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Pega monstro
©Sara Rafael

Os melhores discos portugueses de 2017

A música portuguesa vive dias bons. Com bandas e artistas a produzirem canções que reflectem o país e o presente

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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A música portuguesa vive dias bons. Com bandas e artistas a falarem a sua língua e a produzirem canções que reflectem o país e o presente. Do indie rock português das Pega Monstro e Putas Bêbadas às batidas afromecânicas de Nídia e DJ Lycox, passando pela folk lisboeta de Éme e Luís Severo, o hip-hop de Slow J e os Orelha Negra ou o fado de Camané. Estes foram os melhores discos do ano.

Os melhores discos portugueses de 2017

1. Pega Monstro - Casa de Cima

O novo disco das Pega Monstro é um passo ao lado, sem ser em falso; é Fernando Pessoa de mãos dadas com velhinhas das Beiras numa dança eterna e descompassada; é música popular portuguesa feita por um duo de garage-rock. É tudo de bom.

2. Orelha Negra - Orelha Negra

Ao terceiro álbum homónimo, já toda a gente sabe ao que vem: uma música de raízes negras (funk, hip-hop), que se espraia infinitamente até redundar num jazz sofisticado.

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3. Éme - Domingo À Tarde

Com coragem e sinceridade, Éme canta a sua vida na Lisboa de agora e insere-se numa longa e valorosa linhagem de escritores de canções portugueses. 

4. Camané - Canta Marceneiro

É a melhor das homenagens: não imitar nada, ser apenas como Marceneiro seria. E essa coisa bela de nos fazer regressar a um país e a amores que já não são assim.

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5. Ermo - Lo-Fi Moda

Os Ermo não são uma banda como as outras. A sorver o prazer da estranheza, Lo-Fi Moda é música magnética rugida das entranhas e fruída no corpo.

6. Luís Severo - Luís Severo

Oito canções sobre o amor e a solidão, à procura de um espaço na sufocante Lisboa, com letras e melodias enxurradas do coração. Luís Severo prova que é um cantautor dos grandes.

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7. Slow J - T.A.O.S.D.

T.A.O.S.D. (The Art Of Slowing Down) é um lugar de onde não queremos sair. Mescla beats funaná com arranjos jazz, electrónica, baladas. Uma transversalidade esquizofrénica.

8. Nídia - Nídia é Má, Nídia é Fudida

A artista anteriormente conhecida como Nídia Minaj continua a aprimorar uma música e uma estética transversais a estilos, com um toque afromecânico e laivos de funk, house, kuduro e tarraxo.

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9. DJ Lycox - Sonhos & Pesadelos

Admirável álbum de estreia de um jovem prodígio que faz música de dança directa, poliglota e festiva em doses compactas, com densidade rítmica à altura da forte estrutura melódica.

10. Putas Bêbadas - Orgulho de Ex-Buds

Isto é barulho do bom. Música furiosa e tesuda, mas sincera, herdeira dos Ramones e de Alberto Pimenta, dos Butthole Surfers e de GG Allin. Sem abdicar de uma identidade própria.

Best of 2017

Os melhores filmes de 2017
  • Cinemas

Cada final de ano, na altura dos habituais balanços, e no que ao cinema diz respeito, chegamos sempre à mesma conclusão. Começámos pouco optimistas em relação à qualidade dos filmes que íamos ver; e acabámos com a satisfação de que vimos suficientes bons filmes para elaborar uma lista com os dez melhores, e ainda ficam de fora uns quantos que também lá cabiam perfeitamente. 

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  • Filmes

O ano de 2017 assistiu à estreia de vários filmes portugueses com muita qualidade. Na ficção, como Fátima, de João Canijo, São Jorge, de Marco Martins, ou Fábrica de Nada, de Pedro Pinho. E no campo do documentário, onde se destacaram Ama-San, de Cláudia Varejão, e Nos Interstícios da Realidade ou o Cinema de António de Macedo, de João Monteiro.

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