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A Whoosh chegou a Lisboa e trouxe consigo mais 2000 trotinetas

Lisboa tem agora mais 2000 trotinetas eléctricas espalhadas pela cidade. A Whoosh promete “estacionamento virtual” e uma escola de condução online e gratuita.

Renata Lima Lobo
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Renata Lima Lobo
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Lisboa tem mais duas mil trotinetas eléctricas, desta vez pelas mãos da Whoosh, uma multinacional tecnológica na área da micromobilidade que chega à capital portuguesa com um serviço de partilha de trotinetas eléctricas. Uma rede de parques de estacionamento virtuais por toda cidade, formação sobre as regras de condução e preços dinâmicos são algumas das características do novo serviço.

Um dos problemas dos serviços de trotinetas partilhadas é o estacionamento desregrado em cima dos passeios, muitas vezes impedindo a passagem de peões, prejudicando em particular pessoas com mobilidade condicionada. Mas segundo um comunicado enviado pela Whoosh, o seu serviço obriga a que estas trotinetas só possam ser estacionadas em locais específicos espalhados pela cidade, que descrevem como “estacionamento virtual estipulado na aplicação”, onde é identificado com o sinal “P”. A viagem só poderá ser terminada quando o utilizador chegar a um desses locais.

“Os parques de estacionamento estarão localizados a curta distância uns dos outros e cobrem, desde Alfragide e Parque das Nações, por exemplo, até ao centro da cidade, seja Arroios ou Príncipe Real”, acrescenta a empresa. Há ainda vias interditas à circulação destas trotinetas, como é o caso da Rua Augusta, uma rua pedonal, e se algum utilizador decidir arriscar, pode esperar o soar do alarme do veículo que também irá parar marcha.

Uma vez que em Portugal não existe a obrigatoriedade de conhecer o Código da Estrada para conduzir bicicletas ou trotinetas (mas é aconselhado), a Whoosh disponibiliza uma “escola de condução online”, tanto na aplicação como no site, onde qualquer pessoa pode aprender algumas regras sobre condução segura. A quem passar no teste da Whoosh é oferecido um desconto.

Não nos registámos, mas fizemos o teste sem ler a formação e passámos na mesma com resposta certa a todas as questões. Ou seja, o teste é fácil e o mini-curso não inclui informação sobre, por exemplo, sinalização, prioridades de circulação ou outras matérias relevantes do Código da Estrada. Inclui sim, informações técnicas sobre as trotinetas, regras de estacionamento, regras para subir a bordo (adultos, sóbrios e não acompanhados), vias onde podem ou não circular ou o que fazer em caso de acidente.

Quanto aos preços, a taxa de desbloqueio custa 0,50€ e um minuto de viagem 0,15€. No entanto, e à semelhança de serviços com a Uber, este poderá variar de acordo com o algoritmo dinâmico de preços – dependendo da procura, do número de scooters disponíveis, do seu nível de bateria, entre outros parâmetros”. Para os utilizadores mais regulares, está disponível um Whoosh Pass, que dispensa taxa de desbloqueio e tem duas opções: subscrição semanal por 1,49€ e mensal por 3,99€.

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