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Depois da exposição “Macau. 100 anos de Fotografia”, o Museu do Oriente dedica um ciclo de cinema à antiga colónia que vai desvendar a pluralidade de olhares sobre o território durante o século XX, o período do Estado Novo, até à actualidade. A mostra arranca já este domingo, dia 7, e até 18 de Fevereiro divide-se por sete sessões.
“Cinema Macau. Passado e presente” tem a curadoria da crítica de cinema Maria do Carmo Piçarra. A antiga colónia portuguesa é agora protagonista de um conjunto de filmes de realizadores contemporâneos e imagens de arquivo que contam a história da região. Vão ainda ser revelados filmes do Arquivo Nacional de Imagens em Movimento (ANIM), da RTP e do Centro de Audiovisuais do Exército (CAVE).
O ciclo começa com filmes de realizadores portugueses que reflectem o período do Estado Novo, tanto amadores (Antunes Amor) como profissionais (Ricardo Malheiro).
A mostra vai mais longe, até cineastas estrangeiros ao serviço do regime, como Miguel Spiguel e Jean Leduc.
“Cinema Macau. Passado e presente” divide-se pelas temáticas "Jóia do Oriente na propaganda do Estado Novo", "Herança Portuguesa e transição vistos pela televisão", "Personagem misteriosa na ficção cinematográfica portuguesa contemporânea", "Passado e presente documentado por jornalistas portugueses", "Histórias de Macau I", "Histórias de Macau II" e "Histórias de Macau III".
A entrada é livre mediante levantamento do bilhete no próprio dia. A programação pode ser consultada aqui.