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A 13 de Maio, na OPTO SIC, estreia minissérie sobre a Irmã Lúcia

‘Irmã Lúcia, a Guardiã do Segredo’ chega ao serviço de streaming da SIC, na data em que se assinalam as aparições de Fátima. A banda sonora é de Rodrigo Leão.

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
Jornalista
Márcia Breia
©Armanda ClaroMárcia Breia, em 'Irmã Lúcia, a Guardiã do Segredo'
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Passados mais de 100 anos, as aparições de Fátima são, para muitos, uma história difícil de acreditar. Mas seja delírio, manipulação ou efectivamente uma visão, a verdade é que foram três as crianças que juraram a pés juntos terem visto a Virgem Maria. A primeira aparição – do que é hoje chamado o Ciclo Mariano – aconteceu a 13 de Maio de 1917, uma data que ainda hoje é dia de peregrinação anual ao Santuário de Fátima, erguido no lugar da Cova da Iria. Aí terá Maria falado a Lúcia Santos, então com 10 anos, e aos seus primos Francisco Marto, com nove, e Jacinta Marto, com sete.

Irmã Lúcia, a Guardiã do Segredo é uma minissérie de três episódios que estreia na OPTO a 13 de Maio, e explora a vida de Lúcia, que se tornou a “guardiã do segredo” (dividido em três partes). Nesta série, acompanhamos a vida de Lúcia entre o início do século XX e a década de 80, interpretada pelas actrizes Márcia Breia, Rita Rocha Silva e Laura Seiça, aos 82, 18 e 10 anos, respectivamente. “Foi detida, submetida a cruéis interrogatórios, separada da família, impedida de estudar e cerceada do direito à própria identidade”, descreve a OPTO em comunicado. “À época, Portugal mergulhara numa conjuntura social, económica e política dramática. À austeridade da pobreza aliaram-se surtos de tifo, varíola, gripe pneumónica e a contestada participação nacional na I Grande Guerra. A República dava os primeiros passos, deixando lastro para o anticlericalismo e beliscando o poder da Igreja num país rural, analfabeto e devoto. Num primeiro momento, o relato milagroso das crianças começou por ser mal recebido por todos. Anos mais tarde, o culto foi legitimado pela Igreja e profusamente usado como arma contra a laicização de Portugal.”

A par da história de Lúcia, a minissérie introduz a personagem Madalena Albuquerque (interpretada pela Madalena Almeida), uma jovem que se cruza com Lúcia e é "um espelho invertido" da vidente. Oriunda de uma família abastada, Madalena estudou medicina, mas aos 22 anos apaixona-se por Francisco (José Condessa), um amor não aprovado por Eduardo (Joaquim Horta), o conservador pai de Madalena, uma vez que Francisco tem uma condição social menos privilegiada. Vítima de uma depressão, Madalena encontra refúgio no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, onde é recebida pela tia Rosário (Margarida Marinho), a Madre Superiora das carmelitas descalças, onde residiu Lúcia.

Madalena Almeida
©Armanda ClaroMadalena Almeida, em 'Irmã Lúcia, a Guardiã do Segredo'

Realizada por Jorge Paixão da Costa (Soldado Milhões) e com argumento assinado por Manuel Arouca (Jacinta), Raquel Palermo (A Espia) e Vera Sacramento (Marco Paulo), a acção é acompanhada por uma banda sonora da autoria de Rodrigo Leão. O elenco inclui ainda a participação dos actores Adriano Carvalho, Lourenço Ortigão, Cláudia Vieira, Maria João Falcão, Carla Chambel, Paula Lobo Antunes, Guilherme Filipe, Isabela Valadeiro, Raquel Sampaio ou Inês Faria, numa co-produção com a Coral, produtora audiovisual dedicada ao mercado ibérico, que para a OPTO já produziu as séries A Lista, Marco Paulo e A Generala. A estreia acontece a 13 de Maio, sábado, e nas sextas-feiras seguintes estreará um novo episódio.

OPTO. Estreia a 13 de Maio (Sáb)

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