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Luis severo
©Francisco Severo

Quatro concertos a não perder no MIL – Lisbon International Music Network

Com mais de 60 concertos, concentrados em basicamente duas noites (já para não falar nas conferências), é impossível ver tudo o que o MIL tem para nos mostrar.

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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É uma espécie de South by Southwest lisboeta. Ou um Web Summit musical. Ou, citando fonte da organização, “um Eurosonic à portuguesa”. Há música para todos os gostos, mas quem perder estes quatro é capaz de se arrepender.

Quatro concertos a não perder no MIL

  • Noite
  • Cais do Sodré

Técnica e liricamente, hoje, poucos portugueses no rap game se comparam a Nerve, rapper com um leque referencial que transcende o hip-hop, e é um monstro ao vivo. No activo desde 2005, o seu currículo resume-se até agora a dois álbuns (Eu Não Das Palavras Troco A Ordem, de 2008, e ‘Trabalho & Conhaque’ ou ‘A Vida Não Presta & Ninguém Merece a Tua Confiança’, de 2015), uma mixtape, um EP e uma compilação de Palha, Paus e Pérolas, mas deve lançar ainda este ano um novo EP, Auto-Sabotagem, que a julgar pelo que veio antes e por “Chibo”, a mais recente amostra, só pode ser bom.

Qui 22.30, 25€ (todos os concertos).

  • Noite
  • Cais do Sodré

Vocalista das bandas dinamarquesas Efterklang e Liima e lisboeta adoptivo, Casper Clausen apresenta-se a solo como Captain Casablancas. Sozinho, em concerto, limita-se a lançar as faixas no computador enquanto vai cantando por cima – uma abordagem que tem tanto de honesto como de despojado.

Qui 23.45, 25€ (todos os concertos).

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  • Bares
  • Bares
  • Cais do Sodré

O artista anteriormente conhecido como Cão da Morte continua a crescer, a limpar o som, a caminhar rumo à pop e a uma maior aceitação comercial. Está cada vez mais longe do seu passado indie, no fundo. Não só nos discos que lança em seu nome como nas canções que escreve para outros. O mais recente compêndio de originais, homónimo, saiu no ano passado e é um bom exemplo disso, com as suas canções pop-rock enfeitadas, gravadas e pensadas para banda. Ainda assim, para quem tem saudades do som mais cru dos primeiros álbuns, perto do fim do ano lançou pianinho, gravado ao vivo e mais despojado.

Sex 21.15, 25€ (todos os concertos)

  • 3/5 estrelas
  • Noite
  • Cais do Sodré

Na tradição do melhor punk rock, as canções dos noruegueses Dark Times não exigem muito do nosso tempo – apenas dois ou três minutos de cada vez – mas merecem cada segundo que lhes pudermos dar. E são generosos ao ponto de virem a Lisboa no dia em que lançam o segundo álbum, Tell Me What I Need. Música viva e enérgica. Com nervo. à Europa.

Sex 23.45, 25€ (todos os concertos).

Outras canções

  • Música

Com o Inverno já no retrovisor, há muita música para ver e ouvir ao vivo, nas principais salas da cidade. De Aldina Duarte, que leva Quando Se Ama Loucamente ao CCB, aos Arcade Fire, que vão tocar Everything Now no Campo Pequeno, passando pelos Thirty Seconds To Mars, cujo nome não começa por "A" mas que também vão ao Campo Pequeno. Para já nem falar do festival MIL, com dezenas de concertos em várias salas do Cais do Sodré.

  • Noite

A noite lisboeta é uma coisa cada vez mais composta, com tanto de pop como de independente. Dá para todos e para as sonoridades e ambientes que mais se adequam ao seu gosto. Esta semana sugerimos nove festas, de vários estilos, que não pode perder. Sendo que, claro, não vai conseguir ir a todas. Se conseguir, damos-lhe uma taça. 

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