por décadas e décadas de rock’n’roll.

Best of 2017

Os melhores filmes de 2017
  • Cinemas

Cada final de ano, na altura dos habituais balanços, e no que ao cinema diz respeito, chegamos sempre à mesma conclusão. Começámos pouco optimistas em relação à qualidade dos filmes que íamos ver; e acabámos com a satisfação de que vimos suficientes bons filmes para elaborar uma lista com os dez melhores, e ainda ficam de fora uns quantos que também lá cabiam perfeitamente. 

  • Filmes

O ano de 2017 assistiu à estreia de vários filmes portugueses com muita qualidade. Na ficção, como Fátima, de João Canijo, São Jorge, de Marco Martins, ou Fábrica de Nada, de Pedro Pinho. E no campo do documentário, onde se destacaram Ama-San, de Cláudia Varejão, e Nos Interstícios da Realidade ou o Cinema de António de Macedo, de João Monteiro.

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  • Música

A música portuguesa vive dias bons. Com bandas e artistas a falarem a sua língua e a produzirem canções que reflectem o país e o presente. Do indie rock português das Pega Monstro e Putas Bêbadas às batidas afromecânicas de Nídia e DJ Lycox, passando pela folk lisboeta de Éme e Luís Severo, o hip-hop de Slow J e os Orelha Negra ou o fado de Camané. Estes foram os melhores discos do ano.

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