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A moda não tem paragem: há mais 300 trotinetas em Lisboa

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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A TIER é a quarta operadora de trotinetas a entrar de forma oficial em Lisboa. Somam-se mais 300 veículos às centenas já a circular na cidade.

O vereador Miguel Gaspar, detentor do pelouro da mobilidade, já tinha avisado em Novembro que há mais de dez empresas de trotinetas eléctricas interessadas em operar em Lisboa. Agora, chegou a vez da alemã TIER, já presente em sete cidades europeias, incluindo na vizinha Espanha, trazer para a capital os seus veículos.

A entrada da empresa sediada em Berlim foi possível depois da autorização do município liderado por Fernando Medina. “Estamos felizes por finalmente lançar o nosso serviço em Lisboa”, escreve em comunicado Philipp Haas, vice-presidente e responsável pela expansão da TIER. “Graças a um estreito diálogo com os municípios, podemos contribuir para a redução do tráfego no centro das cidades.”

Por enquanto já estão disponíveis 300 trotinetas eléctricas e o modelo é igual às já usadas pela Lime, a Hive e a Voi: são Segways Ninebot ES4 e atingem uma velocidade máxima de 25 km/h. “Temos a nossa própria equipa e um provedor de serviços de apoio que recolhe as trotinetas às 22.00 da noite e as coloca de volta na rua às 07.00”, acrescentou à Time Out Julia Boos, responsável pela comunicação da TIER.

A zona de cobertura está, por agora, limitada a oeste por Algés, a norte pelo eixo Benfica/Lumiar e a este pela zona de Moscavide. Há ainda zonas de exclusão, onde não é possível alugar nem estacionar uma TIER: Monsanto, Chiado, Bairro Alto, Baixa, Alfama, Mouraria e Castelo.

Para usufruir do serviço, as trotinetas são desbloqueadas – à semelhança da oferta concorrente – através de uma aplicação móvel nos sistemas operativos Android (Google) e iOS (Apple), cujo mapa permite localizar os veículos de duas rodas. Os preços praticados também não diferem: um euro para desbloquear e 15 cêntimos por cada minuto de utilização. Também será possível pausar a viagem, se quiser estacionar a trotineta só o tempo suficiente para um café ou uma ida aos correios.

As trotinetas estão claramente na moda e espera-se a chegada de pelo menos mais três empresas em 2019: a portuguesa Iomo, já a fazer testes pelas ruas de Lisboa; a norte-americana Bird; e a Wigo, startup fundada pelo argentino Martín di Stefano e pelo brasileiro Santiago Morando, que quer destacar-se dos concorrentes através de descontos nas entradas em museus e outros espaços culturais, conforme adiantaram em entrevista ao Dinheiro Vivo, em meados de Outubro.

+ Afinal não é preciso capacete para andar nem nas GIRA nem nas trotinetas

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