
Os melhores discos portugueses de 2017
A música portuguesa vive dias bons. Com bandas e artistas a produzirem canções que reflectem o país e o presente
Os melhores discos portugueses de 2017
1. Pega Monstro - Casa de Cima

O novo disco das Pega Monstro é um passo ao lado, sem ser em falso; é Fernando Pessoa de mãos dadas com velhinhas das Beiras numa dança eterna e descompassada; é música popular portuguesa feita por um duo de garage-rock. É tudo de bom.
2. Orelha Negra - Orelha Negra

Ao terceiro álbum homónimo, já toda a gente sabe ao que vem: uma música de raízes negras (funk, hip-hop), que se espraia infinitamente até redundar num jazz sofisticado.
3. Éme - Domingo À Tarde

4. Camané - Canta Marceneiro

5. Ermo - Lo-Fi Moda

6. Luís Severo - Luís Severo

7. Slow J - T.A.O.S.D.

8. Nídia - Nídia é Má, Nídia é Fudida
A artista anteriormente conhecida como Nídia Minaj continua a aprimorar uma música e uma estética transversais a estilos, com um toque afromecânico e laivos de funk, house, kuduro e tarraxo.
9. DJ Lycox - Sonhos & Pesadelos
Admirável álbum de estreia de um jovem prodígio que faz música de dança directa, poliglota e festiva em doses compactas, com densidade rítmica à altura da forte estrutura melódica.
10. Putas Bêbadas - Orgulho de Ex-Buds

Best of 2017
Os melhores discos internacionais de 2017
Mais um ano, mais uma remessa de grandes discos e músicas, para todos os gostos e feitios. Da frescura rock lo-fi de Mac DeMarco ao indie rock de Thurston Moore, passando pela pop vanguardista de Benjamin Clementine ou o hip-hop de Vince Staples, Young Thug ou Kendrick Lamar.
Os melhores filmes de 2017
Cada final de ano, na altura dos habituais balanços, e no que ao cinema diz respeito, chegamos sempre à mesma conclusão. Começámos pouco optimistas em relação à qualidade dos filmes que íamos ver; e acabámos com a satisfação de que vimos suficientes bons filmes para elaborar uma lista com os dez melhores, e ainda ficam de fora uns quantos que também lá cabiam perfeitamente.
Os melhores filmes portugueses de 2017
O ano de 2017 assistiu à estreia de vários filmes portugueses com muita qualidade. Na ficção, como Fátima, de João Canijo, São Jorge, de Marco Martins, ou Fábrica de Nada, de Pedro Pinho. E no campo do documentário, onde se destacaram Ama-San, de Cláudia Varejão, e Nos Interstícios da Realidade ou o Cinema de António de Macedo, de João Monteiro.