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Alterações no Martim Moniz “são boas” para a cidade, diz Medina

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Foi aceso o debate promovido pelo PCP na Assembleia Municipal de Lisboa sobre o futuro do Martim Moniz. Medina esteve presente e mostrou-se disponível para discutir a solução dada àquela praça.

“A Câmara Municipal de Lisboa está disponível para o debate e eu virei cá”, afirmou Fernando Medina na reunião  desta terça-feira da Assembleia Municipal de Lisboa (AML). O autarca respondia a uma série de intervenções feitas por deputados municipais de outras cores políticas que querem uma actuação mais transparente do município no que diz respeito às obras do Martim Moniz, que têm gerado protestos de moradores de Santa Maria Maior.

Aliás, pedidos de discussão pública do projecto estavam incluídos nas duas recomendações apresentadas nesta assembleia, uma pelo PCP e outra pelo CDS, ambas aprovadas com excepção do ponto 1 que inaugurou a proposta comunista: a suspensão da obra em curso na Praça do Martim Moniz. O único ponto rejeitado.

“Acho que este debate é importante para esclarecer quem genuinamente tem dúvidas, mas também para afastar a demagogia de quem tem tentado aproveitar todos os focos de contestação como forma de ataque à Câmara Municipal de Lisboa”, disse o presidente da autarquia.

Para Fernando Medina, não há interesse público que justifique a revogação da concessão atribuída à Moonbrigade, até porque o contrato celebrado em 2011 então pela EPUL tinha “vigência até 2022 com possibilidade de prorrogação até 2028”, sublinhando o facto de se ignorar que há um privado a operar nesta praça há sete anos. “Até agora estava tudo bem”, ironizou. “Não é claro que houvesse motivo para essa rescisão quando há a retoma dos pagamentos da renda devida”, referindo-se à dívida de 153.379 euros contraída pela NCS, a anterior concessionária, que se juntou a um bolo maior de sócios, tornando-se todos na Moonbrigade.

Medina acrescenta ainda que “as alterações apresentadas são boas para o município e para a praça face à situação que actualmente lá temos” e acredita que o futuro projecto, ainda não aprovado, apresenta “uma estrutura melhor, mais investimento, valorizando um aspecto central daquela área que é o multiculturalismo”.

Respondendo às críticas feitas à opção pelos contentores no meio da praça do Martim Moniz, avança que “há uma enorme redução da área atribuída à concessão no meio da praça”, que passa de 5200 metros quadrados para 3112 metros quadrados.

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